------------------------Ministério Para As Cidades MPC 4 1 O Primeiro Apelo De Ellen White Em Favor Das Cidades E Vilas MPC 9 1 Prefácio MPC 11 1 Capítulo 1 -- Lições Das Escritüras Acerca Do Evancelismo Nas Cidades MPC 23 1 Capítulo 2 -- Uma Obra Essencíal Para Este Tempo MPC 30 1 Capítulo 3 -- Desafios Da Cídade MPC 41 1 Capítulo 4 -- E Necessário Envolvimento Total MPC 47 1 Capítulo 5 -- Uma Estratégia Para Alcançar As Cidades MPC 58 1 Capítulo 6 -- Ensinando E Capacitando Obreiros MPC 72 1 Capítulo 7 -- Métodos De Ensino E Colheita MPC 93 1 Capítulo 8 -- Trabalhando Dentro E Fora Das Cídades MPC 102 1 Capítulo 9 -- Ministério Cristocêntrico Da Saude MPC 116 1 Capítulo 10 -- Plantando Igrejas Nas Cídades MPC 125 1 Capítulo 11 -- A Obra Em Cídades Específicas MPC 152 1 Capítulo 12 -- Estudo De Caso MPC 159 2 Epílogo -- Avançar Pela Fé ------------------------O Primeiro Apelo De Ellen White Em Favor Das Cidades E Vilas MPC 4 1 As cidades e vilas constituem parte dessa vinha [de Deus]. Elas têm que ser alcançadas. Satanás buscará interpor-se e desanimar os obreiros para impedi-los de apresentar a mensagem de luz e advertência nos lugares mais importantes, assim como nos mais remotos. Empregará esforços desesperados para levar o povo a voltar-se da verdade para a falsidade. Anjos do Céu são enviados para cooperar com os esforços dos mensageiros de Deus na Terra. Os pastores devem ter coragem, e manter a fé e a esperança inabaláveis, como fez Cristo, seu Líder vital. Eles têm que se conservar humildes e contritos perante Deus (Manuscrito 1, 1874 [ver também T7, p. 34, 35]). ------------------------Prefácio MPC 9 1 O Salmo 48 costuma ser considerado o Salmo 23 dos moradores das cidades. "Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado, na cidade do nosso Deus" (v. 1). É a presença de Deus na cidade que a torna bela e imponente, "a alegria de toda a terra; [...] a cidade do grande Rei" (v. 2). O fato de Deus identificar-Se de tal modo com uma cidade terrestre deve nos alertar para, através dos olhos de Deus, enxergar o potencial das cidades de hoje. MPC 9 2 As cidades, porém, arregimentam-se frequentemente contra Deus. Esse era o tipo dominante de cidade quando a Bíblia foi escrita. Jesus, Moisés, Davi, Daniel e a maioria dos outros profetas bíblicos tiveram que lidar com as cidades, algumas das quais eram enormes, para aquela época. "Nínive era tão grande, que uma pessoa levava três dias para atravessá-la a pé" (Jn 3:3, NTLH), tendo "mais de cento e vinte mil pessoas" (Jn 4:11). Babilônia tinha 16 quilômetros de muros rodeando uma grande população e construções monumentais que incluíam uma das sete maravilhas do mundo antigo. Éfeso, do Novo Testamento, tinha iluminação pública ao longo de sua principal artéria, a famosa Arcadiane. Roma, Alexandria, Antioquia, Atenas, Corinto, Susã e Tebas estavam entre as grandes cidades dos tempos bíblicos. MPC 9 3 Paulo foi o evangelista pioneiro do cristianismo nas grandes cidades do Império Romano. Pedro, Filipe, Apolo e outros líderes cristãos também evangelizaram cidades. As pessoas acostumadas a pensar nas cidades como lugares do mal devem se lembrar de que, em visão, João viu a intenção de Deus para a humanidade claramente definida como uma cidade de incomparável glória e regozijo. MPC 9 4 Quando Jesus andou na Terra, percorria "todas as cidades e povoados", ensinando, pregando e curando. As multidões O tocavam profundamente: "Vendo Ele as multidões, compadeceu-Se delas, porque estavam [...] como ovelhas que não têm pastor" (Mt 9:35, 36). Hoje, a maior parte da população mundial mora em cidades. Importa-Se Jesus menos com essas pessoas do que Se importava com os habitantes das cidades há dois mil anos? Não é de admirar que Ellen G. White tenha recebido tantos conselhos sobre habilitar a igreja para um abrangente evangelismo e ministério urbano. Mesmo assim, suas instruções acerca do trabalho nas cidades são bem menos conhecidas do que seus apelos para moradia em ambientes mais rurais. A breve compilação Vida no Campo (1946) trouxe uma atenção bem merecida a esses apelos. MPC 10 1 Como complemento a essa coleção, o presente volume, Ministério Para as Cidades, tem o objetivo de ajudar os leitores a entender o plano de Deus para o trabalho na cidade. Preparado no escritório do Patrimônio Literário de Ellen G. White, seu material foi extraído não só de artigos, livros e folhetos de Ellen G. White, como também de suas cartas e manuscritos. Não é uma compilação exaustiva dos seus conselhos sobre as cidades, mas, como coletânea representativa, é altamente informativa. Cobre muitas áreas da instrução que Ellen White recebeu para a igreja e sua atividade em favor das cidades do mundo. Para auxiliar o leitor, são mencionados os anos das declarações incluídas neste volume. No caso de cartas e manuscritos, o número indica o ano em que foram escritos; para as outras fontes, o ano da primeira publicação nessa forma. As citações de Testemunhos Para a Igreja, volumes 1-5, refletem o ano da primeira publicação na forma de panfletos, intitulados Testemunho.…… MPC 10 2 Muitas décadas já se passaram desde que Ellen White escreveu o último dos seus conselhos. Em alguns aspectos, as condições que enfrentamos hoje diferem daquelas que ela abordou. O leitor deve ter em mente que o tempo, a localização e outros fatores precisam ser considerados ao se traçarem planos para a obra hoje. As condições podem mudar; os métodos de lidar com elas podem variar, mas os princípios por trás dos conselhos permanecem os mesmos. Esses princípios devem orientar e guiar nossos esforços no sentido de enfrentar os desafios atuais. MPC 10 3 À medida que se aproxima a segunda vinda de Cristo, as palavras de Ellen White assumem novo sentido de urgência: "O trabalho nas cidades é a obra essencial para este tempo. Quando as cidades forem trabalhadas como Deus deseja, o resultado será colocar em ação um poderoso movimento como nunca foi testemunhado" (MS, p. 304). Nossa esperança e oração é que Ministério Para as Cidades ajude os leitores a se comprometerem mais com a aplicação dos conselhos que temos recebido, e a se tornarem mais eficientes para alcançar as cidades com a mensagem de Cristo para os últimos dias. Depositários do Patrimônio Literário de Ellen G. White, Silver Spring, Maryland. ------------------------Capítulo 1 -- Lições Das Escritüras Acerca Do Evancelismo Nas Cidades (Antigo Testamento) O Mundo Antediluviano - Enoque MPC 11 1 Primeiro exemplo de evangelismo urbano - Enoque andou com Deus e, a despeito disso, não viveu no meio de qualquer cidade corrompida com todas as espécies de violência e iniquidade (Manuscrito 94, 1903; Ev, p. 78). MPC 11 2 Enoque não viveu entre os ímpios - Ele [Enoque] não estabeleceu sua residência com os ímpios. [...] Colocou a si mesmo e sua família onde a atmosfera seria a mais pura possível. De vez em quando, então, ele se dirigia aos habitantes do mundo com sua mensagem dada por Deus. [...] Depois de proclamar sua mensagem, ele sempre levava de volta consigo, a seu lugar de retiro, alguns que aceitavam a advertência (Manuscrito 42, 1900; Mar, p. 182). MPC 11 3 Os métodos de Enoque se tornarão nossos métodos - Planos sábios têm que ser idealizados, a fim de que esse trabalho seja feito com o melhor proveito possível. Mais e mais, à medida que aumenta a impiedade nas grandes cidades, teremos que trabalhar nelas a partir de centros avançados. Foi desse modo que Enoque trabalhou nos dias anteriores ao dilúvio, quando a maldade era abundante em cada comunidade populosa, e quando a violência imperava naquela terra (RH, 27 de setembro de 1906). Sodoma MPC 11 4 O amor pelas pessoas motivou a oração de Abraão - Embora Ló tivesse se tornado morador em Sodoma, não participava da iniquidade de seus habitantes. Abraão julgava que naquela populosa cidade deveria haver outros adoradores do verdadeiro Deus. E, em vista disso, rogou ele: "Longe de Ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; [...] longe de Ti seja. Não faria justiça o Juiz de toda a Terra?" (Gn 18:25). Abraão não pediu simplesmente uma vez, mas muitas vezes. Tornandose mais ousado, ao serem satisfeitos seus pedidos, continuou até ter certeza de que, se mesmo dez pessoas justas pudessem achar-se nela, a cidade seria poupada. MPC 12 1 O amor pelas pessoas que pereciam inspirava a oração de Abraão. Ao mesmo tempo em que lhe repugnavam os pecados daquela cidade corrupta, desejava que os pecadores pudessem ser salvos. Seu profundo interesse por Sodoma mostra a ansiedade que devemos experimentar pelos impenitentes. Devemos alimentar ódio ao pecado, mas piedade e amor para com o pecador. Ao nosso redor existem pessoas que são levadas à ruína inevitavelmente e de forma tão terrível como aquela que recaiu sobre Sodoma. A cada dia o tempo de graça de alguém se encerra. A cada momento alguns passam para além do alcance da misericórdia. E onde estão as vozes de aviso e súplica, mandando o pecador fugir dessa condenação terrível? Onde estão as mãos estendidas para o fazer retroceder do caminho da morte? Onde estão os que com humildade e fé perseverante intercedem junto a Deus por ele? (PP, p. 139, 140 [1890]). MPC 12 2 Os cristãos podem exercer grande impacto sobre as cidades - Se é certo que Deus, por amor de dez justos, teria poupado Sodoma, qual não seria a influência para o bem, produzida em resultado da fidelidade do povo de Deus, se cada um dos que professam o nome de Cristo se achasse também revestido de Sua Justiça? (ST, 2 de maio de 1895; LC, p. 104). Nínive MPC 12 3 Muitos responderão ao chamado de Deus - Embora ímpia como havia se tornado, Nínive não estava inteiramente entregue ao mal. Aquele que "está vendo a todos os filhos dos homens" (Sl 33:13), e "descobre todas as coisas preciosas" (Jó 28:10), viu na cidade muitos que estavam procurando alguma coisa melhor e mais alta, os quais, se lhes fosse dada oportunidade para conhecer o Deus vivo, afastariam de si as más obras, e O adorariam. E assim, em Sua sabedoria, Deus Se revelou a eles de maneira inconfundível, a fim de levá-los, se possível, ao arrependimento. MPC 12 4 O instrumento escolhido para essa obra foi o profeta Jonas, filho de Amitai. A ele veio a palavra do Senhor: "Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até Mim" (Jn 1:1, 2). [...] MPC 13 1 Entrando na cidade, Jonas começou a pregar "contra ela" a mensagem: "Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida" (Jn 3:4). De rua em rua ia ele fazendo soar a nota de advertência. MPC 13 2 A mensagem não foi em vão. O clamor que soava através das ruas da ímpia cidade ia passando de lábio em lábio, até que todos os habitantes tivessem ouvido o assustador anúncio. O Espírito de Deus imprimiu a mensagem em cada coração, e levou multidões a tremerem por causa de seus pecados, e a se arrependerem em profunda humilhação (PR, p. 265, 266, 270 [1917]). Jerusalém - Reavivamento Promovido Pelo Rei Josias MPC 13 3 O impacto dos líderes não deve ser subestimado - O rei [Josias] devia deixar com Deus os eventos do futuro; ele não poderia alterar os eternos decretos de Jeová. Mas ao anunciar os juízos retributivos do Céu, o Senhor não reteve a oportunidade para arrependimento e reforma; e Josias, discernindo nisso uma boa disposição da parte de Deus para temperar Seus juízos com misericórdia, determinou fazer tudo que estivesse em seu poder para executar decididas reformas. Imediatamente Ele organizou uma grande convocação, para a qual foram convidados os anciãos e magistrados de Jerusalém e de Judá, juntamente com o povo comum. Estes, com os sacerdotes e levitas, se juntaram ao rei no pátio do templo. MPC 13 4 A esta vasta assembleia, o próprio rei leu "aos ouvidos deles todas as palavras do livro do concerto, que se achou na casa do Senhor" (2Rs 23:2). O leitor real estava profundamente comovido, e apresentou sua mensagem com o toque de um coração quebrantado. Seus ouvintes ficaram profundamente tocados. A intensidade de sentimento revelada no rosto do rei, a solenidade da mensagem em si, a advertência de iminente juízo - tudo isso teve o seu efeito, e muitos se determinaram a se unir ao rei em busca de perdão. MPC 13 5 Josias propôs agora que os mais elevados em autoridade se unissem ao povo num solene concerto perante Deus de que cooperariam uns com os outros num esforço para instituir decididas mudanças. "E o rei se pôs junto à coluna, e fez o concerto perante o Senhor, para andarem com o Senhor, e guardarem os Seus mandamentos, e os Seus testemunhos, e os Seus estatutos, com todo o coração, e com toda a alma, confirmando as palavras deste concerto, que estavam escritas naquele livro." A resposta foi mais generosa do que o rei ousara esperar. "Todo o povo esteve por este concerto" (v. 3). MPC 13 6 Na reforma que se seguiu, o rei voltou sua atenção para a destruição de todo vestígio de idolatria [...]. Por tanto tempo haviam os habitantes da Terra seguido os costumes das nações ao redor pelo ajoelhar-se perante imagens de madeira e pedra, que parecia estar quase além do poder do homem remover cada traço desses males. Mas Josias perseverou em seus esforços por purificar a terra. Enfrentou com dureza a idolatria, fazendo matar a "todos os sacerdotes dos altos"; "e também os adivinhos, e os feiticeiros, e os terafins, e os ídolos, e todas as abominações que se viam na terra de Judá e em Jerusalém, os extirpou Josias, para confirmar as palavras da lei, que estavam escritas no livro que o sacerdote Hilquias achara na casa do Senhor" (v. 20, 24) (PR, p. 400, 401 [1917]). (Novo Testamento) A Carta Magna Da Missão De Cristo MPC 14 1 Ir ao povo - A comissão evangélica é a Carta Magna missionária do reino de Cristo. Os discípulos deviam trabalhar fervorosamente pelas pessoas, dando a todas o convite de misericórdia. Não deviam esperar que o povo viesse a eles; deviam eles ir ao povo com sua mensagem (AA, p. 28 [1911]). MPC 14 2 O ministério terrestre de Cristo ilustrou a comissão evangélica - Aquele que é a luz e a vida do evangelho tornou-Se carne e habitou entre nós. Solidário com a humanidade, Ele alimentou os famintos, curou os enfermos e andou por todas as cidades daquela terra fazendo o bem aos homens. Todas as nossas obras devem ser realizadas em Cristo. Tornando-se participantes de Sua natureza, Seus seguidores devem fazer as obras dEle. O ministério de Cristo em favor das pessoas foi a interpretação de Sua grande comissão aos discípulos: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura" (Mc 16:15) (Manuscrito 1, 1908; MR5, p. 213, 214). Jesus, O Mestre Por Excelência MPC 14 3 Jesus ensinou pelo exemplo - Era pelo contato pessoal e relacionamento que Jesus preparava os discípulos. Ensinava-os, às vezes, sentado entre eles na encosta da montanha; outras vezes, às margens do lago, ou caminhando em sua companhia, revelava-lhes os mistérios do reino de Deus. Não pregava, como fazem as pessoas hoje em dia. Sempre que os corações se achassem abertos para receber a divina mensagem, expunha as verdades do caminho da salvação. Não ordenava a Seus discípulos que fizessem isso ou aquilo, mas dizia: "Segue-Me." Nas jornadas através de campos e cidades, levava-os consigo, para que vissem como ensinava o povo. Vinculava-lhes os interesses aos Seus, e eles se Lhe uniam na obra (DTN, p. 152 [1898]). MPC 15 1 Jesus Se comunicava com aqueles a quem servia - Durante Seu ministério terrestre, Cristo deu início à obra de derrubar o muro de separação entre judeus e gentios e pregar a salvação a toda a humanidade. Embora judeu, Se comunicava livremente com os samaritanos, anulando costumes farisaicos dos judeus com respeito a esse povo desprezado. Dormia sob seu teto, comia à mesa deles e ensinava em suas ruas (AA, p. 19 [1911]). MPC 15 2 Jesus escolheu Cafarnaum por seu potencial evangelístico - Durante Seu ministério terrestre, o Salvador aproveitou as oportunidades oferecidas pelos grandes centros de comunicação. Cafarnaum, onde Jesus ficava nos intervalos de Suas viagens de um lado para outro, se tornou conhecida como "Sua cidade". Essa cidade bem se adaptava a ser o centro do trabalho do Salvador. Localizada junto à estrada principal de Damasco a Jerusalém e ao Egito, bem como para o Mar Mediterrâneo, era uma grande via de comunicação. Gente de muitas terras atravessava a cidade, ou ali se demorava para descansar, em suas jornadas de um lado para o outro. Ali, Jesus podia encontrar pessoas de todas as nações e todas as classes sociais; ricos e poderosos, assim como pobres e humildes; Suas lições seriam levadas a outros países e para muitos lares. Desse modo, era estimulado o estudo das profecias; e as atenções se voltavam para o Salvador, e Sua missão era levada perante o mundo (T9, p. 121 [1909]). Cidades do Novo Testamento Jerusalém MPC 15 3 O evangelho deve ser proclamado em todas as circunstâncias - Cristo disse a Seus discípulos que começassem o trabalho em Jerusalém. Aquela cidade fora o cenário de Seu incrível sacrifício pela raça humana. Lá, envolto nas vestes da humanidade, andara e falara com os homens, e poucos discerniram quão próximo da Terra estava o Céu. Lá Ele fora condenado e crucificado. Em Jerusalém havia muitos que, secretamente, criam que Jesus de Nazaré era o Messias, e muitos que haviam sido enganados pelos sacerdotes e príncipes. A esses o evangelho devia ser proclamado. Deviam ser chamados ao arrependimento. Devia ser esclarecida a maravilhosa verdade de que somente por meio de Cristo pode ser obtida a remissão dos pecados. E era enquanto toda a Jerusalém estava agitada pelos acontecimentos sensacionais das poucas semanas passadas que a pregação dos discípulos causaria a mais profunda impressão (AA, p. 31, 32 [1911]). MPC 16 1 Os discípulos creditaram as pessoas convertidas ao trabalho de outros - Em Jerusalém, o baluarte do judaísmo, milhares declararam abertamente sua fé em Jesus de Nazaré como o Messias. MPC 16 2 Os discípulos estavam assombrados e sobremodo jubilosos com a abundante colheita de pessoas. Eles não consideravam essa maravilhosa colheita como resultado de seus esforços; sabiam que estavam entrando no trabalho de outros homens (AA, p. 44 [1911]). Antioquia Da Síria MPC 16 3 O nome "cristão" resultou do testemunho urbano cristocêntrico - Na populosa cidade de Antioquia, [o apóstolo] Paulo encontrou um excelente campo de trabalho. Sua cultura, sabedoria e zelo exerceram poderosa influência sobre os habitantes e as pessoas que frequentavam aquela cidade de cultura; e ele se mostrou ser precisamente o auxílio de que Barnabé necessitava. Durante um ano, os dois discípulos trabalharam unidos em um ministério fiel, levando a muitos o salvador conhecimento de Jesus de Nazaré, o Redentor do mundo. MPC 16 4 Foi em Antioquia que os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos. Esse nome foi-lhes dado porque Cristo era o principal tema de sua pregação, conversação e ensino (AA, p. 156, 157 [1911]). MPC 16 5 Membros da igreja nas cidades devem se unir a outros no serviço - O exemplo dos seguidores de Cristo em Antioquia deve ser uma inspiração para todos os crentes que vivem atualmente nas grandes cidades do mundo. Embora esteja no plano de Deus que obreiros escolhidos, de consagração e talento, sejam estacionados em importantes centros de população para realizar conferências públicas, é também Seu propósito que os membros da igreja que vivem nessas cidades usem os talentos que Deus lhes deu trabalhando em favor das pessoas. Ricas bênçãos estão armazenadas para os que se entregam sem reservas ao chamado de Deus. Ao se empenharem tais obreiros na salvação de pessoas para Jesus, verificarão que muitos que jamais teriam sido alcançados de outra forma, estão prontos a responder ao esforço pessoal inteligente. MPC 16 6 A causa de Deus na Terra nestes dias está em necessidade de representantes vivos da verdade bíblica. Os ministros ordenados sozinhos não são suficientes para a tarefa de advertir as grandes cidades. Deus está chamando não somente pastores, mas também médicos, enfermeiros, colportores, obreiros bíblicos e outros consagrados membros da igreja, possuidores de diferentes talentos, que tenham o conhecimento da Palavra de Deus e possuam o poder de Sua graça, para que considerem as necessidades das cidades não advertidas. O tempo está passando rapidamente, e muito resta a ser feito. Todos os meios devem ser postos em operação, para que as oportunidades atuais sejam sabiamente aproveitadas (AA, p. 158, 159 [1911]). Igrejas Organizadas Em Cidades No Centro Da Ásia Menor MPC 17 1 O estabelecimento de igrejas fortalece os membros novos - No dia seguinte ao apedrejamento de Paulo, os apóstolos partiram para Derbe, onde seu trabalho foi abençoado e muitas pessoas foram levadas a aceitar Cristo como o Salvador. Mas, "tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos", nem Paulo nem Barnabé estavam dispostos a iniciar trabalho em outra parte sem confirmar a fé dos conversos que eram forçados a deixar sozinhos por algum tempo, nos lugares onde tinham recentemente trabalhado. E assim, sem temor diante dos perigos, "voltaram para Listra, e Icônio, e Antioquia, confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé" (At 14:21, 22). Muitos haviam aceito as alegres novas do evangelho e expuseram-se à vergonha e à oposição. A esses procurou o apóstolo firmar na fé, para que a obra pudesse subsistir. MPC 17 2 Como importante fator no crescimento espiritual dos novos conversos, os apóstolos tiveram o cuidado de cercá-los com a salvaguarda da ordem evangélica. As igrejas eram devidamente organizadas em todos os lugares da Licaônia e da Pisídia onde houvesse crentes. Eram indicados oficiais para cada igreja, e ordem e sistema próprios eram estabelecidos para que se conduzissem todas as atividades pertinentes ao bem-estar espiritual dos crentes (AA, p. 185 [1911]). Tessalônica MPC 17 3 Paulo ensinou verdades baseadas na Escritura - Ao proclamar Paulo, com zelo santo, o evangelho na sinagoga de Tessalônica, uma torrente de luz se derramou sobre o verdadeiro significado dos ritos e cerimônias que se relacionavam com o serviço do tabernáculo. Conduziu ele a mente de seus ouvintes para além do cerimonial terrestre e do ministério de Cristo no santuário celestial, até o tempo em que, tendo completado Seu trabalho de intercessão, Ele deverá voltar, com poder e grande glória, para estabelecer Seu reino na Terra. Paulo cria na segunda vinda de Cristo; apresentou as verdades relacionadas a esse evento com tanta clareza e ênfase que produziu na mente de muitos dos ouvintes uma impressão que nunca mais se apagou. MPC 17 4 Por três sábados sucessivos Paulo pregou aos tessalonicenses, discutindo com eles sobre as Escrituras referentes à vida, morte, ressurreição, obra intercessória e glória futura de Cristo, "o Cordeiro morto desde a fundação do mundo" (Ap 13:8). Ele exaltava a Cristo, de cujo ministério a compreensão exata é a chave que abre as Escrituras do Antigo Testamento, dando acesso a seus ricos tesouros. MPC 18 1 Ao serem as verdades do evangelho assim proclamadas em Tessalônica com forte poder, foi atraída a atenção de grandes congregações. "E alguns deles creram, e ajuntaram-se com Paulo e Silas; e também uma grande multidão de gregos religiosos, e não poucas mulheres principais" (At 17:4) (AA, p. 228, 229 [1911]). Atenas MPC 18 2 Os descrentes não devem ser passados por alto - Enquanto esperava por Silas e Timóteo, Paulo não ficou ocioso. "Disputava na sinagoga com os judeus e religiosos, e todos os dias na praça com os que se apresentavam" (At 17:17). Mas a sua principal obra em Atenas era levar as boas-novas de salvação aos que não tinham clara concepção de Deus e de Seu propósito em favor da raça caída. O apóstolo logo havia de enfrentar o paganismo em sua forma mais sutil e sedutora (AA, p. 234, 235 [1911]). MPC 18 3 Evangelizar os sábios e cultos - [Os principais filósofos locais] conduziram [Paulo] ao Areópago. Esse era um dos locais mais sagrados de toda a Atenas, e suas evocações e reminiscências eram tais que o faziam ser considerado com uma supersticiosa reverência que, na mente de alguns, chegava ao terror. Era nesse local que os assuntos relacionados com a religião eram muitas vezes considerados cuidadosamente por homens que funcionavam como juízes finais em todas as questões mais importantes, tanto morais como civis. MPC 18 4 Ali, afastado do ruído e da agitação das ruas apinhadas e do tumulto da discussão promíscua 1, o apóstolo podia ser ouvido sem interrupção. Ao seu redor reuniram-se poetas, artistas, e filósofos - intelectuais e sábios de Atenas, que a ele assim se dirigiram: "Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de que falas? Pois coisas estranhas nos trazes aos ouvidos; queremos pois saber o que vem a ser isto" (At 17:19, 20) (AA, p. 236 [1911]). MPC 18 5 Paulo usou a cultura local para causar impacto com sua mensagem - Com a mão estendida em direção ao templo cheio de ídolos, Paulo esvaziou seu coração e expôs a falácia da religião dos atenienses. Os mais sábios dentre seus ouvintes ficaram admirados ao atentarem para a argumentação dele. Mostrou estar familiarizado com suas obras de arte, literatura e religião. Apontando para o estatuário e ídolos deles, declarou que Deus não pode ser assemelhado a formas de imaginação humana. Aquelas imagens esculpidas não podiam, mesmo da maneira mais pálida, representar a glória de Jeová. Ele os fez pensar no fato de que aquelas imagens não tinham vida, mas eram controladas pelo poder humano, movendo-se apenas quando as mãos dos homens as moviam, de maneira que os adoradores eram em tudo superiores ao objeto adorado. MPC 19 1 Paulo levou a mente de seus ouvintes idólatras para além dos limites de sua falsa religião, a uma visão certa da Divindade a que eles denominaram "Deus desconhecido" (AA, p. 237 [1911]). Corinto MPC 19 2 Mudar os métodos, se os resultados forem pequenos - Durante o primeiro século da era cristã, Corinto foi uma das principais cidades, não somente da Grécia, mas do mundo. Gregos, judeus e romanos, juntamente com viajantes de todas as terras, aglomeravam nas suas ruas, intensamente entregues às atividades e aos prazeres. Grande centro comercial, situado com fácil acesso a todas as partes do império romano, era um importante lugar para o estabelecimento de monumentos para Deus e Sua verdade. MPC 19 3 Entre os judeus que haviam fixado residência em Corinto, achavam-se Áquila e Priscila, que se distinguiram posteriormente como zelosos obreiros de Cristo. Vindo a conhecer o caráter dessas pessoas, Paulo "ficou com eles" (At 18:3). MPC 19 4 Logo no princípio de seu trabalho nesse ponto de sua viagem, Paulo viu de todos os lados sérios obstáculos ao progresso de sua obra. A cidade estava quase inteiramente entregue à idolatria. Vênus era a deidade favorita; e com a adoração de Vênus estavam relacionados muitos ritos e cerimônias degradantes. Os coríntios tinham-se tornado notáveis, mesmo entre os pagãos, por sua grosseira imoralidade. Parecia que sua preocupação ou cuidado não ia além dos prazeres e passatempos do momento. MPC 19 5 Em sua pregação do evangelho em Corinto, o apóstolo seguiu um sistema diferente do que assinalara seu trabalho em Atenas. Neste lugar, procurara ele adaptar seu estilo ao caráter de seu auditório; confrontara lógica com lógica, respondera à ciência com ciência, à filosofia com filosofia. Considerando o tempo assim gasto, e concluindo que seu ensino em Atenas fora pouco produtivo, decidiu seguir outro plano de trabalho em Corinto, nos seus esforços para atrair a atenção dos descuidados e indiferentes. Decidira evitar discussões e argumentos elaborados e nada se propor a saber entre os coríntios, "senão a Jesus Cristo, e Este crucificado". Estava disposto a pregar-lhes, não com "palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder" (1Co 2:2, 4). MPC 20 1 Jesus, a quem Paulo estava prestes a apresentar perante os gregos em Corinto como o Cristo, era um judeu de origem humilde, criado em uma cidade conhecida por sua perversidade. Havia sido rejeitado por Sua nação, sendo afinal crucificado como malfeitor. Os gregos acreditavam na necessidade do reerguimento da raça humana, mas consideravam o estudo da filosofia e da ciência como o único meio de atingir a verdadeira elevação e honra. Poderia Paulo levá-los a crer que a fé no poder desse obscuro Judeu elevaria e enobreceria cada faculdade do ser? MPC 20 2 Para o entendimento de multidões que vivem no presente, a cruz do Calvário está cercada de sagradas recordações. Santas associações estão relacionadas com as cenas da crucifixão. Mas, nos dias de Paulo, a cruz era olhada com sentimentos de repulsa e horror. Exaltar como o Salvador da humanidade Aquele que havia encontrado a morte sobre a cruz poderia naturalmente despertar o ridículo e a oposição. MPC 20 3 Paulo bem sabia como sua mensagem seria considerada tanto pelos judeus como pelos gregos de Corinto. "Nós pregamos a Cristo crucificado", admitiu ele, "que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos" (1Co 1:23). Entre seus ouvintes judeus havia muitos que ficariam irados com a mensagem que ele estava para proclamar. Na avaliação dos gregos, suas palavras seriam absurda loucura. Ele seria considerado como um débil mental ao tentar mostrar como a cruz poderia ter qualquer relação com o reerguimento da raça ou a salvação da humanidade (AA, p. 243-245 [1911]). MPC 20 4 O humano deve se esconder por trás do divino - Os esforços do apóstolo [Paulo] não estavam restringidos à pregação pública; muitos havia que não poderiam ser alcançados dessa maneira. Ele gastou muito tempo no trabalho de casa em casa, prevalecendo-se assim das relações familiares 2 do círculo doméstico. Visitava os enfermos e tristes, confortava os aflitos, animava os oprimidos. Em tudo o que dizia e fazia engrandecia o nome de Jesus. Trabalhava assim "em fraqueza, e em temor, e em grande tremor" (1Co 2:3). Ele tremia ao pensamento de que seus ensinos pudessem revelar mais o humano que o divino (AA, p. 250 [1911]). MPC 20 5 Os mais imorais podem se tornar monumentos da grandeza de Deus - Os esforços de Paulo em Corinto não ficaram sem fruto. Muitos abandonaram a adoração dos ídolos para servirem ao Deus vivo, e uma grande igreja se alistou sob a bandeira de Cristo. Alguns foram salvos dentre os mais devassos gentios e tornaram-se monumentos da misericórdia de Deus e da eficácia do sangue de Cristo para limpar do pecado (AA, p. 252 [1911]). Éfeso MPC 21 1 Mudar de local, se a oposição se torna forte - Conforme seu costume, Paulo iniciou sua obra em Éfeso pregando na sinagoga dos judeus. Aí continuou trabalhando por três meses, "disputando e persuadindo-os acerca do reino de Deus". A princípio encontrou recepção favorável; mas como nos outros campos, logo surgiu violenta oposição. "Mas, como alguns deles se endurecessem e não obedecessem, falando mal do Caminho perante a multidão" (At 19:8, 9), e como persistissem em sua rejeição do evangelho, o apóstolo cessou de pregar na sinagoga. MPC 21 2 O Espírito de Deus operara em Paulo e, por meio dele, em seus labores em favor de seus compatriotas. Suficiente prova fora apresentada para convencer a todos os que sinceramente desejassem conhecer a verdade (AA, p. 285 [1911]). Roma MPC 21 3 Igrejas existentes devem plantar novas igrejas - Ver a fé cristã firmemente estabelecida no grande centro do mundo conhecido, era uma de suas [de Paulo] mais caras esperanças e estava entre seus mais acalentados planos. Uma igreja já havia sido estabelecida em Roma, e o apóstolo desejava conseguir a cooperação dos crentes dali na obra a ser promovida na Itália e em outros países. A fim de preparar o caminho para os seus trabalhos entre esses irmãos, como ainda eram estranhos, enviou-lhes uma carta, anunciando seu intento de visitar Roma e sua esperança de plantar o estandarte da cruz na Espanha (Sketches From the Life of Paul, p. 187 [1883]; AA, p. 373 [1911]). MPC 21 4 Paulo, o prisioneiro, ainda testemunhava - Roma era nessa ocasião a metrópole do mundo. Os arrogantes Césares estavam dando leis a quase todas as nações da Terra. Reis e cortesãos não tomavam conhecimento do humilde Nazareno ou O consideravam com ódio e desprezo. E, contudo, em menos de dois anos o evangelho teve acesso da modesta casa do prisioneiro aos recintos imperiais. Paulo estava em cadeias como um malfeitor, mas "a Palavra de Deus não está presa" (2Tm 2:9) (AA, p. 461, 462 [1911]). MPC 22 1 Autoridades podem incrementar as possibilidades evangelísticas - Pelo favorecimento daqueles que tinham Paulo sob sua guarda, foi a este permitido morar em uma casa cômoda, onde podia encontrar-se livremente com seus amigos e também apresentar diariamente a verdade aos que o iam ouvir. Assim, durante dois anos continuou seus esforços, "pregando o reino de Deus, e ensinando com toda a liberdade as coisas pertencentes ao Senhor Jesus Cristo, sem impedimento algum" (At 28:31) (AA, p. 453 [1911]). MPC 22 2 Os conversos em posições de responsabilidade podem testemunhar onde se encontram - Não somente houve conversos ganhos para a verdade na casa de César, mas depois de sua conversão eles permaneceram nessa casa. Não se sentiram na liberdade de abandonar seu posto de dever por não lhes ser mais favorável o ambiente. A verdade os achara ali, e ali permaneceram testificando por sua vida e caráter mudados do poder transformador da nova fé (AA, p. 466 [1911]). ------------------------Capítulo 2 -- Uma Obra Essencíal Para Este Tempo MPC 23 1 A perspectiva de Deus deve se tornar nossa perspectiva - Bom seria se pudéssemos ver as necessidades dessas cidades como Deus as vê! Em um momento como este, cada pessoa tem de participar. O Senhor vem, aproxima-se o fim, sim, está muito próximo! Em breve não poderemos trabalhar tão livremente quanto agora. Cenas terríveis estão perante nós e o que temos por fazer devemos fazê-lo rapidamente (T9, p. 101 [1909]). MPC 23 2 Muitos não sentem responsabilidade para com as pessoas -- As grandes cidades deveriam ter sido trabalhadas assim que as igrejas receberam a luz, porém muitos não têm sentido sobre seus ombros o peso dessa responsabilidade; e Satanás, encontrando-os susceptíveis às suas tentações, os impediu de realizar essa experiência. Deus pede que Seu povo se arrependa, se converta e retorne ao primeiro amor, o qual foi perdido em virtude do fracasso em seguir os passos do abnegado Redentor (T9, p. 140 [1909]). MPC 23 3 Muito pouca atenção dada às cidades - Contemplemos as cidades e sua necessidade do evangelho! Durante mais de vinte anos me foi lembrada a necessidade de obreiros zelosos entre as multidões que povoam as cidades. Quem se preocupa com as grandes cidades? Uns poucos apenas; quase nenhuma atenção, porém, tem sido dedicada a essa obra, em comparação com as necessidades imensas e as inúmeras oportunidades (T9, p. 97 [1909]). MPC 23 4 Obra em favor das cidades muito aquém do plano de Deus - A importância de abrirmos nosso caminho nas grandes cidades ainda é mantida diante de mim. Por El muitos anos o Senhor nos tem imposto esse dever e, contudo, vemos relativamente pouca coisa realizada em nossos grandes centros de população. Se não assumirmos esse trabalho de modo resoluto, Satanás multiplicará dificuldades que não serão vencidas facilmente. Estamos muito aquém na obra que devia ter sido feita nessas cidades há tanto tempo negligenciadas. O trabalho será agora mais difícil do que teria sido alguns anos atrás. Mas se assumirmos a tarefa em nome do Senhor, barreiras serão quebradas, e evidentes vitórias nos pertencerão (Carta 148, 1900; MS, p. 301, 302). MPC 24 1 Necessidade de oração e esforço em favor das cidades - Preocupamonos muito pouco pelos inconversos. Nunca houve um tempo em que o mundo precisasse mais de nós do que agora. Por toda parte ao nosso redor há cidades inadvertidas. Pessoas estão a perecer, e o que estamos fazendo? Precisamos sentir por elas uma responsabilidade tal como muitos de nós jamais experimentamos. [...] MPC 24 2 Mal chegamos a crer nessas verdades. Se o fizéssemos, haveria mais oração e diligência em procurar levar essas verdades aos habitantes das cidades de nossa terra. Deus nos chama agora para uma sólida obra nas cidades (Manuscrito 23, 1910). MPC 24 3 As cidades devem ser trabalhadas sem demora - A mensagem que me é ordenado dar a nosso povo neste tempo é: Evangelizem sem demora as cidades, porque o tempo é curto. O Senhor tem mantido diante de nós esse trabalho faz vinte anos ou mais. Alguma coisa tem sido feita em alguns lugares, mas poderia ser feito muito mais. Sinto o peso da responsabilidade dia e noite, porque tão pouco está sendo realizado para advertir os habitantes de nossos grandes centros populacionais, a respeito dos juízos que cairão sobre os transgressores da lei de Deus (Carta 168, 1909; MS, p. 300). MPC 24 4 A mensagem deve ser dada rapidamente - O Senhor me mostrou que há uma obra a ser feita nas cidades, a qual é raramente empreendida. Essa questão da obra nas cidades deve se tornar vital para nós. Devemos agora traçar planos para uma obra vasta e ampla. A mensagem deve ser levada rapidamente. O grande atraso em executar a instrução do Senhor acerca da obra nas cidades tem tornado mais difícil o trabalho de alcançar todas as classes. Deve-se assumir imediatamente a obra, e o Senhor chama trabalhadores consagrados que se empenhem num fervoroso esforço, segundo a luz que Ele tem dado (Carta 42, 1909; MR17, p. 37). MPC 24 5 Necessita-se de trabalhadores em toda parte - Onde quer que o povo de Deus esteja, em cidades populosas, em povoados ou entre os retirados caminhos do interior, há um campo missionário doméstico, em favor do qual a comissão do Senhor lhe impõe a responsabilidade de trabalhar. Em cada cidade ou comunidade onde os cristãos se reúnem para adorar a Deus, há homens, mulheres e crianças a serem trazidos para o redil. Muitos nunca ouviram uma exposição da Palavra de Deus (Manuscrito 87, 1907; MR6, p. 323). MPC 25 1 A salvação deve ser oferecida aos habitantes da cidade - Sinto profunda ansiedade ao considerar as cidades que ainda não foram trabalhadas. Dia e noite está sobre mim o fardo - as cidades devem ser trabalhadas sem demora. A mensagem da verdade presente deve ser levada aos que não a ouviram. [...] MPC 25 2 Essa salvação é para os habitantes das cidades não trabalhadas. O tempo está rapidamente passando para a eternidade, e essas cidades mal foram tocadas até agora. Há um poder que o Espírito de Deus pode comunicar à verdade. Quando a luz brilha na mente, apodera-se dela uma convicção poderosa demais para ser rejeitada (Carta 150, 1909). MPC 25 3 Mensagem a ouvintes convictos - Em nossas grandes cidades, deve a mensagem avançar como uma lâmpada acesa. Deus suscitará obreiros para a Sua obra, e Seus anjos irão adiante deles. Ninguém impeça esses homens de cumprir a missão que Deus lhes confiou. Não os impeçam. Deus lhes deu sua obra. Que a mensagem seja proclamada com tanto poder que os ouvintes se convençam (RH, 30 de setembro de 1902; Ev, p. 70). MPC 25 4 Satanás se agrada porque milhares continuam em trevas - Milhares de pessoas em nossas cidades são deixadas em trevas, e Satanás está jubiloso com a demora, pois isso lhe dá oportunidade de trabalhar nesses campos com homens de influência para promover seus planos. Podemos confiar agora em que nossos homens de responsabilidade desempenhem humilde e nobremente sua parte? Que as sentinelas despertem! Que ninguém continue indiferente à situação. Deve haver completo despertamento entre os irmãos e irmãs de todas as nossas igrejas (Manuscrito 21, 1910; MS, p. 302). MPC 25 5 Ainda não testemunhados os poderosos resultados do evangelismo nas cidades - Não há mudança nas mensagens que Deus enviou no passado. O trabalho nas cidades é a obra essencial para este tempo. Quando as cidades forem trabalhadas como Deus deseja, o resultado será colocar em ação um poderoso movimento como nunca foi testemunhado. [...] MPC 25 6 Como um povo não estamos nem meio acordados para o senso de nossas necessidades e do tempo em que vivemos. Despertem as sentinelas. Nosso primeiro trabalho deve ser examinar o coração e nos reconvertermos. Não temos tempo a perder com decisões sem importância (Carta 46, 1910; MS, p. 304). Coobreiros De Cristo Nas Cidades MPC 26 1 O privilégio de ser coobreiro de Cristo - A obra de compartilhar aquilo que recebeu, definida para cada membro da igreja, torna-o um coobreiro de Deus. Por si mesmo você nada consegue realizar, mas Cristo é o grande Obreiro. É privilégio de cada ser humano que recebe a Cristo tornar-se obreiro ao lado dEle (T6, p. 449 [1900]). MPC 26 2 Chamados para trabalhar em harmonia com Cristo - "Assim como Tu me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo." O cristão professo não deve se sentar e levar uma vida sossegada, como se nada houvesse a fazer. Há uma grande obra a ser realizada, e todos os que buscam a vida eterna devem cooperar com Jesus Cristo. "Não rogo somente por estes", disse o Salvador, "mas também por aqueles que vierem a crer em Mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és Tu, ó Pai, em Mim e Eu em Ti, também sejam eles em Nós; para que o mundo creia que Tu me enviaste. Eu lhes tenho transmitido a glória que Me tens dado, para que sejam um, como Nós o somos; Eu neles, e Tu em Mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que Tu Me enviaste e os amaste, como também amaste a Mim (Jo 17:20-23)." MPC 26 3 Os ministros e o povo estão incluídos nessas palavras. Todos devem ser um, assim como Cristo era um com o Pai. Não pode haver perfeição na divisão. Aqueles que creem em Jesus Cristo serão um em seu interesse pelas pessoas que perecem fora de Cristo. O fato é que temos perdido de vista nossa responsabilidade individual, e precisamos assumi-la em nome do Senhor. Quando essa oração de Cristo for respondida em favor de Seu povo neste tempo, quando essa unidade existir entre os adventistas do sétimo dia, uma tremenda influência emanará deles sobre o mundo. Reformas ocorrerão. Primeiro em nossas fileiras, e depois naqueles em favor dos quais trabalhamos, será vista a transformação de caráter pela qual Cristo orou tão fervorosamente. [...] MPC 26 4 Meus irmãos e irmãs, estudemos para saber qual é a obra que nos cabe individualmente. Vocês têm algo a fazer por aqueles que os rodeiam e pelos que estão distantes. Não temos o direito de investir todos os nossos meios na satisfação da vida presente. Não temos o direito de gastar dólares na glorificação e condescendência própria. Os juízos de Deus que virão sobre a Terra certamente não estão distantes, e devemos estar em pé, fazendo nossa parte. Ao considerarmos o que Cristo sofreu por nós, devemos buscar chegar a uma posição de negação e sacrifício próprios, para que ajudemos na salvação das pessoas que se encontram em perigo de destruição eterna. Não temos desculpas para apresentar a Deus quanto à negligência dessa obra. MPC 27 1 Estamos nos preparando para o juízo? Estamos nos preparando para encontrar o Senhor? Há uma obra a ser feita pelos que estão longe e pelos que estão perto. Devemos entrar nas cidades, vilas e povoados que ficaram sem a mensagem de advertência para estes últimos dias. Não percebemos como estamos perto do fim da história da Terra. Não percebemos o valor das pessoas pelas quais Cristo deu Sua preciosa vida. Necessitamos vestir o manto da justiça de Cristo e trabalhar com Ele, com Seus ministros, em harmonia com todos os que verdadeiramente creem na verdade para este tempo (Manuscrito 91, 1909). MPC 27 2 Parceiros de Deus na salvação da humanidade - É a graça de Deus que nos leva a obedecer à Sua lei, a transcrição do divino caráter. É o conhecimento de Cristo Jesus que devemos cultivar ao máximo de nossa capacidade, a fim de podermos ser praticantes de Sua palavra. [...] Deixaremos Jesus contente? Causaremos alegria entre os anjos de Deus? Podemos fazê-lo ao cooperar com Deus na busca e salvação daqueles que estão perdidos. [...] Não cooperaremos com os anjos celestiais na obra de salvar a humanidade caída? (SSW, janeiro de 1896). Os Obreiros Devem Ser Encorajados MPC 27 3 Obreiros nas cidades precisam de encorajamento - Os que estão empenhados no difícil e probante trabalho das cidades devem receber todo ânimo possível. Não sejam submetidos a maldosas críticas por parte de seus irmãos. Precisamos ter cuidado dos obreiros do Senhor que estão expondo a luz da verdade aos que estão nas trevas do erro. Temos presente diante de nós uma elevada norma (Carta 168, 1909; MS, p. 309, 310). MPC 27 4 Não desanimar - Os mensageiros de Deus nas grandes cidades não devem ficar desanimados com a impiedade, a injustiça, a depravação a que são chamados a enfrentar enquanto procuram proclamar as alegres novas da salvação. O Senhor aspira a confortar cada um desses obreiros com a mesma mensagem que deu ao apóstolo Paulo na ímpia Corinto: "Não temas, mas fala, e não te cales; porque Eu sou contigo, e ninguém lançará mão de ti para te fazer mal, pois tenho muito povo nesta cidade" (At 18:9, 10). Lembrem-se, os que se empenham no ministério de salvar pessoas, que, embora haja muitos que não aceitarão o conselho de Deus em Sua Palavra, o mundo inteiro não se desviará da luz e da verdade, dos convites de um Salvador perdoador e paciente. Em cada cidade, cheia como possa estar de violência e crime, há muitos que, devidamente ensinados, aprendem a se tornar seguidores de Jesus. Milhares podem assim ser alcançados com a verdade salvadora e levados a receber Cristo como um Salvador pessoal (PR, p. 277 [1917]). MPC 28 1 Não desfazer a obra que Deus chama outros a fazer - Devemos nos educar segundo a ordem divina para não demolir, mas promover os interesses da humanidade. Os obreiros não devem se afastar. Terão que enfrentar desalentos que vêm de fora, e ninguém que alegue estar reparando a brecha na lei de Deus, edificando os antigos lugares assolados, restaurando o fundamento de muitas gerações, deve ser encontrado desfazendo a obra que Deus encarregou Seus obreiros de executar em diferentes ramos de Sua causa (ST, 3 de julho de 1893). MPC 28 2 Acautelar-se contra os que procuram desestimular o evangelismo nas cidades - Nossa pecaminosa condição de mornidão tem-se estabelecido há anos. Estamos muito atrasados no seguir a instrução dada, de entrar nas cidades e erigir monumentos para a causa da verdade presente. Por muitos anos, as instruções nos foram repetidas acerca do trabalho a ser feito nas cidades; contudo, parece haver uma letargia mortal sobre muitos ministros e o povo. Alguns poucos há que têm feito tudo em seu poder, mas o fardo dessa obra não tem sido levado ao coração do nosso povo; eles não são persuadidos a cooperar, e a pôr em ordem as coisas que restam, que estão prontas a morrer. [...] MPC 28 3 Alguns há que não aceitaram as mensagens que Deus tem enviado, e estes semearam as sementes da incredulidade, a ponto de as ervas daninhas brotarem e se multiplicarem. [...] Aqueles que atrapalharam a obra de Deus pelos últimos quinze anos não devem ser mantidos nem conservados em cargos de influência (RH, 23 de julho de 1908). MPC 28 4 A falta de estímulo e apoio desagrada a Deus - Demos graças ao Senhor por haver alguns obreiros que estão fazendo tudo quanto é possível para erguer memoriais para Deus em nossas cidades negligenciadas. Devemos nos lembrar de que é nosso dever animar esses obreiros. Deus não Se agrada da falta de valorização e de cooperação para com os fiéis obreiros que trabalham em nossas grandes cidades (Manuscrito 154, 1902; Ev, p. 42). MPC 28 5 Satanás procura desanimar os obreiros nas cidades - Ao vocês olharem para as cidades, tão cheias de iniquidade, Satanás lhes dirá que é impossível fazer-lhes algum bem. As cidades estão tristemente negligenciadas. Vocês nunca conhecerão o valor da pérola enquanto não se empenharem por encontrá-la (Manuscrito 13, 1895; MR10, p. 227). ------------------------Capítulo 3 -- Desafios Da Cídade MPC 30 1 A obra de Satanás é evidente nas cidades - Satanás está ativamente em operação em nossas cidades populosas. Sua obra é observada na confusão, na luta e discórdia entre o capital e o trabalho, bem como na hipocrisia que penetrou nas igrejas. Para que as pessoas não tenham tempo para meditação, Satanás as leva para uma rotina de frivolidades 1 e busca de prazeres, de comidas e bebidas. Enche-as da ambição de se exibirem, para que se exaltem. Passo a passo, o mundo está ficando nas condições que reinavam nos dias de Noé. Todo crime que se possa imaginar é cometido. A concupiscência da carne, a soberba dos olhos, a ostentação do egoísmo, o abuso do poder, a crueldade e a força empregados para fazer com que os homens se liguem às confederações e sindicatos - atando a si mesmos em feixes para a queima dos grandes fogos dos últimos dias -, tudo isso é operação de instrumentos satânicos. A esse círculo de crime e de loucura o ser humano chama "vida". [...] MPC 30 2 O mundo que age como se não houvesse Deus, absorto em empreendimentos egoístas, cedo sofrerá repentina destruição, e não escapará. Muitos continuam na descuidada satisfação própria, até que se tornam tão cansados da vida, que se suicidam. Danças, bebedeiras, o vício de fumar e a satisfação dos desejos sexuais levam os homens como bois para o matadouro. Satanás opera com todos os seus artifícios e com seus enganos para manter os seres humanos marchando, como cegos, para a frente, até que o Senhor Se erga de Seu lugar, para castigar os habitantes da Terra por causa de suas iniquidades, quando a Terra exporá seu sangue e não mais enterrará seus mortos. O mundo inteiro parece estar em marcha para a morte (Manuscrito 139, 1903; Ev, 26). MPC 30 3 Agentes satânicos organizam a oposição à lei de Deus - Pessoas têm se aliado para se opor aos exércitos do Senhor. Essas alianças continuarão até que Cristo deixe Seu lugar de intercessor diante do propiciatório e vista as roupas da vingança. Agentes satânicos encontram-se em todas as cidades, ocupados em organizar os grupos que se opõem à lei de Deus. Alguns que professam ser santos e outros declaradamente incrédulos filiam-se a esses partidos. Não é hora de o povo de Deus mostrar fraqueza. Não podemos deixar de ficar alerta um momento sequer (T8, p. 42 [1904]). MPC 31 1 O conflito entre o bem e o mal continuará enquanto o tempo durar - Terrível é a luta que se trava entre as forças do bem e do mal em centros importantes nos quais os mensageiros da verdade são chamados ao trabalho. "Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue", declarou Paulo, "mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século" (Ef 6:12). Até o fim dos tempos haverá conflito entre a igreja de Deus e os que estão sob o controle dos anjos maus (AA, p. 219 [1911]). MPC 31 2 Agentes satânicos dificultam o trabalho nas cidades - Nós não compreendemos a que extensão os agentes de Satanás estão trabalhando nessas grandes cidades. A obra de levar a mensagem da verdade presente perante o povo está se tornando cada vez mais difícil. É essencial que novos e variados talentos se unam em inteligente trabalho pelo povo (Carta 168, 1909; MS, p. 300). Pobreza E Desemprego MPC 31 3 As pessoas foram criadas para a atmosfera do Céu - Os seres humanos não foram criados para se sujeitar à pobreza, à enfermidade e ao sofrimento, para uma descuidada desatenção às suas carências físicas e espirituais, mas para a dignidade, a pureza e a elevação do caráter nesta vida, e para a alegria indescritível e cheio de glória na futura vida imortal. As misericórdias de Deus são distribuídas e diversificadas por toda a Terra; e, se o ser humano fosse obediente às leis da natureza, não haveria uma décima parte da miséria que agora existe. A saúde e a vida são postas em perigo pela tolerância para com o apetite. Nossos sofrimentos resultam com mais frequência do uso imprudente da fartura do que da escassez. Os homens jovens de nossas grandes e pequenas cidades são rodeados de tentações para condescender com o apetite pervertido. A pílula do vício é muito atraente; como as maçãs de Sodoma, parece bela por fora, mas contém cinzas por dentro (FPR, 30 de março de 1879). MPC 31 4 As dificuldades dos pobres requerem auxílio urgente - Há nas grandes cidades multidões que recebem menos cuidado e consideração do que os que são concedidos aos animais irracionais. Pensem nas famílias amontoadas como rebanhos em miseráveis cortiços, sombrios porões, muitos deles exalando umidade e imundície. Nesses sórdidos lugares, as crianças nascem, crescem e morrem. Nada veem das belezas naturais que Deus criou para deleitar os sentidos e elevar o coração. Rotas e quase morrendo de fome, vivem elas entre os maus hábitos e a depravação, moldadas no caráter pela miséria e o pecado que as rodeia. As crianças só ouvem o nome de Deus de maneira profana. A linguagem suja, as imprecações e os insultos enchem-lhes os ouvidos. As exalações da bebida e do fumo, nocivos maus cheiros e degradação moral pervertem-lhes os sentidos. Assim, se preparam multidões para se tornarem criminosos, inimigos da sociedade que os abandonou à miséria e à degradação. MPC 32 1 Nem todos os pobres dos becos das cidades pertencem a essa classe. Homens e mulheres tementes a Deus têm sido levados aos extremos da pobreza por doença ou infortúnio, muitas vezes causados pelos desonestos planos dos que vivem à custa dos semelhantes. Muitos que são retos e bemintencionados ficam pobres por falta de preparo profissional. Por ignorância, se acham inaptos para lutar com as dificuldades da vida. Vagando sem rumo pelas cidades, são muitas vezes incapazes de achar emprego. Rodeados de cenas e sons atrativos para o vício, são sujeitos a terríveis tentações. Associados e muitas vezes classificados com os viciados e os degradados, é somente por uma luta sobre-humana, um poder acima do finito, que podem ser preservados de cair no mesmo abismo. Muitos se apegam firmemente a sua integridade, preferindo sofrer a pecar. Essa classe, em especial, requer auxílio, solidariedade e ânimo (CBV, p. 189, 190 [1905]). MPC 32 2 Com frequência, os pobres não sabem onde buscar alívio - Multidões lutam contra a pobreza, obrigadas a trabalhar arduamente por salários ínfimos, sem poderem adquirir as coisas mais indispensáveis à vida. O cansaço e as privações, sem a menor esperança de coisas melhores, tornam-lhes muito pesada a carga. Se a isso forem acrescentadas a enfermidade e a dor, então sua vida se torna quase insuportável. Minadas pelas preocupações e oprimidas, não sabem onde buscar alívio (T9, p. 90 [1909]). A Exploração Dos Pobres Pelos Ricos MPC 32 3 Os ricos se tornam abastados ao oprimir outras pessoas - O inimigo tem conseguido perverter a justiça e encher do desejo de ganho egoísta o coração das pessoas. "A justiça se pôs longe; porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a equidade não pode entrar" (Is 59:14). Nas cidades grandes há multidões vivendo em pobreza e miséria, quase privadas de alimento, abrigo e vestuário, ao passo que nas mesmas cidades há os que têm mais do que o coração poderia desejar, que vivem no luxo, gastando o dinheiro com casas ricamente mobiladas, com adornos pessoais, ou, pior ainda, com a satisfação dos desejos sexuais, com bebidas alcoólicas, fumo e outros artigos que destroem as capacidades mentais, desequilibram a mente e degradam a vida. Sobem para Deus os clamores da humanidade que perece de fome, ao mesmo tempo em que, por toda sorte de opressões e extorsões, as pessoas acumulam enormes fortunas (T9, p. 11, 12 [1909]). MPC 33 1 Deus proíbe o enriquecimento às custas da exploração do pobre -- A Palavra de Deus não aprova nenhum plano que enriqueça uma classe pela opressão e o sofrimento de outra. Em todas as nossas transações comerciais, ela nos ensina a colocar-nos no lugar daqueles com quem estamos tratando, a considerar, não somente o que é nosso, mas também o que é dos outros. Aquele que se aproveitasse do infortúnio de outro para se beneficiar a si mesmo, ou que buscasse para si lucros por meio da fraqueza ou incompetência de outros seria um transgressor, tanto dos princípios como dos preceitos da Palavra de Deus (CBV, p. 187 [1905]). MPC 33 2 O ano sabático e o jubileu promoviam a igualdade social - O Senhor queria restringir o amor desordenado à propriedade e ao poderio. Grandes males resultariam da acumulação contínua da riqueza por uma classe, e da pobreza e degradação por outra. Sem restrição alguma, o poderio dos ricos se tornaria um monopólio, e os pobres, se bem que sob todos os aspectos perfeitamente tão dignos à vista de Deus, seriam consi-derados e tratados como inferiores aos seus irmãos mais prósperos. MPC 33 3 A consciência dessa opressão despertaria as paixões das classes mais pobres. Haveria um sentimento de aflição e desespero que teria como tendência desmoralizar a sociedade e abrir as portas aos crimes de toda espécie. Os estatutos que Deus estabelecera destinavam-se a promover a igualdade social. As disposições do ano sabático e do jubileu em grande medida colocariam em ordem aquilo que no intervalo anterior havia ido mal na economia social e política da nação (PP, p. 534 [1890]). Alguns Prestam Auxílio MPC 33 4 Compassiva ajuda aos pobres - Há homens e mulheres de grande coração, os quais meditam ansiosamente na situação dos pobres, e nos meios pelos quais possam ser aliviados. Um problema para o qual muitos estão buscando uma solução é como os desempregados e os que não têm lar podem ser ajudados em obter as bênçãos comuns da providência de Deus e viver a vida que Ele planejava que o ser humano vivesse. Mas não há muitos, mesmo entre educadores e estadistas, que compreendam as causas que se acham no fundo do atual estado da sociedade. Os que controlam o governo são incapazes de resolver o problema da corrupção moral, da pobreza, da miséria e do crime crescente. Estão lutando em vão para colocar as operações comerciais em base mais segura (CBV, p. 183 [1905]). Sindicatos MPC 34 1 Os sindicatos contribuem para aumentar as dificuldades na cidade - Em razão de monopólios, sindicatos e greves, as condições da vida nas cidades estão se tornando cada vez mais difíceis. Sérias aflições encontram-se perante nós; e sair das cidades se tornará uma necessidade para muitas famílias (CBV, p. 364 [1905]). MPC 34 2 Obreiros em perigo devido aos sindicatos - Em todas as nossas cidades haverá uma ligação em grupos pelas confederações e uniões formadas. Homens dominarão outros homens e deles exigirão muita coisa. A vida dos que recusam se ligar a essas uniões estará em perigo. Tudo está sendo preparado para a última grande obra a ser feita por Aquele que é poderoso para salvar e poderoso para destruir (Manuscrito 145, 1902; MR3, p. 42). MPC 34 3 Pertencer a um sindicato impede a guarda do Decálogo - Essas uniões são um dos sinais dos últimos dias. Os homens estão se unindo em feixes prontos para ser queimados. Podem eles ser membros da igreja, mas, enquanto pertencerem a essas uniões, possivelmente não poderão observar os mandamentos de Deus, pois pertencer a essas uniões significa desrespeitar todo o Decálogo (Carta 26, 1903; Mar, p. 180). MPC 34 4 Entre os esforços finais de Satanás está a formação de sindicatos - A formação dessas uniões trabalhistas é um dos últimos esforços de Satanás. Deus chama Seu povo a sair das cidades, isolando-se do mundo. Virá o momento em que terão que fazer isso. Deus cuidará daqueles que O amam e guardam os Seus mandamentos (Carta 26, 1902; MR3, p. 43). Contaminados Pela Cultura Popular MPC 34 5 Recursos desperdiçados com diversões sem valor - A vida nas cidades é falsa e artificial. A intensa paixão de ganhar dinheiro, o vendaval da agitação e da corrida aos prazeres, a sede de ostentação, de luxo e extravagância, tudo são forças que, no que diz respeito à maioria da humanidade, desviam o espírito do verdadeiro desígnio da vida. Abrem a porta para milhares de males. Essas coisas exercem sobre a juventude uma força quase irresistível. MPC 35 1 Uma das mais sutis e perigosas tentações que assaltam as crianças e jovens nas cidades é o amor aos prazeres. São diversos feriados; jogos e corridas de cavalos arrastam milhares, e a onda de satisfação e prazer atrai-os para longe dos simples deveres da vida. O dinheiro que deveria haver sido economizado para melhores fins é desperdiçado em divertimentos (CBV, p. 364 [1905]). MPC 35 2 As cidades tornam-se como Sodoma e Gomorra - As cidades de nosso tempo tornam-se rapidamente como Sodoma e Gomorra. Os muitos feriados estimulam a ociosidade. Os divertimentos - o teatro, corridas de cavalo, jogos, as bebidas alcoólicas, banquetes e orgias - estimulam ao extremo todos os desejos. A juventude é arrastada pela corrente popular. Aqueles que aprendem a amar os divertimentos apenas pelo prazer abrem a porta para uma onda de tentações. Entregam-se a prazeres sociais 2 e satisfações loucas, e sua relação 3 com os amantes de prazeres tem efeito intoxicante sobre a mente. São arrastados de uma a outra forma de dissipação, até perderem, não apenas o desejo como a capacidade para a vida útil. Suas aspirações religiosas esfriam; a vida espiritual é obscurecida. Todas as nobres capacidades da mente, tudo que liga o homem ao mundo espiritual é rebaixado (PJ, p. 54, 55 [1900]). MPC 35 3 Desrespeitada a liberdade de ação individual - A própria atmosfera dessas cidades está cheia de contaminação destrutiva. Não se respeita a liberdade de ação individual; o tempo de um homem não é considerado como sendo realmente seu; espera-se que proceda como os demais. [...] MPC 35 4 A dedicação às diversões e a observância de tantos feriados proporcionam grande ocupação aos tribunais, aos oficiais e juízes, e aumentam a pobreza e a miséria, que não precisariam estar aumentando (SpTEd, p. 88 [1897]; FEC, p. 313). MPC 35 5 Crianças sem supervisão criam relações prejudiciais - Pais, com a família, afluem às cidades porque na sua fantasia pensam ser mais fácil ganhar o pão ali do que no campo. Os filhos, não tendo nada que fazer quando não estão na escola, obtêm a educação da rua. Das más relações adquirem maus hábitos e desregramento. Os pais veem tudo isso, mas exigiria um sacrifício corrigir seu erro, e assim eles as deixam ficar onde estão, até que Satanás ganhe controle completo sobre seus filhos (T5, p. 232 [1882]). Poluição Ambiental MPC 36 1 A poluição frequentemente põe em risco a saúde - O ambiente material das cidades constitui muitas vezes um perigo para a saúde. O estar constantemente sujeito ao contato com doenças, o predomínio de ar poluído, água e alimento impuros, as casas cheias, obscuras e insalubres, são alguns dos males a enfrentar. Não era desígnio de Deus que o povo se aglomerasse nas cidades, se amontoasse em habitações coletivas (CBV, p. 365 [1905]). MPC 36 2 O ambiente urbano acrescenta problemas de saúde para os enfermos - O barulho, a confusão e agitação das cidades, sua vida constrangida e artificial, são muito fatigantes e exaustivos para o doente. O ar, carregado de fumaça e pó, de gases venenosos e de germes de doenças, constitui um perigo para a vida. Os doentes se encerram, na maioria dos casos, dentro de quatro paredes, e chegam a se sentir, por assim dizer, prisioneiros em seu quarto. Ao olharem para fora, os olhos avistam casas, calçadas, multidões apressadas, sem ter talvez uma pequena porção do céu azul ou da luz do sol, de relvas verdes, flores ou árvores. Assim contaminados, detêm-se em seus sofrimentos e dores, tornandose presa dos próprios pensamentos tristes. MPC 36 3 E para os que são fracos em poder moral, as cidades são cheias de perigos. Nelas, os doentes que têm apetites pervertidos a vencer se encontram continuamente expostos à tentação. Eles necessitam ser colocados em novos ambientes, onde haja novo rumo à corrente de seus pensamentos; precisam ser postos sob influências inteiramente diversas das que lhes tornaram infeliz a vida e, por algum tempo, afastados de tudo que desvia de Deus, para uma atmosfera mais pura (CBV, p. 262, 263 [1905]). Crime E Corrupção MPC 36 4 Existe uma "epidemia de crime" por toda parte - Vivemos em meio de uma epidemia de crime, diante da qual ficam estupefatos os homens zelosos e tementes a Deus em toda parte. A corrupção que predomina está além da descrição humana. Cada dia traz novas revelações de conflitos políticos, de subornos e fraudes. Cada dia traz seu doloroso registro de violência e transgressão, de indiferença aos sofrimentos do próximo, de brutal e diabólica destruição de vidas humanas. Cada dia testifica do aumento da loucura, do assassinato, do suicídio. Quem pode duvidar que agentes satânicos se achem em operação entre os homens, numa atividade crescente, para perturbar e corromper a mente, contaminar e destruir o corpo? MPC 37 1 E enquanto o mundo se acha cheio desses males, o evangelho é tantas vezes apresentado de maneira tão indiferente, que não produz senão uma fraca impressão na consciência ou vida das pessoas. Há por toda parte corações clamando por qualquer coisa que não possuem (CBV, p. 142, 143 [1905]). MPC 37 2 Cidades cheias de crime no mundo inteiro - Em todo o mundo, as cidades estão se tornando ambiente propício para os maus hábitos. Por toda parte se vê e ouve o que é mau, e encontram-se coisas que estimulam a sensualidade e o desregramento. Tem aumentado incessantemente a onda da corrupção e do crime. Cada dia acontece um registro de violência: roubos, assassinatos, suicídios e crimes indescritíveis (CBV, p. 363 [1905]). MPC 37 3 O aumento do crime resulta da rejeição de Deus - Realmente está vindo uma culpabilidade quase universal rapidamente sobre os habitantes das cidades, devido ao constante aumento de notória impiedade. [...] MPC 37 4 De século a século, Satanás tem procurado conservar os seres humanos na ignorância dos beneficentes desígnios de Jeová. Ele tem procurado desviar-lhes de vista os grandes fatos da lei de Deus - os princípios de justiça, misericórdia e amor nela contidos. Os homens se gloriam do maravilhoso progresso e esclarecimento do século em que estão agora vivendo, mas Deus vê a Terra cheia de iniquidade e violência. Declaram os homens que a lei de Deus foi anulada, que a Bíblia não é autêntica; e como resultado, uma maré de males, tal como não se tem visto desde os dias de Noé e do apóstata Israel, está tomando conta do mundo. Nobreza de coração, bondade, piedade são trocadas para satisfazer a cobiça por coisas proibidas. O negro registro de crimes cometidos pelo amor ao ganho é suficiente para fazer gelar o sangue e encher o coração de horror. MPC 37 5 Nosso Deus é misericordioso. Com longanimidade e terna compaixão Ele trata com o transgressor da Sua lei. E, contudo, nestes nossos dias, quando homens e mulheres têm tantas oportunidades para se familiarizar com a divina lei como revelada nas Santas Escrituras, o grande Governador do Universo não pode olhar com satisfação alguma as ímpias cidades, onde reina a violência e o crime. O fim da tolerância de Deus com os que persistem na desobediência está se aproximando rapidamente (PR, p. 275, 276 [1917]). MPC 37 6 O crime nas cidades aumenta continuamente - Os jovens de nossas cidades respiram a manchada e poluída atmosfera do crime. A má influência é então comunicada ao campo, e toda a comunidade fica contaminada. Os governantes não são homens de valor moral, mas homens bem supridos com os bens deste mundo, e não têm o desejo nem a disposição de controlar o crescimento dessa raiz de amargura que aumenta ano a ano, e é promovida e alimentada por publicações como essas que agora são vendidas em toda parte, e por histórias e descrições de práticas criminosas como as que são encontradas nos jornais do dia (Manuscrito 13 , 1895; MR10, p. 226). MPC 38 1 Deus olha com carinho para os jovens malfeitores - [Os adultos e outros jovens veem esses menores infratores como] fracos, decadentes, sem força moral, moralmente arruinados que comunicam suas más práticas a outros. O coração dos pais é ferido. Irmãos, irmãs e familiares falam dessas pobres pessoas como casos sem esperança, mas Deus olha para eles com [...] tristeza e carinho. Ele compreende todas as circunstâncias que os levaram à tentação, que os separaram de Deus. Como podem os jovens desta geração escapar da terrível desonra de desperdiçar a herança que lhes foi dada por Deus, vendendo seu direito de primogenitura como fez Esaú [...], traindo os sagrados interesses que lhes foram confiados para bênção da humanidade? Eles condescendem com apetites descontrolados e, pela cobiça de obter dinheiro, afundam em práticas desonestas. MPC 38 2 Esses pobres jovens precisam ser postos em contato com princípios bíblicos elevados e puros. Mas, primeiro, a obra de restauração deve começar por oferecer-lhes alimento saudável, e condições para manter limpo o corpo e o vestuário - e algumas centelhas de gratidão começarão a reluzir (Manuscrito 14a, 1897). Os Juízos De Deus Sobre As Cidades MPC 38 3 A quebra da Lei traz os juízos de Deus - Estando eu em Loma Linda, Califórnia, em 16 de abril de 1906, uma cena muito assombrosa me foi revelada. Numa visão noturna, estava eu numa elevação de onde via as casas sacudidas como o vento sacode o junco. Os edifícios, grandes e pequenos, eram derrubados. Os locais de recreação, teatros, hotéis e mansões suntuosas eram sacudidos e arrasados. Muitas vidas eram destruídas e os lamentos dos feridos e aterrorizados enchiam o espaço. MPC 38 4 Os anjos destruidores, enviados por Deus, estavam atuando. A um simples toque, os edifícios tão solidamente construídos que os homens consideravam à prova de qualquer perigo, ficavam reduzidos a um montão de escombros. Nenhuma segurança havia em parte alguma. Eu não me sentia em perigo, mas não consigo descrever as cenas terríveis que me foram apresentadas. Parecia que a paciência divina se havia esgotado, e tinha chegado o dia do juízo. MPC 39 1 O anjo que estava ao meu lado me disse, então, que poucas pessoas se dão conta da maldade existente no mundo atual, especialmente nas grandes cidades. Declarou que o Senhor determinou um dia em que Sua ira castigará os transgressores pelo persistente menosprezo da Sua lei. MPC 39 2 Embora terrível, a cena que me foi revelada, mas o que realmente me deixou impressionada foram as instruções que recebi nessa ocasião. O anjo que estava ao meu lado declarou que a suprema soberania de Deus, o caráter sagrado da Sua lei, devem ser manifestados aos que obstinadamente se recusam a obedecer ao Rei dos reis. Os que preferem permanecer infiéis serão feridos pelos juízos misericordiosos, a fim de que, se possível for, cheguem a despertar e se aperceber da pecaminosidade do seu procedimento (T9, p. 92, 93 [1909]). MPC 39 3 A impiedade não se restringe a alguma cidade específica - Considere a cidade de San Francisco. O que trouxe os juízos de Deus sobre essa cidade? Lemos a resposta nas revelações que se têm feito da corrupção daqueles que ocupavam altos cargos. Corrupção, embriaguez e roubos são descobertos por todo lado. E essa condição de iniquidade não existe apenas em San Francisco. Nós, que temos a verdade, entendemos o significado dessas condições e eventos. MPC 39 4 Vivemos no último entardecer da história da Terra. Não é o momento de cada pessoa se colocar em relação correta com Deus, para desempenhar uma parte individual na edificação do reino de Cristo? (Manuscrito 73, 1909; SAT2, p. 314, 315). Declarações Sensacionalistas Prejudicam O Evangelismo Nas Cidades MPC 39 5 Não devem ser feitas declarações alarmistas - "Não muitos anos atrás, um irmão trabalhando na cidade de Nova York publicou algumas notícias muito assustadoras acerca da destruição daquela cidade. Escrevi imediatamente aos encarregados da obra ali, dizendo que não era sábio publicar tais notícias; que assim se poderia levantar uma excitação que acabaria criando um movimento fanático, prejudicando a causa de Deus. É suficiente apresentar a verdade da Palavra de Deus ao povo. Notícias sensacionalistas são prejudiciais ao progresso de Sua obra." [...] MPC 39 6 "Agora vem a notícia segundo a qual declarei que Nova York deveria ser varrida por um maremoto. Isso eu nunca disse. Eu disse, ao olhar para os grandes edifícios que se erguem, andar após andar: 'Que cenas terríveis ocorrerão quando o Senhor Se levantar para sacudir terrivelmente a Terra! Então, as palavras de Apocalipse 18:1-3 se cumprirão.' Todo o capítulo 18 de Apocalipse é um aviso daquilo que sobrevirá à Terra. Mas não tenho luz especial a respeito do que sobrevirá a Nova York, mas sei que um dia os grandes edifícios que estão ali serão demolidos pela ação construtiva e destrutiva do poder de Deus. Pela luz que me foi dada, sei que a destruição está no mundo. Uma palavra do Senhor, um toque de Seu grandioso poder, e essas estruturas maciças cairão. Ocorrerão cenas cujo pavor não podemos imaginar." [...] MPC 40 1 "Há muitos com quem o Espírito de Deus está lutando. O tempo dos juízos destruidores da parte de Deus é o tempo de misericórdia para aqueles que não têm oportunidade de aprender o que é a verdade. O Senhor olhará para eles com carinho. Seu coração compassivo se comove, e a mão do Senhor ainda está estendida para salvar." [...] MPC 40 2 "Uma ocasião, achando-me eu na cidade de Nova York, fui convidada, à noite, para contemplar os edifícios que se erguiam, andar sobre andar, para o céu. Garantia-se que esses edifícios seriam à prova de fogo, e haviam sido construídos para glorificar seus proprietários e construtores. Erguiam-se eles cada vez mais alto, e neles era empregado o mais precioso material. [...] MPC 40 3 "Enquanto se erguiam esses edifícios, os proprietários se alegravam com ambicioso orgulho de que tivessem dinheiro para empregar na satisfação do próprio eu [...]. Grande parte do dinheiro que assim empregavam havia sido alcançado por extorsões, oprimindo os pobres. No Céu se conserva registro de todas as transações comerciais; todo trato injusto, cada ato fraudulento, acha-se ali registrado. Virá o tempo em que em suas fraudes e insolências os seres humanos atingirão o ponto que o Senhor não permitirá que transponham, e aprenderão que há um limite para a longanimidade de Jeová. MPC 40 4 "A cena que em seguida passou perante mim foi um alarme de fogo. Os homens olhavam aos altos edifícios, supostamente à prova de fogo, e diziam: 'Estão perfeitamente seguros.' Mas esses edifícios foram consumidos como se fossem feitos de piche. Os aparelhos contra incêndios nada podiam fazer para deter a destruição. Os bombeiros não conseguiam fazer funcionar as máquinas. MPC 40 5 "Fui instruída de que quando vier o tempo do Senhor, se não houver sido realizada mudança no coração dos soberbos, ambiciosos seres humanos, as pessoas descobrirão que a mão que fora forte para salvar, será igualmente forte para destruir. Nenhuma força terrestre poderá deter a mão de Deus. Não há como, na construção de edifícios, usar material que os preserve da destruição quando vier o tempo determinado por Deus para fazer cair sobre os seres humanos as retribuições do desrespeito à Sua lei e também da ambição egoísta (LS, p. 411-414 [1915; extratos de 1903, 1904, 1906]). ------------------------Capítulo 4 -- E Necessário Envolvimento Total Responsabilidade Para Com As Cidades MPC 41 1 A obra deve prosseguir com grande poder - Nossas cidades devem ser trabalhadas. Não é sábio devotar nossos esforços a outros empreendimentos dignos e deixar de trabalhar em nossas cidades, nas quais há grande número de pessoas de todas as nacionalidades. Deve haver um início agora, e meios precisam ser providenciados para que a obra avance. Com grande poder, o clamor deve soar novamente nos grandes centros populosos. [...] MPC 41 2 Há necessidade de dinheiro para a realização da obra em Nova York, Boston, Portland [Maine], Filadélfia, Buffalo, Chicago, St. Louis, New Orleans e em muitas outras cidades. Em alguns desses lugares, o povo foi grandemente agitado pela mensagem transmitida de 1842 a 1844, mas nos últimos anos pouco se tem feito, em comparação com a grande obra que devia estar em desenvolvimento. E parece difícil fazer nosso povo sentir uma responsabilidade especial pela obra nas grandes cidades ( Manuscrito 13, 1910; A Call to the Watchmen [panfleto 020], p. 4; porções em Ev, p. 34). MPC 41 3 A advertência deve ser dada ao mundo todo - Noite após noite não consigo dormir por causa dessa responsabilidade que sobre mim pesa em prol das cidades não advertidas. Noite após noite estou orando e buscando idealizar métodos pelos quais possamos ir a essas cidades e transmitir-lhes a mensagem de advertência. Ora, existe um mundo a ser advertido e salvo, e temos que ir ao Oriente, ao Ocidente, ao Norte e ao Sul, e trabalhar inteligentemente em favor do povo que está ao nosso redor. Ao empreendermos essa obra, veremos a salvação de Deus. O estímulo virá (Manuscrito 53, 1909; Ev, p. 62). MPC 41 4 A obra local não deve ser negligenciada - Não sejam os campos que jazem junto às nossas portas, tais como as grandes cidades do nosso país, descuidados e negligenciados. [...] A obra no campo nacional constitui um problema vital atualmente. O tempo presente é a oportunidade mais favorável de que disporemos para trabalhar nesses campos. Muito em breve a situação será bem mais difícil (T8, p. 31, 32 [1904]). MPC 42 1 A obra continuará até o encerramento do tempo de graça - Como encontrar uma linguagem que expresse nosso profundo interesse, que descreva nosso desejo de que cada pessoa desperte e saia a trabalhar na vinha do Mestre? Cristo diz: "Ocupai-vos até que Eu volte." Pode levar apenas uns poucos anos até que a história de nossa vida se encerre, mas devemos nos ocupar até lá. Será feita a proclamação: "Continue o in-justo fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se", e então não haverá mais oportunidade de trabalho em favor das pessoas. Cada caso estará decidido (RH, 21 de abril de 1896). Aproveitar As Oportunidades MPC 42 2 Aproveitar cada oportunidade para trabalhar - Deus requer que demos a mensagem da verdade presente a cada cidade, e que não limitemos nosso empenho a alguns poucos lugares. Onde quer que se encontre uma abertura para a verdade, que para lá se designem homens capazes de apresentar seus ensinos com poder e convicção que alcancem os corações. [...] MPC 42 3 Que ninguém apresente o caminho do Senhor como sendo o caminho das invenções humanas. MPC 42 4 As palavras me foram ditas com um poderoso estímulo: Desperte os atalaias para que levem a mensagem de advertência a cada cidade nos Estados Unidos. [...] MPC 42 5 Não circulem pelas igrejas para repetir vez após vez as mesmas verdades ao povo, enquanto as cidades são deixadas em ignorância e pecado, não advertidas e não trabalhadas. Muito em breve o caminho será bloqueado e essas cidades serão fechadas para a mensagem do evangelho. Despertem os membros da igreja para que possam se unir na realização de uma obra definida e abnegada (Manuscrito 61, 1909; MR10, p. 215, 216). MPC 42 6 Entrar quando as portas se abrem - Deus pergunta: Por que não são estabelecidos nas cidades os Meus monumentos? Que resposta podemos dar? A obra negligenciada em nossas cidades testifica da falta de disposição cristã entre os crentes. Despertemos para a necessidade de estabelecer missões cristãs em nossas cidades. Que os obreiros de Deus entrem pelas portas que Ele lhes abriu. Os cristãos precisam se erguer e fazer MPC 43 1 muito mais do que estão agora fazendo em termos de esforço cristão (RH, 4 de fevereiro de 1904). MPC 43 2 Perdidas oportunidades de expansão - Se durante os últimos vinte anos tivesse havido em nossas grandes cidades esforços ativos e entusiastas para proclamar a mensagem da verdade, ela teria sido aceita por milhares que não apenas se alegrariam com ela, mas trabalhariam para partilhá-la com outros. [...] MPC 43 3 Em centros como Washington1, Mountain View2 e Nashville 3 não deveria haver um esforço para acrescentar novas responsabilidades e reunir mais famílias de cristãos, mas nossos irmãos nesses lugares deviam, antes, planejar como sair e estabelecer centros de influência em locais em que existe a necessidade de trabalho a ser feito (Carta 41, 1911). Alerta: As Portas Também Se Abrem Para Os Oponentes MPC 43 4 As portas se abrem tanto para a obra missionária quanto para os opositores da verdade - Deve-se travar uma guerra agressiva, com um espírito empenhado e abnegado que muitos desconhecem. À medida que se oferecem oportunidades, portas se abrem e a palavra da vida é levada ao povo, a oposição à verdade entra em ação. A porta que se abre para os missionários também se abrirá aos oponentes da verdade. Mas, se a verdade é apresentada como ela é em Jesus, os ouvintes são responsáveis por sua rejeição (RH, 2 de julho de 1895). Envolver Os Membros No Ministério À Comunidade MPC 43 5 Todos são chamados a despertar para as necessidades da cidade - Ao verem as cidades não trabalhadas, nossos irmãos se dão conta do tamanho da obra a ser feita. Muitos que, no passado, deviam ter estado bem despertos, atentando para as mensagens enviadas, estão dormindo. Nosso povo deve despertar agora. Se todos cumprirem seu dever, veremos a obra do Senhor levada avante com empenho. Que Deus nos ajude, é a minha oração (Carta 102, 1910). MPC 44 1 Necessita-se de cem obreiros onde agora existe um - As cidades estão repletas de iniquidade, e Satanás sugere que é impossível fazer algum bem dentro de seus limites; assim, elas são tristemente negligenciadas. Mas nelas há pérolas perdidas, cujo valor você não pode calcular até que sinceramente busque encontrá-las. Poderia haver cem obreiros onde existe apenas um, os quais se empenhariam com diligência, oração e intenso interesse, em busca das pérolas que estão mergulhadas no entulho dessas cidades (RH, 21 de abril de 1896). Ministros Chamados Ao Evangelismo Urbano MPC 44 2 Os ministros devem trabalhar as grandes cidades - Fui instruída a chamar a atenção de nossos pastores para as cidades que faltam ser trabalhadas, e a insistir com eles a fim de que, por todos os meios possíveis, abram caminho para a apresentação da verdade. Em algumas das cidades onde a mensagem da segunda vinda do Senhor foi antes proclamada, somos obrigados a iniciar o trabalho como se fosse um campo novo. Por quanto tempo ainda serão passados por alto esses campos estéreis, essas cidades difíceis? Sem demora, deve o lançamento da semente começar em muitos lugares (T9, p. 123 [1909]). Os Estudantes Devem Participar MPC 44 3 Engajamento de estudantes em várias formas de evangelismo -- Por intermédio dos primeiros discípulos, foi oferecida uma dádiva a Israel; o fiel evangelista de hoje fará obra semelhante em toda cidade em que nossos missionários entrarem. Essa é uma obra que, até certo ponto, temos procurado fazer em associação com alguns de nossos hospitais, mas devemos adquirir uma experiência mais ampla nessa área. MPC 44 4 Não podem os presidentes de nossas associações abrir o caminho para que os alunos de nossas escolas se empenhem nesse ramo de trabalho? Constantemente me tem sido apresentado que "deve haver grupos organizados e muito mais inteiramente preparados para trabalhar como enfermeiros, evangelistas, pastores, colportores, como estudantes do evangelho para desenvolverem um caráter à semelhança do divino" (Testimonies and Experiences Connected With the Loma Linda Sanitarium and College of Medical Evangelists [panfleto 095; 1906], p. 15; CS, p. 541). Envolvimento Dos Líderes Da Igreja MPC 44 5 Líderes da igreja devem auxiliar - Aos meus irmãos em posições de responsabilidade eu diria que as necessidades das cidades grandes têm sido postas diante de vocês. Mensagem após mensagem lhes foi dada acerca do seu dever. E agora, o que farão para que seja obedecida a ordem do Senhor? (Manuscrito 13, 1910). MPC 45 1 O avançado da hora requer ação imediata - Se nossos líderes se dessem conta da hora da noite, não deixariam nossas cidades inadvertidas e não se disporiam a fazer tão pouco para mudar a presente condição das coisas no mundo. Deus requer que toda pessoa que crê em Cristo saia e produza muito fruto. [...] MPC 45 2 Que haja menos sermões e mais humildade de coração, em súplica pela presença divina entre nós. Nossas reuniões devem ser momentos de humilde busca de Deus. Ah, quem dera sentíssemos nossa necessidade de Cristo e, por viva fé, reivindicássemos a promessa de Sua presença! (Carta 172, 1908; Spalding and Magan Collection, p. 436). MPC 45 3 Líderes que negligenciam as cidades são responsáveis diante de Deus - Sou instruída a dizer àqueles que por longo tempo têm dirigido a obra, e que por anos têm permitido que muitas de nossas grandes cidades permaneçam sem ser trabalhadas: O Senhor chamará a prestar contas aqueles que têm executado os próprios planos de realizar uma grande obra em alguns lugares, enquanto deixam por fazer a obra que devia ter sido feita em dar a última mensagem de advertência às muitas cidades grandes de nossa terra. Tem havido por parte de alguns uma vontade de proibir, um desejo de afastar da obra irmãos que desejavam ter parte nela. Alguns, na cegueira do coração, têm prejudicado a obra, e isso tem trazido incredulidade a muitas pessoas. Sou agora aconselhada a respeito da necessidade de empregar toda a nosa disposição e todos os nossos recursos para o avanço da obra. Necessitamos usar nossa influência para incentivar outros ao labor. Que seja estimulado o espírito de santificada atividade, em lugar do espírito que busque impedir e proibir, e se verá avanço onde, no passado, houve fracasso em seguir a vontade do Senhor (Manuscrito 61, 1909; MR10, p. 219). MPC 45 4 Líderes da Associação Geral chamados a fazer evangelismo urbano - Tenho visto que Satanás ficaria grandemente satisfeito ao ver os pastores [W W.] Prescott e [A. G.] Daniells assumirem a obra de uma revisão geral dos nossos livros que durante anos têm feito uma boa obra no campo. Mas nenhum dos dois foi chamado por Deus para essa obra. Se fossem dar início a esse trabalho, seria empregado muito tempo que deveria ser dedicado à proclamação da última mensagem de advertência a um mundo impenitente. MPC 45 5 O Senhor teria ficado satisfeito, caso o irmão , o pastor Prescott e seus associados assumissem, logo após a última [assembleia da] Associação Geral, a responsabilidade de dar aos cidadãos das grandes cidades a última mensagem de advertência. Essa é uma obra que Ele nos tem chamado a fazer todos estes anos (Carta 70, 1910; MR10, p. 364, 365). MPC 46 1 Um presidente da Associação Geral chamado a fazer evangelismo na cidade - O Senhor Jesus diz ao presidente da Associação Geral [A. G. Daniells]: "Minha graça te basta; pois o poder se aperfeiçoa na fraqueza." Advirta as cidades. O tempo é precioso. Arrependa-se e converta-se. Arrependa-se, remindo o tempo. Que se faça tudo o que pode ser feito para expiar sua negligência passada. [...] MPC 46 2 Pastor Daniells, permita que seu coração e mente se consagrem inteiramente à vontade de Deus, e aja para que uma obra semelhante ocorra em sua família. Assuma a obra longamente negligenciada nas cidades. Suplique com muito fervor a Deus para que sua mente siga pelos canais corretos. O Senhor não pôs sobre o irmão nem sobre quem quer que seja, em Washington, a obra que alguns imaginam que deva ser feita (Carta 70, 1910). MPC 46 3 Um editor da Review and Herald chamado a evangelizar cidades - Durante essa Conferência [1909], recebi uma mensagem para o irmão [W. W] Prescott. Ele é um ministro e não deve permanecer aqui em Washington para realizar uma obra que outro homem pode fazer. Ele pode se apresentar diante das pessoas e dar as razões de nossa fé de modo aceitável. Sei disso porque já trabalhamos juntos. Ele tem um dom precioso, e aqui ele está empregado num trabalho que outros homens podem fazer, enquanto há uma carência de obreiros em condições de advertir essas grandes cidades. O dom dele não deve continuar sendo empregado como está sendo agora, pois, se ele continuar trabalhando aqui, sua saúde e suas forças se esgotarão. Mas, se ele sair para o ministério pessoal, a força lhe virá (Manuscrito 53, 1909; MR10, p. 360, 361). Ofertas Missionárias Não Substituem O Serviço MPC 46 4 Obrigação para com as cidades não é compensada por ofertas missionárias - A menos que seja feito mais do que o realizado até agora pelas cidades dos Estados Unidos, os ministros e as pessoas terão uma conta pesada para resolver com quem designou a todo homem sua obra. [...] Queira Deus perdoar nossa terrível negligência ao não fazermos o trabalho que até agora desempenhamos de forma insuficiente. [...] MPC 46 5 Depois de terem dado alguma coisa para os campos estrangeiros, não julguem estar cumprido seu dever (T8, p. 35, 36 [1904]). ------------------------Capítulo 5 -- Uma Estratégia Para Alcançar As Cidades Deus Deseja Que Se Faça Uma Obra Específica Nas Cidades MPC 47 1 Grande obra precisa ser feita nas cidades - Constantemente recebo instruções para apresentar a nossas igrejas a obra que deve ser feita em nossas grandes cidades. Há um grande trabalho a ser realizado, não somente onde temos igrejas já estabelecidas, mas também em lugares em que a verdade nunca foi inteiramente apresentada. Bem em nosso meio há pagãos, tanto quanto nas terras distantes (Manuscrito 7, 1908; Ev, p. 32). MPC 47 2 Não esperar que algo grande aconteça antes de começar - Por que demoramos para iniciar a obra em nossas cidades? Não devemos esperar que se faça algo extraordinário, ou que se providencie um aparato caro, a fim de se poder fazer uma grande exibição. O que é a palha para o trigo? Se andarmos e trabalharmos humildemente diante de Deus, Ele preparará o caminho à nossa frente. Honrará aqueles que O honram. E temos certeza de que os obreiros em Takoma Park 1 buscam honrá-Lo. MPC 47 3 Por que atrasar o esforço para tornar o mundo melhor? Por humilde que seja nosso meio, por modesto que seja nosso trabalho, se andarmos em harmonia com o Salvador, Ele Se revelará em nós, e nossa influência atrairá pessoas a Ele. Cristo honrará os mansos e humildes, que buscam sinceramente trabalhar para Ele na vida diária. Para tudo o que fizermos, quer trabalhemos em loja, em fazenda ou em escritório, levemos o esforço de salvar pessoas (Carta 335, 1904). MPC 47 4 Existe talento especial para executar a obra - A obra missionária deve ser feita em todas as nossas grandes cidades. Existe talento especial entre nós para essa linha de ação, e esse talento deve ser instruído e treinado. MPC 48 1 Os ministros que buscam controlar as igrejas estão realizando pouco pelos membros, a menos que incentivem e ensinem o povo a fazer trabalho missionário prático. Todo ministro deve sentir agora que há para ele um trabalho maior do que repetir vez após vez os mesmos sermões para o povo. [...] MPC 48 2 Tenho sido instruída a indicar ao nosso povo o capítulo 58 de Isaías. Leiam esse capítulo cuidadosamente e compreenderão o tipo de ministério que levará vida às igrejas. A obra do evangelho deve ser promovida por meio de nossa liberalidade, bem como de nossos esforços. Quando encontrarem pessoas sofredoras que necessitam de auxílio, deem a elas esse auxílio. Quando encontrarem os que estão famintos, alimentem-nos. Fazendo isso vocês estarão trabalhando no estilo do ministério de Cristo. [...] MPC 48 3 Não é dever dos oficiais da associação impor mãos restritivas sobre a obra que está sendo realizada em nossas cidades. Pelas estranhas proibições que têm sido exercidas em alguns lugares, Satanás procura obstruir o caminho da verdade. As pessoas não necessitam de estímulo à inatividade (Manuscrito 7, 1908). MPC 48 4 Devem ser escolhidos os melhores obreiros - Devemos trabalhar agora pela disseminação da verdade e, como resultado, muitas pessoas chegarão ao conhecimento da verdade nas cidades até agora não trabalhadas. Os melhores instrumentos que a igreja possui devem ser selecionados, enviados e mantidos na ampliação dos esforços missionários (Atlantic Union Gleaner, 8 de janeiro de 1902). MPC 48 5 Necessita-se de obreiros que toquem o coração das pessoas - Devemos planejar colocar nessas grandes cidades homens capazes, que possam apresentar a mensagem do terceiro anjo de maneira tão eficaz, que toque profundamente o coração. Aos homens que podem fazer isso não podemos permitir que se reúnam num só lugar, fazendo o trabalho que outros poderiam fazer (RH, 25 de novembro de 1909; Ev, p. 38). Confusão Acerca De Como Trabalhar As Cidades MPC 48 6 Satanás tenta confundir nossos planos - Logo que começamos trabalho ativo em benefício das multidões nas cidades, o inimigo opera, poderosamente, para estabelecer confusão, esperando assim dispensar as forças em atividade. Alguns que não são inteiramente convertidos se acham em constante perigo de tomar as sugestões do inimigo como sendo a orientação do Espírito de Deus. Uma vez que o Senhor nos concedeu luz, andemos, pois, na luz (Manuscrito 13, 1910; Ev, p. 100). MPC 49 1 Desculpas para não fazer evangelismo nas cidades demonstram falta de visão - Sonhei que vários irmãos nossos estavam reunidos em concílio, estudando planos de trabalho para esta época do ano. Julgavam que fosse melhor não penetrar nas cidades grandes, mas começar pelas localidades pequenas, distantes das cidades; aí encontrariam menos oposição da parte do clero e evitariam grandes despesas. Argumentavam que, sendo em pequeno número, nossos pastores não poderiam ser dispensados para instruir nas cidades os que aceitassem a verdade e que, por motivo da maior oposição que ali encontrariam, iriam precisar de mais auxílio do que em igrejas de pequenas localidades rurais. Desse modo, em grande parte, se perderia o fruto de uma série de conferências na cidade. Ainda se insistiu que, em vista de serem escassos os nossos recursos e com as muitas alterações causadas pelas mudanças que poderiam acontecer em uma igreja de cidade grande, seria difícil formar uma igreja que fosse um auxílio para a causa. Meu esposo insistia com os irmãos para que traçassem sem demora planos mais abrangentes e empregassem em nossas grandes cidades esforços extensos e completos, que melhor correspondessem ao caráter de nossa mensagem. Um obreiro relatou incidentes de sua experiência nas cidades, mostrando que fora quase um fracasso, ao passo que apresentara melhor êxito nas localidades pequenas. MPC 49 2 Um Ser de dignidade e autoridade - presente em todas as nossas reuniões de comissões - escutava com o mais profundo interesse todas as palavras. Falou deliberadamente e com perfeita segurança: "O mundo todo", disse, "é a grande vinha de Deus. As cidades e vilas constituem parte dessa vinha. Elas têm que ser alcançadas." [...] MPC 49 3 O mensageiro se voltou para um dos presentes, e disse: "Suas ideias acerca do trabalho para este tempo são muito limitadas. Sua luz não deve se limitar a um espaço pequeno, nem ser posta debaixo do alqueire ou da cama; deve ser posta no castiçal, para que produza claridade para todos quantos estão na casa de Deus - o mundo. É preciso ter mais ampla concepção da obra" (T7, p. 34-36; ver também Manuscrito 1, 1874). Os Métodos De Cristo Para Alcançar As Cidades MPC 49 4 Misturar-se com as pessoas, suprir suas necessidades, depois convidálas a seguir - Quando Cristo enviou os doze discípulos em sua primeira viagem missionária, ordenou-lhes: "Indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos Céus. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai" (Mt 10:7, 8). MPC 49 5 Aos setenta enviados mais tarde, Ele disse: "Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, [...] curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus" (Lc 10:8, 9). [...] MPC 50 1 Depois da ascensão de Cristo, foi continuada a mesma obra. As cenas de Seu ministério foram repetidas. [...] MPC 50 2 Lucas, o autor do evangelho que tem seu nome, era médico-missionário. Ele é, nas Escrituras, chamado "o médico amado" (Cl 4:14). O apóstolo Paulo ouviu falar de sua habilidade como médico e procurou-o como a alguém a quem o Senhor havia confiado uma obra especial. Obteve sua cooperação e, por algum tempo, Lucas o acompanhou em suas viagens de um lugar para outro. [...] Assim era o caminho aberto para a mensagem evangélica. O êxito de Lucas como médico conseguiu-lhe muitas oportunidades para pregar a Cristo entre os gentios. É o plano divino que trabalhemos como os discípulos fizeram. A cura física está ligada à incumbência evangélica. Na obra do evangelho, o ensino e a cura nunca se devem separar. [...] MPC 50 3 Levar o evangelho ao mundo é a obra que Deus confiou aos que professam Seu nome. Para o pecado e a miséria do mundo, é o evangelho o único antídoto. Tornar conhecida a toda a humanidade a mensagem da graça de Deus, eis a primeira obra dos que lhe conhecem o poder restaurador. [...] MPC 50 4 Qual é a condição do mundo atualmente? Não é a fé na Bíblia hoje destruída tão eficazmente pela alta crítica e as especulações? [...] MPC 50 5 É preciso uma grande obra de reforma, e é unicamente mediante a graça de Cristo que a obra de restauração física, mental e espiritual se pode efetuar. MPC 50 6 Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava compaixão por eles, ministrava-lhes às necessidades e conquistava-lhes a confiança. Ordenava então: "Segue-Me" (Jo 21:19). MPC 50 7 É necessário se colocar em íntimo contato com o povo mediante esforço pessoal. Se se empregasse menos tempo a pregar sermões, e mais fosse dedicado a serviço pessoal, maiores seriam os resultados que se veriam. Os pobres devem ser socorridos, cuidados os doentes, os aflitos e os que sofreram perdas confortados, instruídos os que não conhecem e os inexperientes aconselhados. Devemos chorar com os que choram, e nos alegrar com os que se alegram. Aliada ao poder de persuasão, ao poder da oração e ao poder do amor de Deus, esta obra jamais ficará sem frutos (CBV, p. 139-144 [1905]). MPC 50 8 Cristo veio para suprir as necessidades da humanidade - Deus enviou Seu Filho ao mundo para que Ele conhecesse, por experiência própria, as necessidades da raça humana. Por meio da humanidade combinada com a divindade, Ele devia alcançar o homem e capacitá-lo a se apoderar da natureza divina (Manuscrito 73, 1909; Sermons and Talks, v. 2, p. 318). São Importantes As Ações Dos Obreiros Nas Cidades MPC 51 1 O caráter da obra deve se harmonizar com as verdades que ensinamos - A obra deve ser simétrica, um testemunho vivo da verdade. Deus espera que cultivemos uma nobre ambição. Ele deseja que o caráter de nossa obra esteja em harmonia com as grandes verdades que proclamamos para despertar o mundo de seu torpor mortal (Carta 4, 1899). MPC 51 2 Ensinar pelo exemplo - Devemos viver a verdade e ensiná-la com a nossa vida, bem como por nossas palavras. Há milhares ao nosso alcance a quem podemos ensinar a verdade, e não é necessário o investimento de grandes recursos para alcançar as vilas e cidades vizinhas. Não precisamos ir a um povo de uma cidade estrangeira, mas a falantes do inglês; mesmo assim, passa ano após ano, apelo após apelo é feito, e homens, mulheres e recursos têm conseguido pouco para avançar a obra. Somos nós a luz do mundo? (Manuscrito 60, 1894). Evitar Ações Contenciosas MPC 51 3 Evitarconstruir desnecessariamente muros de separação -- O Senhor não atua em Seus obreiros para fazer com que tomem um rumo que traga antecipadamente o tempo de angústia. Não construam eles um muro de separação entre si e o mundo, propagando suas ideias e opiniões. Isso já existe em excesso em todos os nossos limites (Special Testimonies to Ministers and Workers, Série A, n° 3, p. 33, 34 [1895]; TM, p. 202). Planejamento Estratégico MPC 51 4 Os moradores das cidades não virão até nós - Será que vamos esperar até que os habitantes das cidades venham a nós e ofereçam: "Se vierem nos instruir, nós os ajudaremos dessa e daquela maneira"? Que sabem eles acerca da nossa mensagem? Façamos nossa parte para advertir essas pessoas que estão a ponto de perecer sem terem sido advertidas nem salvas. O Senhor quer que nossa luz brilhe de maneira tal diante das pessoas, que Seu Espírito Santo possa comunicar a verdade aos corações sinceros que O buscam (T9, p. 100 [1909]). MPC 51 5 Estudar possibilidades evangelísticas - Foram-me ditas as palavras: "Diga a Meu povo que o tempo é breve. Todo esforço deve ser feito agora para exaltar a verdade. Nas cidades, grandes e pequenas, a mensagem deve ser proclamada. A mensagem do terceiro anjo deve se unir à mensagem do segundo anjo, e ser proclamada com poder em nossas grandes cidades. Dessa forma, será dada em alta voz a mensagem que vai preparar um povo para a vinda do Rei." MPC 52 1 Devemos estudar a situação em todas as grandes cidades, para que a verdade seja dada a todo o povo. Nessas grandes cidades, o Senhor tem muitas pessoas honestas que andam confusas diante dos estranhos acontecimentos no mundo religioso (Carta 88, 1910; MR5, p. 128). MPC 52 2 Sejam analisadas as necessidades das áreas negligenciadas -- Há outro ramo de trabalho a ser levado avante: a obra nas grandes cidades. Deve haver grupos de fervorosos obreiros trabalhando nas cidades. Os homens devem analisar o que precisa ser feito nos lugares que têm sido negligenciados. O Senhor tem chamado nossa atenção para as multidões negligenciadas nas grandes cidades; contudo, tem sido dada pouca atenção ao assunto (RH, 11 de novembro de 1909; FEC, p. 537). MPC 52 3 Cuidadoso planejamento feito por várias pessoas ajuda a evitar erros - Necessita-se de homens capazes, que avaliem cuidadosamente o custo e bom senso em seus cálculos. A falta de homens experientes tem sido uma grande desvantagem. [...] A obra não deve ser administrada pela mente de um único homem ou pelas ideias de um homem só. [...] MPC 52 4 Seria um erro construir ou comprar grandes edifícios nas cidades [...]. Os que parecem ver tão grandes vantagens em assim proceder, estão sem entendimento. MPC 52 5 Há grande obra a realizar em proclamar a mensagem do evangelho para este tempo nessas grandes cidades, mas foi um erro a construção de grandes prédios para alguma obra aparentemente maravilhosa (Manuscrito 30, 1903; Sermons and Talks, v. 2, p. 226). MPC 52 6 Mau planejamento resulta em gastos desnecessários - Tenho me entristecido muito porque foram investidos recursos na construção de prédios escolares adicionais em Battle Creek, quando não se exigia isso. O colégio era suficientemente grande para acomodar os alunos que podiam ser atendidos com bom êxito na escola. A questão é que os encarregados não foram capazes de atender os alunos que já frequentavam a escola como deveriam ter atendido, e o dinheiro investido em erguer novos prédios era muito necessário em plantar o estandarte da verdade em cidades nos Estados Unidos, e na abertura de novos campos para o ativo ministro (Carta 43, 1895; MR17, p. 308). Necessária Liderança Local MPC 53 1 É melhor tomar localmente decisões relacionadas com a obra local - Frequentemente fico muito desapontada quando vejo nossos dirigentes assumindo posições extremas, e se afligindo com questões que não deviam ser consideradas ou causar preocupação, mas deixadas nas mãos de Deus, para que Ele as ajuste. Ainda estamos no mundo e Deus reserva para nós um lugar em ligação com o mundo, e atua com Sua mão direita para preparar o caminho diante de nós, a fim de que Sua obra possa progredir em todas as suas várias áreas. [...] MPC 53 2 Deixem que o Senhor trabalhe com os homens que estão no lugar, e os que ali não estão andem humildemente com Deus, para que não saiam de seu lugar e percam o rumo. O Senhor não colocou essa responsabilidade sobre os que têm assumido a responsabilidade de criticar a obra, e não lhes dá a confirmação de Seu Santo Espírito. Muitos agem segundo seu juízo humano, e zelosamente procuram arrumar as coisas que Deus não colocou em suas mãos. Enquanto estivermos no mundo, teremos de realizar um trabalho especial pelo mundo; a mensagem de advertência deve ir a todos os países, línguas e povos (Special Testimonies to Ministers and Workers, Série A, n° 3, p. 32, 33 [1895]; TM,p. 201, 202). Financiamento Do Evangelismo Nas Cidades MPC 53 3 Dinheiro e talentos são necessários na obra de Deus - Os que realmente estão convertidos são chamados a realizar uma obra que requer dinheiro e consagração. As obrigações que nos constrangem a colocar nossos nomes no rol da igreja nos tornam responsáveis por trabalhar para Deus até o limite de nossa capacidade. Ele requer trabalho integral e o pleno devotamento de coração, alma, entendimento e força. Cristo nos conduziu à qualidade de igreja para que Ele possa empregar e absorver todas as nossas capacidades em dedicado serviço pela salvação de outros. Qualquer coisa abaixo disso é oposição à obra. [...] MPC 53 4 É desígnio do Senhor que os recursos a nós confiados sejam usados na edificação de Seu reino. Seus bens são entregues aos Seus administradores, a fim de que sejam aplicados cuidadosamente e Lhe produzam uma renda na salvação de pessoas para a vida eterna. [...] MPC 53 5 Deus trabalha com todo crente genuíno, e a luz e a bênção recebidas são gastas novamente no trabalho realizado pelo crente. E assim, dando do que ele recebeu, é aumentada sua capacidade para receber. Partilhando os dons celestiais, ele dá oportunidade a que novas correntes de graça e verdade fluam da fonte viva para o coração. Pertence-lhe maior luz, um acréscimo de conhecimento e bênção. Nesse trabalho, que recai sobre todo membro, está a vida e o crescimento da igreja. MPC 54 1 Aquele cuja vida consiste em receber sempre e nunca dar, logo perde a bênção. Se a verdade não flui dele para outros, ele perde sua capacidade para receber (Manuscrito 139, 1898; DD, p. 301). MPC 54 2 Recursos necessários virão - À medida que fizermos essa obra, veremos que os meios fluirão aos nossos tesouros, e teremos recursos com que prosseguir com um trabalho ainda mais amplo e de mais vasto alcance. Não avançaremos pela fé, tal como se tivéssemos milhares de dólares? Não possuímos nem a metade da fé necessária. Façamos nossa parte no sentido de advertir essas cidades (Manuscrito 53, 1909; Ev, p. 62). MPC 54 3 Membros com recursos financeiros devem apoiar os esforços evangelísticos- O Senhor pede aos que se acham em posições de confiança, aqueles a quem Ele tem confiado Seus preciosos dons, que empreguem os talentos de inteligência e de recursos em Seu serviço. Nossos obreiros devem apresentar a essas pessoas uma clara exposição de nosso plano de trabalho, dizendo-lhes o que necessitamos para auxiliar o pobre e o necessitado, e para estabelecer essa obra sobre uma base firme. Alguns desses serão impressionados pelo Espírito Santo para empregar os recursos do Senhor de maneira a fazer progredir Sua causa. Eles cumprirão Seus desígnios, ajudando a criar centros de influência nas grandes cidades. Obreiros interessados serão levados a se oferecer para vários ramos de ação missionária (T7, p. 112 [1902]). MPC 54 4 Conversos abastados ajudarão a financiar o evangelismo urbano - Serão trazidas para a verdade pessoas ricas que se disporão a dar de seus bens para o avanço da obra de Deus. Foi-me mostrado que há grandes riquezas nas cidades ainda não trabalhadas. Deus suscitou o interesse de pessoas ali. Temos de ir a elas; ensiná-las, como Cristo ensinava; e transmitir-lhes a verdade. Elas a aceitarão. E tão certamente como os sinceros serão convertidos, seus meios serão consagrados ao serviço do Senhor, e veremos o aumento dos recursos (T9, p. 101). Orçados Os Recursos Para O Plantio De Igrejas MPC 54 5 Associações devem reservar fundos para uso em novos campos - Ao considerarmos a obra que deve ser feita na cidade de Washington [DC], e as várias linhas de trabalho que se devem assumir no campo do Sul e nas cidades de nossa terra, torna-se cada vez mais evidente que não é sábio permitir que nossas associações sejam [tão] destituídas de recursos que não possam auxiliar no estabelecimento de monumentos em campos onde Deus nos instruiu a fazer um trabalho especial (Carta 190, 1903; Spalding and Magan Collection, p. 316). MPC 55 1 Prioridade financeira dada à abertura de novos campos - Deus requer que cada dólar disponível seja dado à obra de abertura de novos campos para a entrada da mensagem do evangelho e para diminuir as montanhas de dificuldade que buscam encerrar nossa obra missionária. Por amor a Cristo, peço-lhes que executem os propósitos de Deus quanto à abertura de missões em cada cidade, em cada lugar (Manuscrito 61, 1909; MR10, p. 216, 217). MPC 55 2 Destinar mais recursos aos novos campos - Levem a mensagem a novas cidades. Se necessário, devemos gastar menos recursos nos poucos lugares em que a mensagem tem sido suficientemente pregada, a fim de podermos ir a outros lugares onde a advertência não foi dada e onde homens e mulheres ignoram a grande crise que está por vir a todos os que vivem sobre a Terra. Temos a palavra da verdade - os mandamentos de Deus e a fé em Jesus - para dar às pessoas desta geração (Manuscrito 61, 1909; MR10, p. 216). MPC 55 3 É necessário financiamento equilibrado entre o trabalho atual e o novo - O Senhor vê a obra que deve ser realizada em Sua vinha. Ele vê os lugares nos quais deve haver monumentos para Ele, a fim de que a verdade esteja representada. Ele vê os campos não trabalhados e destituídos de instalações. Requer, de todos os que O servem, igualdade e justo discernimento. Uma grande quantidade de recursos não deve ser absorvida em um lugar só. Toda construção deve ser feita com referência aos outros lugares que necessitarão de construções semelhantes. [...] MPC 55 4 Deus conclama a todos os que desempenham uma parte em Seu serviço para que não bloqueiem o caminho do avanço, usando de forma egoísta em um lugar ou em um ramo do trabalho todos os recursos que conseguem obter. Em todas as partes do mundo, há uma obra a ser feita, obra que deveria ter sido executada há muito tempo. Não permita Deus que se façam apelos ao povo em favor de recursos para completar [...] [mais construções para certa instituição], quando já existem muitos edifícios de sua propriedade e quando vocês já têm milhares de dólares em vista. Tragam suas construções ao nível dos seus recursos. Deem a outras partes da vinha de Deus a oportunidade de ter suas instalações. Que se façam edificações em outras cidades (Special Testimonies, Série B, n° 6, p. 40 [1908]). MPC 56 1 Dividir a equipe enfraquece o trabalho nos dois lugares - No período da noite estive numa reunião da comissão na qual o irmão Smith Sharp falava em dividir a força de trabalho em Nashville [Tennessee] e levar parte dela para Chattanooga [Tennessee]. Vários outros assuntos foram apresentados. Então, o Conselheiro 2 que nunca comete um erro falou palavras que mudaram toda a atmosfera da reunião. Ele expôs princípios que mostraram que as forças de trabalho não devem ser divididas. Aquela que é necessária para estabelecer um centro não deve ser usada para fazer dois centros. Ponham toda a força em um centro e unam-se para fazer desse centro um sucesso. Nashville deve se tornar um centro, e dali a luz se irradiará para outras regiões. Caso fossem seguidas as sugestões apresentadas pelo irmão Smith Sharp, dois conjuntos de prédios teriam que ser erigidos, quando mal há força financeira para o sucesso de um dos locais. Tentar separar o trabalho e estabelecê-lo em dois lugares enfraqueceria a força de ambos. Tornem a obra em um lugar a mais completa possível (Carta 79, 1901). MPC 56 2 O uso de fundos deve ser guiado por igualdade, justiça e discernimento - Não é certo investir indevidamente os recursos e exaltar essa obra em uma parte do campo, quando há trabalho urbano a ser feito em muitos lugares. É egoísmo e cobiça. O Senhor condena especialmente esse tipo de manifestação, pois por meio dela Sua sagrada obra é mal representada perante o mundo. Ele espera que Sua obra seja controlada e guiada por igualdade, justiça e discernimento. Ele não exige o estabelecimento de imensas instituições. Nosso cantinho da vinha não é o mundo todo. Em muitos lugares pelo mundo devem ser estabelecidos memoriais de Deus para representar Sua verdade. E essa atitude razoável deve ser seguida para que, em nossas grandes cidades, nos apresentemos com uma atitude tão sensível que as pessoas que não pertencem à nossa fé nos auxiliem com seus recursos. Todo dólar que temos pertence a Deus. "'Tanto a prata quanto o ouro Me pertencem', declara o Senhor dos Exércitos" (Ag 2:8, NVI). MPC 56 3 Alguns, contudo, não Lhe reconhecem a propriedade. Embora a obra na parte do campo em que eles trabalham já possua abundância de instalações, continuam a retirar do tesouro do Senhor. Não pensam nas partes carentes do campo, que exigem as instalações que eles já possuem, e devem ser ajudadas. Trabalhariam eles tão zelosamente para proporcionar a algum outro lugar as instalações que julgam necessárias em seu campo? Todos devem considerar a existência de cidades que nunca receberam a mensagem (Manuscrito 53, 1903; MR13, p. 406, 407). MPC 57 1 Ciúme dos recursos impede o progresso da obra - Por anos a obra nas cidades tem sido apresentada diante de mim, e com insistência exigida de nosso povo. Instrução tem sido dada para que se abra o trabalho em novos campos. Tem havido algumas vezes um temor de que alguém que esteja disposto a entrar em novos campos receba do povo recursos que se supunha fossem necessários em outro trabalho. Alguns em posição de responsabilidade têm achado que nada deve ser feito sem seu pessoal conhecimento e aprovação. Com isso, eficientes obreiros têm algumas vezes sido impedidos, e as rodas do carro do progresso têm sido postas a se mover lentamente na penetração de novos campos (Manuscrito 21, 1910; MS, p. 302). Detalhes Financeiros Não Devem Ser A Preocupação Dos Pastores MPC 57 2 Os ministros não devem ser encarregados de detalhes financeiros da obra na cidade - Não sei quando nossos ministros aprenderão a deixar de lado as questões administrativas e financeiras. Tem-me sido mostrado, vez após vez, que esse não é o trabalho dos pastores. Eles não devem levar o pesado fardo dos detalhes da obra na cidade. Devem estar em prontidão para ir a lugares nos quais se despertou o interesse na mensagem, e especialmente para assistir às nossas reuniões campais. Não devem demorar-se nas cidades no período em que essas reuniões estão em andamento (Manuscrito 104, 1902; MR17, p. 52). ------------------------Capítulo 6 -- Ensinando E Capacitando Obreiros MPC 58 1 Espiritualidade e crescimento da igreja proporcionais ao zelo missionário dos membros - A piedade, o conhecimento espiritual avançado e o crescimento de uma igreja são proporcionais ao zelo, piedade e informação missionária que lhe têm sido trazidos, e postos em prática para ser uma bênção exatamente àqueles que mais necessitam de nosso auxílio. Insisto mais uma vez para que considerem Isaías 58, que abre uma ampla e extensa vinha a ser trabalhada na forma que o Senhor indicou. Quando se fizer isso, haverá um aumento das fontes morais, e a igreja não mais permanecerá quase estagnada (Manuscrito 14a, 1897; SDABC4, p. 1148). MPC 58 2 O crescimento espiritual resulta de serviço ativo - Todo membro de igreja deve se empenhar em algum ramo de atividade para o Mestre. Alguns não podem fazer tanto como outros, mas cada um deve efetuar o máximo para repelir a onda de doenças e aflições que está avassalando o mundo. [...] MPC 58 3 Coisa alguma despertará tanto um abnegado zelo e dará amplitude e resistência ao caráter como se empenhar em trabalho para benefício de outros. Muitos cristãos professos, ao procurarem as relações da igreja, não pensam senão em si mesmos. Desejam fruir a comunhão da igreja e os cuidados pastorais. Fazem-se membros de grandes e prósperas igrejas, e ficam satisfeitos com pouco fazer pelos outros. Por essa maneira, estão roubando de si mesmos as mais preciosas bênçãos. [...] MPC 58 4 Árvores plantadas muito próximas não crescem fortes e vigorosas. O jardineiro as transplanta, a fim de terem espaço para se desenvolver. Um processo idêntico beneficiaria a muitos dos membros de grandes igrejas. Precisam ser colocados onde sua disposição seja chamada ao ativo esforço cristão. Eles estão perdendo a espiritualidade, tornando-se raquíticos e ineficientes por falta de abnegado trabalho em favor de outros. Transplantados para algum campo missionário, se tornariam fortes e vigorosos. MPC 58 5 Mas ninguém precisa esperar até que seja chamado para um campo distante para começar a ajudar a outros. Portas de serviço se acham abertas por toda parte. Acham-se por todo lado ao redor de nós os que necessitam de auxílio. A viúva, o órfão, o doente e o moribundo, o magoado, o abatido, o que não conhece a verdade e o desprezado acham-se por onde quer que formos (CBV, p. 149, 151, 152 [1905]). Cristo, O Modelo Perfeito MPC 59 1 Necessita-se do caráter de Cristo, não só de pregações - Assisti à reunião matinal dos ministros1. A bênção do Senhor veio sobre mim e falei com a demonstração do Espírito de Deus e com poder. Alguns há que estão arquitetando um grande círculo. O Senhor deu Cristo ao mundo para o ministério. Meramente pregar a Palavra não é ministério. O Senhor deseja que Seus servos ministradores ocupem um lugar digno da mais alta consideração. Na mente de Deus, o ministério de homens e mulheres existiu antes que o mundo fosse criado. Ele determinou que Seus ministros tivessem uma perfeita exemplificação de Si mesmo e Seus propósitos. Nenhuma carreira humana poderia realizar essa obra, pois Deus deu a Cristo, como ser humano, para executar Seu ideal daquilo que a humanidade poderia se tornar mediante a completa obediência à Sua vontade. O caráter de Deus foi revelado na vida do Seu Filho. Cristo não só mantinha uma teoria do genuíno ministério, mas, em Sua humanidade, praticou uma ilustração do ministério que Deus aprova. A perfeição tem marcado cada aspecto do verdadeiro ministério. Cristo, o Filho do Deus vivo, não viveu para Si mesmo, mas para Deus (Manuscrito 23, 1891; MR18, p. 380). MPC 59 2 Cristo Se rebaixou para erguer pecadores a uma vida mais nobre - Quando contemplamos a generosidade de Cristo para com os pobres e sofredores, Sua paciência para com os rudes e ignorantes, Sua abnegação e sacrifício, ficamos em estado de admiração e reverência. Que dádiva concedeu Deus ao ser humano, alienado dEle pelo pecado e pela desobediência! Bem podem as lágrimas fluir e o coração comover-se na contemplação desse amor inexprimível! Cristo Se rebaixou ao nível da humanidade, para que pudesse alcançar o ser humano mergulhado nas profundezas da miséria e degradação, e erguê-lo para uma vida mais nobre (SP2, p. 286 [1877]). Traços Para Um Testemunho Eficaz MPC 59 3 Demonstração de cristianismo genuíno - O mundo necessita de evidências de sincero cristianismo. O veneno do pecado está agindo no coração da sociedade. Cidades e vilas estão mergulhadas em pecado e corrupção moral. O mundo está cheio de enfermidades, sofrimento e iniquidade. Perto e longe estão pessoas em pobreza e ansiedade, carregadas com o senso da culpa, e perecendo por falta de uma influência salvadora. O evangelho da verdade é posto sempre perante elas, contudo, perecem porque o exemplo dos que deviam ser-lhes um cheiro de vida é um cheiro de morte. Suas almas bebem amargura, porque as fontes estão envenenadas, quando deviam ser como uma fonte de água que jorra para a vida eterna. MPC 60 1 O sal deve ser misturado com a substância a que é adicionado; ele precisa penetrar, infundir-se nela, para que esta seja preservada. Assim, é através do relacionamento e do contato pessoal que as pessoas são alcançadas pelo poder salvador do evangelho. Elas não são salvas como massas, mas como indivíduos. A influência pessoal é um poder. Ela deve operar com a influência de Cristo, para exaltar onde Cristo exalta, co-municar princípios corretos e deter o progresso da corrupção do mundo. Deve difundir aquela graça que somente Cristo pode repartir. Deve elevar, dulcificar a vida e o caráter de outros pelo poder de um exemplo puro, unido a fervorosa fé e amor (PR, p. 232 [1917]). MPC 60 2 Deve-se erradicar todo egoísmo - Se os adventistas do sétimo dia despertarem agora e fizerem a obra que lhes foi designada, a verdade, de modo claro, distinto e no poder do Espírito Santo, será apresentada às cidades negligenciadas. Quando for realizado um trabalho de todo o coração, se verá a eficácia da graça de Cristo. Os vigias dos muros de Sião devem estar bem despertos, e despertar os demais. O povo de Deus deve ser tão fervoroso e fiel em seu trabalho para Ele, que todo egoísmo fique excluído de sua vida. Então, Seus obreiros olho a olho verão (Is 52:8), e será revelado o braço do Senhor, cujo poder se viu na vida de Cristo. A confiança será restaurada e haverá completa unidade nas fileiras de nossas igrejas (T9, p. 32, 33 [1909]). MPC 60 3 Os ministros devem ser amigos dos pobres - Todo ministro do evangelho deve ser amigo dos pobres, dos aflitos e opressos dentre o povo crente de Deus. Cristo sempre foi amigo dos pobres, e os interesses destes devem ser considerados sagrados. Frequentemente tem havido uma surpreendente carência de compaixão e amorável interesse cristão pelos pobres e aflitos. Amor - sagrado e aperfeiçoado amor deve ser mostrado pelos pobres e desafortunados (Carta 168, 1909; MS, p. 310). Obreiros Instruídos - Essenciais Para A Obra Nas Cidades MPC 61 1 Necessidade de intelectos cultos, não de novatos - Há necessidade de intelectos cultos em toda a parte da obra de Deus, pois os novatos não podem fazer aceitavelmente a obra de revelar o tesouro escondido para enriquecer pessoas. Deus plenejou que as escolas sejam um instrumento para o desenvolvimento de obreiros de Jesus Cristo, de quem Ele não Se envergonhará, e esse alvo deve ser sempre conservado em vista. A altura que o ser humano pode alcançar pela devida cultura, até aqui ainda não foi reconhecida. Temos entre nós um bom número de pessoas capazes. Caso sua capacidade fosse posta em uso, teríamos vinte pastores onde agora temos um. Os médicos também seriam educados para lutar contra a doença (Special Testimonies to Ministers and Workers, Série A, n° 3, p. 22 [1895]; TM, p. 195). MPC 61 2 É necessário estudar a natureza humana com atenção e oração - Requer conhecimento da natureza humana, profundo estudo, meditação e fervorosa oração saber como se aproximar de homens e mulheres para tratar dos grandes temas que dizem respeito a seu bem-estar eterno (OE, p. 92 [1915]). MPC 61 3 É necessário compreender a humanidade - Aquele que procura transformar a humanidade deve compreender ele próprio a humanidade. Unicamente por solidariedade, fé e amor podem as pessoas ser atingidas e enobrecidas (Ed, p. 78 [1903]). MPC 61 4 Necessidade de cultura mental - Cultura mental é o que, como povo, precisamos, e temos de ter para satisfazer as exigências do tempo (T4, p. 414 [1880]). MPC 61 5 Importância do crescimento contínuo - Os homens que ocupam posições de responsabilidade devem melhorar continuamente. Não devem se ancorar em uma antiga experiência e achar que não precisam se tornar obreiros capazes (T4, p. 93 [1876]). MPC 61 6 Importância da educação científica - Escrevi a ele [W C. White] acerca dos estudantes, e o impressionei com a necessidade de insistir na questão de obterem educação em alguma área científica. Isso tudo tem sido exposto perante mim há algum tempo, e já falei com vários acerca da necessidade de despertar quanto a essa questão (Carta 43, 1895). A Necessidade De Homens E Mulheres Em Vários Ministérios MPC 62 1 A mais elevada realização é o ministério em seus vários aspectos - A mais elevada de todas as realizações é o ministério em seus vários aspectos, e deve ser conservado diante dos jovens que nenhuma obra é mais abençoada por Deus do que a do ministro do evangelho. MPC 62 2 Que nossos jovens não sejam impedidos de entrar no ministério. Há o perigo de que, por meio de representações ofuscantes, alguns se desviem do caminho no qual Deus pede que eles andem. Alguns que deviam estar se preparando para entrar no ministério foram estimulados a fazer um curso de estudos em ramos da medicina. O Senhor convida mais homens para trabalharem em Sua vinha. Foram pronunciadas as palavras: "Reforcem os postos avançados: tenham sentinelas fiéis em toda parte do mundo." Deus chama vocês, jovens. Ele chama exércitos inteiros de jovens generosos e de visão ampla, e que possuam profundo amor a Cristo e à verdade (GCDB, 2 de março de 1899; CS, p. 558). MPC 62 3 Necessidade de voluntários para a obra evangelística - O Senhor chama voluntários que tomem firme posição ao Seu lado, comprometendo-se a se unir a Jesus de Nazaré no realizar a obra que precisa ser efetuada agora, neste exato momento. Os talentos do povo de Deus devem ser empregados na proclamação da última mensagem de misericórdia ao mundo. O Senhor pede aos que se acham ligados a nossas escolas, clínicas e casas editoras que ensinem os jovens a fazer obra evangelística. Nosso tempo e dinheiro não devem ser usados por tal modo no estabelecimento de hospitais, indústrias de alimentos, mercearias e restaurantes, que outros ramos da obra sejam negligenciados. Rapazes e moças que se devem ocupar no ministério, na obra bíblica e na colportagem, não devem ser ligados a empregos mecânicos (CPPE, p. 494 [1913]). Missionários De Sustento Próprio MPC 62 4 Necessidade de trabalhadores de sustento próprio em territórios não alcançados - Em muitos lugares, podem trabalhar com êxito missionários de manutenção própria. Foi como tal que o apóstolo Paulo trabalhou na disseminação do conhecimento de Cristo por todo o mundo. Enquanto ensinava diariamente o evangelho em grandes cidades da Ásia e da Europa, trabalhava em um ofício para se manter a si mesmo e a seus companheiros. [...] MPC 62 5 Necessitam-se por todo o mundo mensageiros de misericórdia. Há necessidade de famílias cristãs que vão para localidades que se acham em trevas e erro, vão a lugares longínquos, e aí tomem conhecimento das necessidades de seus semelhantes, e trabalhem pela causa do Mestre. Se essas famílias se estabelecessem nos lugares escuros da Terra, lugares em que o povo se acha envolto em sombras espirituais, e deixassem a luz da vida de Cristo irradiar por meio delas, nobre seria a obra que se poderia realizar (CBV, p. 154-156). MPC 63 1 Deus aceita inclusive talentos limitados no serviço em favor dos outros - Não há nesta congregação homens e mulheres que tenham um trabalho a fazer pelo Mestre? Não estão aqui aqueles que devem entrar em lugares novos e trabalhar como missionários? Necessitamos de missionários em casa, e necessitamos de missionários que saiam para novos campos e vejam o que podem fazer. Negociem com seu único talento ou dois talentos. Embora sejam limitados seus talentos, Deus os aceitará. Por que enterrá-los? Saiam para trabalhar e façam o seu melhor, e Deus lhes dará alguns frutos dos seus esforços. Ah, eu preferiria ir à presença do Mestre com feixes colhidos a possuir tesouros de ouro e prata. Deem-me pessoas como fruto do meus esforços, e não pedirei conforto ou sossego neste mundo. Não há homens e mulheres aqui a quem Deus chamará para prestar contas da capacidade que lhes emprestou? Existem pessoas pelas quais devem trabalhar; há jovens a quem devem apelar. Há trabalho a ser feito na área da temperança; e aqui estão vocês assentados, de sábado a sábado, ouvindo a verdade, enquanto pessoas perecem ao seu redor. Por que não permitir que a luz que Deus lhes deu brilhe no caminho de outros? Suplico-lhes que considerem essa questão com seriedade (RH, 18 de dezembro de 1888). Necessidade De Espírito Abnegado MPC 63 2 Trabalhar com o mesmo espírito abnegado que havia no início - O trabalho deve ser feito em todas as partes da vinha. Nos primeiros tempos desta mensagem, houve um início correto, mas a obra não se desenvolveu como Deus desejava que se desenvolvesse. Muita coisa ficou centralizada em Battle Creek e Oakland, e em outros poucos lugares. Nossos irmãos nunca deveriam ter construído tanto num lugar só, como o fizeram em Battle Creek. Em muitos campos, pouco tem sido feito para estabelecer monumentos para Deus. Isso está errado. Anos atrás, muitos de nossos obreiros e do nosso povo tinham o espírito de abnegação e sacrifício. O sucesso lhes coroava os esforços. O Senhor deseja que Sua obra seja levada avante no mesmo espírito com o qual começou. O mundo precisa ser advertido. Campo após campo ainda está por ser trabalhado. Iremos nós, como povo, por nossas ações, nossas transações comerciais, nossa atitude para com o mundo não salvo, apresentar um testemunho completamente diferente daquele que apresentamos vinte ou trinta anos atrás? Daremos evidência de enfermidade espiritual e falta de sábio planejamento? Sobre nós tem brilhado grande luz acerca dos últimos dias da história deste mundo. A visão de pessoas perecendo em pecado deve nos despertar para dar a luz da verdade presente àqueles que agora estão em trevas. Os mensageiros de Deus devem ser revestidos com poder. Devem ter pela verdade um respeito que agora não possuem. A solene, sagrada mensagem de advertência do Senhor deve ser proclamada não meramente em nossas igrejas, mas nos campos mais difíceis e nas cidades mais pecadoras - em cada lugar onde a luz da mensagem do terceiro anjo ainda não raiou. Todos devem ouvir a última chamada para a ceia das bodas do Cordeiro (Carta 128, 1902; The Kress Collection, p. 72, 73). Infusão Do Espírito Santo O MPC 64 1 Espírito Santo capacita os obreiros - Todos os que desejam uma oportunidade para o verdadeiro ministério, e que se dão sem reservas a Deus, encontrarão na colportagem ocasiões de falar sobre muitas coisas pertencentes à futura vida eterna. A experiência assim adquirida será de grande valor para os que estão se preparando para o ministério. É a assistência do Espírito Santo de Deus que prepara os obreiros, homens e mulheres, para se tornarem pastores do Seu rebanho. Ao cultivarem o pensamento de que Cristo é seu Companheiro, uma santa reverência e uma sagrada alegria serão sentidas por eles em meio a todas as experiên-cias difíceis e em todas as provações. Aprenderão a orar, enquanto trabalham. Serão educados na paciência, bondade, afabilidade e compaixão. Praticarão a verdadeira cortesia cristã, tendo em mente que Cristo, seu Companheiro, não pode aprovar palavras ou sentimentos ásperos e rudes. Suas palavras serão purificadas. O poder da palavra será considerado por eles como um precioso talento que lhes foi confiado para fazerem uma obra elevada e santa. O agente humano aprenderá como representar o Companheiro divino, com quem está associado. A esse Ser invisível e santo ele mostrará respeito e reverência, porque está levando Seu jugo e está aprendendo Seus caminhos puros e santos. Os que tiverem fé nesse divino Assistente irão se desenvolver espiritualmente. Serão dotados de poder para vestir de sagrada beleza a mensagem da verdade (T6, p. 322 [1900]). Preparando Médicos Missionários MPC 64 2 Necessita-se tanto de ministros quanto de médicos qualificados - Agrada-me saber que existem aqueles que desejam ser médicos missionários. Mas nem todos podem ser médicos missionários no sentido complete em que a obra é agora levada avante. Existem aqueles que devem ser qualificados para a obra a ser feita agora em levar a última mensagem de advertência a todas as grandes e pequenas cidades, em todas as partes do mundo. Eles não podem se envolver por um determinado número de anos em aprender o trabalho de um médico missionário. Enquanto alguns sentem que essa é a sua obra e escolhem se submeter à capacitação para esse trabalho, outros sentem que devem se preparar para ser fiéis ministros, hábeis pastores do rebanho de Deus, para que possam trazer do celeiro o alimento no tempo oportuno para ovelhas e cordeiros (Carta 86a, 1893; The Ellen G. White 1888 Materials, p. 1.148). MPC 65 1 Enfermeiras missionárias devem ser instruídas por médicos - Enfermeiras missionárias devem receber em nossas escolas lições de médicos competentes, aprendendo, como parte de seu preparo, a maneira de combater as doenças e mostrar o valor dos remédios naturais. Essa obra é muito necessária. [...] Deus pede reformadores que fiquem em defesa da lei estabelecida por Ele para reger o organismo físico. Ao mesmo tempo, eles devem manter elevada norma no preparo da mente e na cultura do coração, a fim de que o Grande Médico possa cooperar com a mão ajudadora do ser humano para realizar uma obra de misericórdia e necessidade no alívio aos sofredores (T6, p. 136 [1900]). Os Jovens Devem Ser Treinados Para A Obra Nas Cidades MPC 65 2 Os jovens são muito capazes de ministrar às necessidades das pessoas - Se os rapazes, em nossas cidades, unissem os esforços para desfavorecer a impiedade e o crime, sua influência avançaria muito a causa da reforma. É privilégio e dever de todo jovem, como anjo de misericórdia, ministrar às carências e infortúnios da humanidade. Não há uma classe que consiga alcançar maiores resultados para Deus e a humanidade do que os jovens (ST, 3 de novembro de 1881). MPC 65 3 Os jovens devem ser ensinados a se tornar adultos prestativos - O verdadeiro motivo do serviço deve ser mantido perante idosos e jovens. Os estudantes devem ser ensinados de modo tal que se transformem em homens e mulheres úteis. Deve-se empregar todo meio que os eleve e enobreça. Devem ser ensinados a fazer o melhor uso de sua capacidade (RH, 26 de maio de 1904). MPC 65 4 Os jovens devem ser uma bênção à sociedade - Os estudantes devem, enquanto estão na escola, ser despertados em suas sensibilidades morais no que diz respeito a ver e sentir os direitos que a sociedade tem sobre eles. Devem viver em obediência às leis naturais, de modo a poderem, por sua vida e influência, por preceito e exemplo, ser para essa sociedade proveito e bênção. A juventude deve ser impressionada quanto ao fato de exercerem todos uma influência que se faz sentir constantemente na sociedade, seja para progresso e exaltação, seja para degradação (CPPE, p. 84 [1913]). MPC 66 1 Os jovens terão o auxílio de Deus - Deus ajudará nossos jovens assim como ajudou Daniel, se eles fizerem a entrega sem reservas da vontade a Ele como Daniel fez, e valorizarem as oportunidades de crescer no entendimento. Ele lhes dará sabedoria e conhecimento, e lhes encherá o coração com altruísmo. Colocará em sua mente planos de expansão e os inspirará com esperança e coragem, ao buscarem trazer outros sob o domínio do Príncipe da paz (Manuscrito 38, 1904; MR4, p. 125). MPC 66 2 Líderes competentes devem colocar ideais elevados perante jovens obreiros - Mais atenção deve ser dada ao preparo e educação de missionários, tendo em vista de modo especial o trabalho nas cidades. Cada grupo de obreiros deve estar sob o comando de um líder competente, e deve se manter sempre diante deles, que devem ser missionários no mais elevado sentido do termo. Um trabalho assim sistemático, sabiamente orientado, produziria abençoados resultados. MPC 66 3 Alguma coisa tem sido feita nesse sentido, mas com muita frequência o trabalho tem definhado, e nada de permanente tem sido alcançado. Há necessidade agora de fervoroso trabalho. Os jovens que são empregados pela Associação Geral precisam compreender que não devem somente pregar, mas servir, agir como pessoas que têm sobre si o peso da solene responsabilidade de buscar e salvar o que se havia perdido (Carta 34, 1892; MS, p. 301). MPC 66 4 Os jovens aprendem ao trabalhar com obreiros experientes - Muitos jovens, que no lar tiveram boa educação, devem ser preparados para o serviço e animados a erguer o estandarte da verdade em novos lugares, mediante trabalho fiel e bem planejado. Associando-se com nossos pastores e obreiros experimentados em trabalho nas cidades, obterão a melhor espécie de preparo. Agindo sob a direção divina, e sustentados pelas orações de seus coobreiros mais experientes, podem fazer bom e abençoado trabalho. Ao unirem seus esforços aos dos obreiros mais idosos, empregando a energia da melhor forma, terão a companhia de anjos celestiais; e, como colaboradores de Deus, terão o privilégio de cantar, orar, crer e trabalhar com ânimo e liberdade. A confiança e segurança que a presença dos agentes celestiais lhes trará, a eles e aos seus coobreiros, os levará à oração e ao louvor, com a simplicidade da fé verdadeira. MPC 67 1 Não deve existir qualquer atraso nesse bem planejado esforço para educar os membros da igreja. Pessoas plenamente consagradas, e que compreendem a santidade e importância da obra, devem ser escolhidas para trabalhar nas grandes cidades. Não sejam enviados os que não se acharem qualificados nesses aspectos. São necessárias pessoas que ergam os triunfos da cruz, que perseverem sob desencorajamento e privações, que possuam zelo, resolução e fé, tão indispensáveis no campo missionário. Àqueles que não quiserem se envolver pessoalmente no trabalho, eu digo: Não sirvam de empecilho aos que estão dispostos a trabalhar, antes lhes deem estímulo e apoio (T9, p. 119 [1909]). MPC 67 2 Obreiros experientes devem acompanhar jovens médicos missionários - Há uma grande obra a ser feita em aliviar a humanidade sofredora e, por meio dos esforços dos estudantes que estão recebendo instrução e preparo para se tornarem médicos-missionários eficientes, as pessoas que vivem em muitas cidades podem se tornar relacionadas com as verdades da terceira mensagem angélica. Líderes consagrados e professores de experiência devem sair com esses jovens a princípio, ensinando-os a trabalhar. Quando a oferta de alimentos for feita por aqueles que temem e honram a Deus, esse favor pode ser aceito. Assim será encontrada oportunidade para conversação, para explicação das Escrituras, para se cantarem hinos bíblicos e orar com a família. Há muitos para quem um trabalho assim se mostrará uma bênção (CS, p. 542 [1906]). MPC 67 3 Casais devem supervisionar jovens obreiros - Devem estar ligadas à missão pessoas casadas que se conduzam com o mais estrito decoro. [...] MPC 67 4 Embora os homens e as mulheres à frente de nossas missões sejam, no caráter, puros como ouro fino, necessitam de ligação constante com Deus a fim de se manterem puros e saberem como dirigir os jovens com discrição, a fim de que todos conservem os pensamentos incontaminados, incorruptos. Sejam as lições de caráter elevado, enobrecedor, para que a mente se encha com pensamentos puros e nobres (Manuscrito 19a, 1890; GCDB, 6 de fevereiro de 1893, p. 162). MPC 67 5 A educação dos jovens obreiros deve ser completa - Serão necessários professores sábios, experientes [para lecionar na nova faculdade em Washington, DC] - homens e mulheres que possam ministrar aos jovens lições nas áreas seculares e que saibam ensinar-lhes também como fazer verdadeiro trabalho missionário. Não se deve negligenciar nada que contribua para um preparo completo nos princípios corretos (RH, 26 de maio de 1904). MPC 68 1 Jovens obreiros frívolos denigrem os esforços missionários - O Senhor tem muitas pessoas preciosas nas grandes cidades, as quais devem ser alcançadas pelas verdades especiais para este tempo. Mas o rumo seguido por rapazes e moças ligados à missão é frívolo, degradando a obra e desmoralizando a missão. Esses caracteres defeituosos separam Deus do círculo missionário. Não são necessárias semanas ou meses para ler o caráter de muitos dos obreiros. Sua conduta é uma ofensa a Deus. Existem erros na sociedade, os quais os cristãos não praticarão, e abominação. Caso se coloquem nas nossas missões pessoas frívolas e de mente carnal, sua influência tenderá a rebaixar tudo o que estiver ligado à missão (GCDB, 6 de fevereiro de 1903, p. 162). Escolas De Capacitação Para O Evangelismo Urbano MPC 68 2 O foco deve ser o preparo de obreiros para as cidades - Como povo, não estamos fazendo a quinquagésima parte do que poderíamos fazer como missionários ativos. Se apenas fôssemos vivificados pelo Espírito Santo, haveria uma centena de missionários onde agora há um. Em toda cidade deve haver um corpo de obreiros organizados, bem disciplinados; não meramente um ou dois, mas dezenas e dezenas devem ser postos a trabalhar. [...] Mais atenção deve ser dada ao preparo e educação de missionários, tendo em vista de modo especial o trabalho nas cidades (GCDB, 30 de janeiro de 1893, p. 37). MPC 68 3 O ambiente doméstico é bom para o preparo de obreiros missionários - O irmão e a irmã [Stephen e Hetty] Haskell alugaram uma casa num dos melhores distritos da cidade [Nashville], e chamaram para perto de si uma família de auxiliares, os quais, dia após dia, saem dando estudos bíblicos, vendendo nossas revistas e fazendo trabalho médicomissionário. Durante os momentos de culto, os obreiros relatam suas experiências. Dão estudos bíblicos no lar com regularidade, e os jovens e as jovens ligados à missão recebem um preparo prático e completo no sentido de dar estudos bíblicos, bem como em vender nossas publicações. O Senhor tem abençoado seus esforços, pois um bom número aceitou a verdade e muitos outros estão profundamente interessados. MPC 69 1 Foi desse modo que os pescadores que deixaram as redes diante do chamado de Cristo foram treinados. Uma obra semelhante deve ser feita em muitas cidades. Os jovens que saem para trabalhar nessas cidades devem estar sob a direção de líderes experientes, consagrados. Providencie-se para os obreiros um bom lar, no qual possam receber preparo total. O Senhor tem uma preciosa, sagrada obra de salvação de pessoas a ser feita no mundo, e ela deve ser realizada agora. É necessário que essa obra seja levada avante num plano de responsabilidade individual mais elevado do que nunca antes (RH, 7 de setembro de 1905). MPC 69 2 O treinamento deve incluir trabalho pessoal e reuniões públicas - De importância igual às conferências públicas é o trabalho de casa em casa nos lares do povo. Nas cidades grandes há certas classes que não podem ser alcançadas pelas reuniões públicas. Essas têm que ser procuradas como o pastor procura suas ovelhas perdidas. Esforço diligente e pessoal tem que ser feito em seu favor. Quando é negligenciado o trabalho pessoal, perdem-se muitas preciosas oportunidades, as quais, se fossem aproveitadas, fariam avançar a obra firmemente. MPC 69 3 Em resultado da apresentação da verdade em congregações grandes, desperta-se um espírito de indagação, e é especialmente importante que esse interesse seja seguido por trabalho pessoal. Os que desejam buscar a verdade precisam ser ensinados a estudar diligentemente a Palavra de Deus. Alguém terá que ajudá-los a edificar sobre um fundamento firme. Neste tempo crítico de sua experiência religiosa, como é importante que obreiros bíblicos, sabiamente dirigidos, venham ao seu auxílio, e lhes abram ao entendimento o tesouro da Palavra de Deus! MPC 69 4 Um trabalho melhor e bem equilibrado pode ser levado a efeito quando se acha em funcionamento uma escola para preparo de obreiros bíblicos, enquanto são realizadas reuniões públicas. Deveria haver, ligados à escola ou missão urbana, experientes obreiros de profunda compreensão espiritual, que possam dar instruções diárias aos obreiros bíblicos, e que possam também se unir de todo o coração às conferências públicas que são realizadas. E à medida que homens e mulheres se convertam à verdade, os que estão na chefia da missão nas cidades deveriam com muita oração mostrar a esses novos conversos como experimentar o poder da verdade em seu coração. Tal missão, sendo sabiamente dirigida, será uma luz brilhando num lugar escuro (OE, p. 364, 365 [1915]). Contratos De Educação MPC 69 5 O preparo deve estar ligado a um contrato de serviço - Antes que sejam admitidas pessoas em nossas escolas de capacitação missionária, deve haver um acordo escrito segundo o qual, após receber seu preparo, elas se entregarão à obra por um tempo específico. Esse é o único meio de transformar nossas missões naquilo que devem ser. É necessário que aqueles que se ligam às missões sejam íntegros e assumam a obra de modo organizado. Aqueles que são controlados pelo senso do dever, que diariamente buscam sabedoria e auxílio de Deus, agirão de modo inteligente, não por motivos egoístas, mas por amor a Cristo e à verdade. Esses não hesitarão em se entregar à obra sem reservas, de coração, corpo e espírito. Estudarão, trabalharão e orarão por seu avanço (GCDB, 6 de fevereiro de 1893, p. 162, 163). Necessária Experiência No Evangelismo Urbano MPC 70 1 A experiência no evangelismo urbano fortalece a fé - Aqueles que se aglomeram em Battle Creek e estão sendo retidos ali, veem e ouvem muitas coisas que tendem a enfraquecer a fé e gerar a descrença. Eles obteriam um conhecimento mais prático mediante o esforço de partilhar com outros aquilo que recebem da palavra de Deus. Devem se espalhar e trabalhar em todas as nossas cidades sob a instrução de homens de sólida fé. Se aqueles que ensinam esses obreiros são verdadeiros e leais, uma grande obra será realizada. MPC 70 2 Deve haver em nossas cidades um trabalho que nunca foi executado. Aquilo que deveria ter sido feito há vinte, sim, mais de vinte anos, deve-se realizar agora, rapidamente. O trabalho será mais difícil de fazer agora do que teria sido anos atrás, mas será feito. MPC 70 3 Nossa obra é excessivamente dificultada por causa de muitas falsas teorias que precisam ser enfrentadas, e por causa da escassez de mestres eficientes e auxiliares dispostos (Carta 277, 1905; The Paulson Collection, p. 109, 110). MPC 70 4 A recusa em usar os talentos acaba por torná-los inúteis - Você pode cruzar os braços e dizer: "Sou apenas um membro leigo da igreja; para mim, essa é uma tarefa sem futuro." Mas você tomou sobre si o jugo de Cristo? Está trabalhando com Ele? Ah, que não seja por mais tempo uma fonte de pesar para os agentes celestiais e para Ele, que pagou um preço infinito pelas pessoas, que você se recuse a ser um canal de luz, que você se recuse a cooperar com os agentes celestiais para a salvação de pessoas! Despertemos do sono e ponhamos em ação todas as habilidades que Deus nos deu, a fim de que se escreva nos livros que estamos "remindo o tempo, porque os dias são maus". Se mantemos inativos nossos talentos, perdemos toda a capacidade de usá-los. A mente é uma dádiva de Deus, com o propósito de ser melhorada e desenvolvida, a fim de que sejamos capazes de iluminar outros; mas ela pode ser pervertida e mal empregada, ao fazer a obra de Satanás (RH, 21 de abril de 1896). Não Se Deve Encarregar Idosos De Trabalhar Nas Cidades MPC 71 1 O ministério urbano não é aconselhável para idosos ou debilitados - Homens e mulheres idosos ou debilitados não devem ser enviados a trabalhar em cidades aglomeradas e insalubres. Trabalhem eles onde sua vida não seja desnecessariamente prejudicada. Nossos irmãos que levam a verdade às cidades não devem ser obrigados a pôr em perigo sua saúde no ruído, na agitação e confusão, se puderem obter locais retirados (Carta 168, 1909; MS, p. 309). ------------------------Capítulo 7 -- Métodos De Ensino E Colheita MPC 72 1 Os membros da igreja devem ser instruídos a trabalhar pelos outros - É dever daqueles que se apresentam como líderes e mestres do povo instruir os membros da igreja quanto ao trabalho em atividades missionárias, e então ver em ação a grande obra de ampla proclamação desta mensagem que deve despertar toda cidade não alcançada, antes que venha a crise, quando, mediante a operação de agentes satânicos, as portas agora abertas para a mensagem do terceiro anjo serão fechadas. Deus requer que demos a mensagem da verdade presente a cada cidade, e que não limitemos nosso empenho a alguns poucos lugares. Onde quer que se encontre uma abertura para a verdade, que para lá se designem homens capazes de apresentar seus ensinos com poder e convicção que alcancem os corações (Manuscrito 61, 1909; MR10, p. 215, 216). MPC 72 2 Os membros da igreja devem aprender a partilhar a verdade com outros - A preciosa, salvadora verdade tem sido repetida vez após vez aos membros de nossas igrejas, enquanto justamente nas cidades em que as igrejas são organizadas há pessoas perecendo por falta do conhecimento que os membros dessas igrejas poderiam partilhar. Raramente se vê uma campanha acirrada de ataque. Se os cristãos se encontrassem totalmente despertos, atentos às oportunidades de difundir a luz, encontrariam bastante trabalho para fazer. O fervor, a sobriedade, a revelação do senso de solene responsabilidade que repousa sobre os seguidores de Cristo, contariam fortemente a favor da verdade. Os cristãos que sacrificam o próprio eu causarão uma impressão sobre seus vizinhos ao viver uma vida de piedade prática. Trabalharão sinceramente no serviço do Mestre, proclamando as virtudes dAquele que os chamou das trevas para Sua maravilhosa luz. Obedecerão à instrução de Cristo: "Brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus." Todo membro da igreja deve aprender a comunicar luz aos que se assentam nas trevas. Que cada um se interesse pelas pessoas "como quem deve prestar contas" (RH, 11 de junho de 1895). Proclamando A Verdade Bíblica MPC 73 1 Começar apresentando o evangelho do modo mais claro possível - Há uma sagrada, solene obra a ser feita em levantar o estandarte entre aqueles que ainda precisam ouvir o primeiro convite para o banquete do evangelho. Cada tipo de trabalho deve vir em sua ordem. Devemos erguer a voz e proclamar a mensagem pelos caminhos, e reunir todos aqueles que quiserem vir à ceia das bodas do Cordeiro. Estamos fazendo isso. Estamos realizando nossas reuniões campais em cidades gran-des e pequenas, onde a mensagem da verdade presente não foi ouvida. De início, não proclamamos a essas pessoas temas doutrinários dos quais elas não têm compreensão. A primeira coisa e a mais importante é sensibilizar e subjugar o coração, apresentando-lhe nosso Senhor Jesus Cristo como o portador de pecados, o Salvador perdoador de pecados, tornando o evangelho o mais claro possível (Carta 4, 1899). MPC 73 2 Revelar as verdades da Palavra de Deus aos que se dispõem a ouvir - Há, em nossas vilas e cidades, pessoas que vivem na ignorância das verdades da Palavra de Deus; muitas estão perecendo no pecado. Algumas, por curiosidade, vêm às nossas igrejas. Que todo sermão pregado seja uma revelação das grandes verdades aplicáveis a este tempo. Ergam o véu dos mistérios da redenção perante os alunos na escola e as congregações que se ajuntam para ouvir a Palavra. Esse é o conhecimento que os educados e ignorantes necessitam. A educação superior será encontrada no estudo do mistério da piedade. As grandes verdades da Palavra de Deus, uma vez assimiladas pela fé, aceitas e postas em prática na vida, darão em resultado uma educação de mais elevada ordem (CPPE, p. 398 [1913]). MPC 73 3 A verdade bíblica deve ser proclamada com simplicidade, para que todos a compreendam - O Senhor está falando a Seu povo neste tempo, dizendo: Busquem entrar nas cidades, e proclamem a verdade em simplicidade e fé. O Espírito Santo operará por meio dos esforços de vocês, para impressionar os corações. Não introduzam doutrina estranha alguma em sua mensagem, mas proclamem as palavras simples do evangelho de Cristo, as quais jovens e idosos podem entender. Os indoutos bem como os estudados devem compreender as verdades da mensagem do terceiro anjo, e precisam ser ensinados em simplicidade. Se vocês querem se aproximar do povo de modo aceitável, humilhem o coração diante de Deus e aprendam Seus caminhos (RH, 18 de janeiro de 1912; MS, p. 299). MPC 74 1 Expor a verdade bíblica à medida que for compreendida - Certa noite, antes de uma reunião importante, tive a impressão, enquanto dormia, de que me achava em reunião com os irmãos, escutando Alguém que falava com autoridade. Disse Ele: "Assistirão a esta reunião muitas pessoas sinceras que desconhecem as verdades que serão apresentadas. Elas ouvirão e ficarão interessadas porque Cristo as está atraindo; a consciência lhes diz que o que ouvem é verdade, pois tem a Bíblia por base. É importante ter o máximo cuidado ao tratar com essas pessoas. [...] Não insistam em apresentar logo no início ao povo os aspectos mais questionáveis de nossa fé, a fim de que não fechem os ouvidos daqueles a quem essas coisas vêm como nova revelação." MPC 74 2 Sejam-lhes apresentadas as porções da verdade que conseguem aprender e valorizar; embora possa parecer estranho e chocante, muitos reconhecerão, com alegria, que nova luz se derramou sobre a Palavra de Deus. Ao passo que, se a verdade fosse apresentada em tanta quantidade que a não pudessem receber, alguns iriam embora para nunca mais voltar. Mais ainda, apresentariam mal a verdade e, ao explicar o que fora dito, iriam distorcer de tal forma as Escrituras que confundiriam o raciocínio dos outros. Precisamos aproveitar as circunstâncias agora. Apresentem a verdade tal como é em Jesus. Não deve haver espírito combativo ou de polêmica na defesa da verdade (Manuscrito 44, 1894; Special Testimonies to Ministers and Workers, Série A, n° 3, p. 13, 14). Tópicos Para Pregação MPC 74 3 Muitos sabem apenas aquilo que seus ministros lhes dizem -- O povo nada sabe da verdade. Nada sabe sobre as razões de nossa fé. As pessoas acreditam naquilo que os pastores de suas igrejas lhes dizem. Não deve, então, haver um esforço para que saibam qual é a verdade para este tempo? O que pode ser feito nessas cidades, sem dinheiro, para dar início ao trabalho? Se vocês veem continuamente lugares nos quais julgam poder usar favoravelmente os recursos, devem esses países ser deixados com a terra sem ser arada e semeada? Ficará o Senhor satisfeito com esse tipo de negligência? (Carta 9a, 1893 (MR11, p. 7). MPC 74 4 Pregar os sinais da breve volta de Jesus - Sentimos ter chegado o tempo para que se façam decididos esforços em nossas cidades. Leiam o vigésimo primeiro capítulo de Lucas. Essa é a mensagem que devemos levar. É a mais solene mensagem para este tempo (Carta 160, 1906). MPC 74 5 Dar ênfase ao sábado do sétimo dia - Muitas regiões há para as quais deviam ter sido destinados recursos para uma campanha intensa em cidades grandes e pequenas, com reuniões em tendas e a edificação de igrejas como monumentos da verdade e da justiça. Cada golpe do martelo deve falar de Deus e Seu santo sábado. Isso se deve evidenciar em todo o nosso trabalho de modo distinto e marcante, como testemunho de que o sétimo dia é o sinal, o selo de Deus (Carta 45, 1900; MR9, p. 88). Evangelismo Público Nas Grandes Cidades MPC 75 1 Alugar salões e outros lugares próprios para reuniões públicas -- Em lugares em que a verdade não é conhecida, irmãos aptos para a obra podem alugar uma sala, ou outro lugar apropriado, reunindo ali todos que vierem. Instruam, então, o povo na verdade. Não é necessário pregar, mas tomar a Bíblia e deixar que Deus fale diretamente por Sua Palavra. Se houver apenas um pequeno número de presentes, podem ler um "Assim diz o Senhor", sem grande aparato ou agitação; ler simplesmente, e expor a singela verdade evangélica, cantar e orar com eles (RH, 29 de setembro de 1891). MPC 75 2 Os esforços evangelísticos devem incluir o subsequente acompanhamento - Em nossos esforços por alcançar as pessoas, existe o perigo de adotarmos métodos que não produzam os melhores resultados. Podem ser seguidos planos que pareçam despertar muito interesse por algum tempo, mas o efeito mostra que o trabalho não é permanente. O uso do carroção do evangelho 1 pode produzir algum bem mas, na maioria dos casos, os resultados posteriores serão decepcionantes. As pessoas serão atraídas pela música e ouvirão os pronunciamentos e apelos feitos. Mas os obreiros passam rapidamente de um lugar para outro, e não há tempo para que as pessoas se estabeleçam na fé. As impressões causadas logo se apagam. Semeou-se pouca semente que brote e produza fruto. Quando a temporada se encerra, haverá uns poucos feixes a serem ceifados. [...] MPC 75 3 Em muitos lugares, é praticamente impossível ter acesso a alguma casa de culto. O preconceito, a inveja, o ciúme são tão fortes, que muitas vezes não encontramos um lugar no qual falar ao povo a palavra da vida. Se puderem ser realizadas reuniões campais em diferentes lugares, aqueles que desejam ouvir terão essa oportunidade. Pessoas famintas pelo pão da vida serão alimentadas. MPC 75 4 Em lugar de haver gigantescas reuniões campais em poucas localidades, mais bem se produziria realizando pequenas reuniões em muitos lugares. Que essas sejam feitas em cidades grandes e pequenas, onde a mensagem da verdade presente não foi apresentada. [...] MPC 76 1 Essas devem ser seguidas por reuniões em tendas e estudos bíblicos. Obreiros experientes, com seus auxiliares, devem permanecer no campo em busca de todos os interessados. Devem trabalhar como se estivessem procurando a ovelha perdida. Muitos que vêm à reunião campal somente para ouvir ou ver alguma coisa nova serão impressionados pela verdade, e alguns decidirão obedecer. [...] MPC 76 2 Nessas reuniões, não devemos, de início, apresentar assuntos doutrinários, dos quais os ouvintes não têm compreensão. Prendam a atenção das pessoas ao apresentar a verdade como ela é em Jesus. A primeira e mais importante coisa é sensibilizar e subjugar o coração pela apresentação de nosso Senhor Jesus Cristo como o Salvador que perdoa pecados. Mantenham perante o povo a cruz do Calvário. O que causou a morte de Cristo? A transgressão da lei. Mostrem que Cristo morreu para dar aos seres humanos a oportunidade de se tornarem súditos leais do Seu reino. MPC 76 3 Que a verdade seja apresentada, não em discursos longos e elaborados, mas em palestras breves, objetivas. Instruam, instruam com respeito a um serviço completo, feito do fundo do coração. Consagração plena, muita oração, intenso fervor hão de causar impressão, pois anjos de Deus estarão presentes para tocar o coração dos que ouvem. MPC 76 4 Que haja cânticos e música instrumental. Instrumentos musicais foram usados em cultos religiosos nos tempos antigos. Os adoradores louvavam a Deus com harpa e címbalos, e a música deve ter seu lugar em nossos cultos. Contribuirá para aumentar o interesse (Manuscrito 3, 1899; GCDB, 2 de março de 1899, p. 128). MPC 76 5 Reuniões ao ar livre eficientes em alguns lugares - As cidades devem ser mais trabalhadas. Há lugares em que o povo pode ser mais facilmente alcançado por meio de reuniões ao ar livre. Muitos há que podem fazer essa espécie de trabalho, mas precisam se revestir de toda a armadura da justiça. Somos cuidadosos demais em nossa obra, no entanto, a propriedade e o bom senso são necessários (Manuscrito 139, 1898; An Appeal for Missions [panfleto 004], p. 15). Oradores Das Reuniões Realizadas Em Tendas Nas Cidades MPC 76 6 Devem ser usados os melhores oradores em reuniões campais nas cidades - 2Todos devemos estar bem alerta quanto ao fato de que, ao abrir-se o caminho, podemos adiantar a obra nas grandes cidades. Estamos muito atrasados em seguir as instruções para entrar nessas cidades e construir monumentos para Deus. Passo a passo devemos levar pessoas à plena luz da verdade. Devemos continuar trabalhando até que se organize uma igreja, e seja edificada uma humilde casa de culto. [...] Há muito trabalho para ser feito em diversas cidades. Obreiros devem partir para nossas grandes cidades e realizar reuniões campais. Nessas reuniões, os melhores talentos devem ser empregados, para que a verdade possa ser proclamada com poder. Devem participar pessoas com diversos dons. Uma única pessoa não possui todos os dons indispensáveis para o trabalho. Para tornar uma reunião religiosa bem-sucedida, são necessários vários obreiros. Ninguém deve monopolizar sozinho todo trabalho importante (RH, 30 de setembro de 1902). MPC 77 1 Os oradores devem ter cuidado com suas palavras - Devem-se realizar reuniões campais em nossas cidades grandes. E se os oradores forem cuidadosos em tudo quanto disserem, serão alcançados corações ao ser a verdade proclamada no poder do Espírito. O amor de Cristo recebido no coração banirá o amor do erro. O amor e a benevolência manifestos na vida de Cristo devem se manifestar na vida dos que trabalham para Ele. A dedicada, infatigável atividade que Lhe assinalou a existência deve distinguir a vida deles. O caráter do cristão deve ser uma reprodução do caráter de Cristo. [...] MPC 77 2 Esse tipo de trabalho não deve ser considerado separado e distinto de outras áreas do trabalho das reuniões campais. Cada aspecto da obra de Deus está intimamente relacionado com os outros. E, embora as diferentes áreas sejam distintas, devem elas avançar em perfeita harmonia. [...] MPC 77 3 Todos os que puderem, doem-se à obra longamente negligenciada em nossas cidades, uma obra que tem sido considerada e pela qual, depois, se passa de largo, assim como o homem ferido foi deixado de lado pelo sacerdote e o levita. Assumam o trabalho nas cidades de forma séria, inteligente e abnegada (PUR, 23 de outubro de 1902). Evitar Exibição Extravagante MPC 77 4 Dispensar grandiosos aparatos - Desejo realmente falar. Não é plano de Deus que, em algum momento, Sua igreja programe fazer uma grande exibição em nossas cidades, por algum motivo. O Senhor Se de-sagrada e é desonrado quando os recursos que nos confiou são usados nessas exibições. Foi permitido que se me apresentasse a recente exibição, e fui informada de que o dinheiro usado dessa forma devia ter sido usado para aliviar a situação de alguns que emprestaram recursos às nossas instituições e agora precisam desses recursos. Alguns há que emprestaram suas posses em boa-fé, mas que, embora tendo solicitado e apelado por seu dinheiro, não conseguiram reavê-lo. Os recursos que são empréstimos de nosso povo devem ser devolvidos, quando solicitados (Manuscrito 162, 1905; MR10, p. 230). MPC 78 1 A oração e o Espírito Santo obterão mais resultado que aparato exterior - Os que fazem a obra do Senhor nas cidades têm que dedicar esforço concentrado, perseverante e devotado em favor da educação do povo. Embora devam trabalhar fervorosamente para despertar e conservar o interesse dos ouvintes, têm de, ao mesmo tempo, precaver-se contra qualquer coisa que se aproxime do sensacionalismo. Nesta época de extravagância e ostentação, em que as pessoas julgam necessário aparentar o que não são para conseguir êxito, os escolhidos mensageiros de Deus devem mostrar o erro de gastar meios desnecessariamente para causar efeito. Ao trabalhar com simplicidade, humildade e gentil dignidade, evitando tudo que seja de natureza teatral, sua obra fará duradoura impressão para o bem. MPC 78 2 Realmente há necessidade de gastar dinheiro, sabiamente, para anunciar as reuniões, e prosseguir com a obra sobre bases sólidas. Contudo, logo ficará claro que a força de cada obreiro reside, não nessas manifestações exteriores, mas na verdadeira confiança em Deus, na oração fervorosa, pedindo auxílio, e na obediência à Sua Palavra. Muito mais oração, muito maior semelhança com Cristo, muito mais conformidade com a vontade de Deus, devem ser introduzidas na obra do Senhor. Demonstrações exteriores e extravagante gasto de recursos não realizarão a obra que deve ser feita. MPC 78 3 A obra de Deus tem que ser levada avante com poder. Precisamos do batismo do Espírito Santo. Precisamos compreender que Deus acrescentará às fileiras de Seu povo pessoas de habilidade e influência que hão de desempenhar sua parte em advertir o mundo. Nem todos no mundo são transgressores e pecaminosos. Deus tem muitos milhares que não dobraram os joelhos a Baal. Há nas igrejas caídas homens e mulheres tementes a Deus. Se assim não fosse, não seríamos incumbidos de pro-clamar a mensagem: "Caiu! Caiu a grande Babilônia. [...] Sai dela, povo Meu" (Ap 18:2, 4). Muitos dos sinceros de coração estão suspirando por um sopro de vida do Céu. Eles reconhecerão o evangelho quando lhes for apresentado na beleza e simplicidade com que é colocado na Palavra de Deus (T9, p. 109-111 [1909]). MPC 78 4 Exibição extravagante é contrária à vontade de Deus - Deus tem observado a grande exibição feita por alguns que trabalham em Nova York, mas Ele não concorda com essa forma de pregar o evangelho. A solene mensagem se mistura com grande quantidade de palha, causando sobre as mentes uma impressão que não se harmoniza com nossa obra. As boas-novas da graça redentora devem ser levadas a todo lugar; a advertência deve ser dada ao mundo, mas devemos praticar economia se somos movidos pelo espírito de que Cristo nos deu um exemplo em Seu serviço vitalício. Ele não gostaria que uma manifestação como essa representasse a reforma da saúde em lugar algum. [...] MPC 79 1 Toda grande ostentação que tem sido feita na obra médico-missionária, ou em edifícios, ou no vestuário ou em qualquer tipo de adorno, é contrária à vontade de Deus. Nossa obra deve ser cuidadosamente examinada, e deve estar em harmonia com o plano de nosso Salvador. Ele poderia ter exércitos de anjos para demonstrar Seu caráter nobre e verdadeiro, mas colocou tudo isso de lado e veio ao nosso mundo revestido de humanidade, para sofrer com a humanidade todas as tentações a que o ser humano é submetido. [...] MPC 79 2 Deus conclama os adventistas do sétimo dia a revelarem ao mundo que nos estamos preparando para aquelas mansões que Cristo foi preparar para os que purificarem o coração pela obediência à verdade tal como ela é em Jesus. Que toda pessoa que venha a Cristo negue a si mesma, EH tome sua cruz e O siga. Assim diz o grande Mestre (Carta 309, 1905; RH, 6 de agosto de 1914). Evangelismo Pessoal MPC 79 3 O testemunho pessoal é mais eficiente que a pregação em público - Sendo sociáveis e aproximando-se do povo [que desejamos alcançar], vocês poderão mudar-lhe a direção dos pensamentos muito mais facilmente do que pelos mais bem feitos discursos. A apresentação de Cristo em família, no lar e em pequenas reuniões em casas particulares é, muitas vezes, mais bem-sucedida em atrair pessoas para Jesus do que sermões feitos ao ar livre, às multidões dispersas, ou mesmo em salões e igrejas (RH, 8 de dezembro de 1885). MPC 79 4 A pregação é reforçada pelo esforço de casa em casa - As cidades devem ser trabalhadas, não se lhes deve meramente pregar; é preciso que se faça trabalho de casa em casa. Depois de ser dada a advertência, de a verdade haver sido apresentada pelas Escrituras, muitas pessoas ficarão convencidas. É preciso, então, grande cuidado. O instrumento humano não pode fazer a obra do Espírito Santo; somos apenas os canais mediante os quais o Senhor trabalha. Muitas vezes um espírito de presunção se infiltra, caso o nível de sucesso acompanhe os esforços do obreiro. Não deve haver, porém, nenhuma exaltação do eu, coisa alguma a ele deve ser atribuída; a obra é do Senhor, e a Seu precioso nome deve ser dada toda a glória. Que o próprio eu se esconda em Jesus (RH, 14 de outubro de 1902). Trabalho Em Favor Dos Vizinhos MPC 80 1 Começar na própria vizinhança - O Senhor me apresentou a obra que deve ser feita em nossas cidades. Os cristãos nessas cidades podem trabalhar por Deus na vizinhança de seus lares. Devem trabalhar calmamente e com humildade, levando consigo, aonde quer que forem, a atmosfera do Céu. Se deixarem de lado o próprio eu, apontando sempre para Cristo, então o poder de sua influência será sentido (RH, 12 de agosto de 1902). MPC 80 2 Os cristãos que moram nas cidades devem testemunhar aos outros - Dirijo-me a cristãos que vivem em nossas grandes cidades: Deus fez de vocês depositários da Verdade, não para que a retenham, mas para que a comuniquem a outros. Vocês devem fazer visitas de casa em casa, como fiéis administradores da graça de Cristo. Enquanto trabalham, delineiam e planejam, novos métodos se lhes apresentarão à mente a todo momento, e pelo uso aumentarão as capacidades de seu intelecto. O cumprimento indiferente, negligente, do dever representa um dano à pessoa pela qual Cristo morreu. Se quisermos encontrar as pérolas perdidas nos detritos das cidades, precisamos sair, prontos para fazer o trabalho que o Mestre de nós requer. Alguns podem trabalhar silenciosamente, despertando interesses, enquanto outros falam em salões. É verdade que Satanás conspirará de toda maneira possível para entorpecer os sentidos, cegar os olhos e fechar os ouvidos das pessoas contra a verdade; no entanto, saiam a trabalhar. Trabalhem de casa em casa, sem negligenciar os pobres, que geralmente são passados por alto. Cristo disse: "Ele Me ungiu para pregar o evangelho aos pobres", e nós devemos ir e fazer o mesmo (RH, 11 de junho de 1895). MPC 80 3 Conversar com amigos - Devemos sentir ser nosso especial dever trabalhar pelos que se encontram em nossa vizinhança. Pensem como podem melhor socorrer os que não têm interesse algum nas coisas religiosas. Ao visitarem seus amigos e vizinhos, mostrem interesse em seu bem-estar espiritual, assim como em seu bem-estar temporal. Falem-lhes de Cristo como um Salvador que perdoa o pecado. Convidem seus vizinhos para a casa de vocês e leiam partes da preciosa Bíblia e de livros que lhes explicam as verdades. Convidem-nos a se unir a vocês em cânticos e orações. Nessas pequenas reuniões, o próprio Cristo estará presente, segundo prometeu, e os corações serão tocados pela Sua graça. MPC 81 1 Os membros da igreja devem se educar em fazer essa obra. Ela é exatamente tão essencial como salvar as pessoas que vivem em trevas nos países estrangeiros. Enquanto alguns se preocupam com pessoas distantes, muitos dos que se acham na própria pátria sentem responsabilidade pelos que se encontram ao redor, trabalhando com igual empenho pela salvação deles (CBV, p. 152, 153 [1905]). MPC 81 2 Alcançar as pessoas onde elas estão - Alcançar o povo onde quer que esteja e seja qual for sua posição ou estado, e auxiliá-lo por todos os modos possíveis - esse é o verdadeiro ministério. Mediante esses esforços, vocês podem conquistar corações e abrir uma porta de acesso a pessoas que estão perecendo. [...] MPC 81 3 De pouca utilidade é procurar reformar outros atacando o que podemos considerar maus hábitos. Esse tipo de atitude geralmente é muito mais prejudicial do que benéfico. Em Sua conversa com a samaritana, em lugar de desmerecer o poço de Jacó, Cristo apresentou algo melhor. [...] Isso é uma ilustração do modo pelo qual devemos trabalhar. Temos de oferecer às pessoas algo melhor do que elas possuem, a própria paz de Cristo, que excede todo o entendimento (CBV, p. 156, 157). Todos Devem Ser Alcançados MPC 81 4 A família humana inteira é a nossa congregação - O amor que se manifestou na vida e no caráter de Cristo não é nenhuma afeição restrita, egoísta. Vocês devem ser motivados por Seu amor a pregar o evangelho em regiões fora de sua esfera, e não a gabar-se do trabalho que outro fez e lhe deixou ao alcance. "Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor. Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim aquele a quem o Senhor louva" (2Co 10:17). A obra que está sempre diante do ministro de Cristo é pregar o evangelho, aos que estão perto e "nas terras de além". Isso envolve o sacrifício próprio e torna necessário carregar a cruz. Esse tipo de trabalho, que nos levará continuamente a ser fiéis missionários na terra natal e a avançar para novos campos, deve progredir mais e mais, ao nos aproximarmos do término da história ter-restre. O evangelho não se deve restringir a algum tempo ou confinar-se a algum lugar. O mundo é o campo do ministro do evangelho, e a família humana inteira é sua congregação. Quando ele termina de apresentar um sermão, sua obra está apenas iniciando, pois a palavra da vida deve ser apresentada de casa em casa. A verdade deve ser levada de cidade a cidade, de rua em rua, de família a família. Todo método pelo qual se obtenha acesso aos lares das pessoas deve ser testado, pois o mensageiro precisa conhecer as pessoas. A verdade deve ser levada de província em província, de reino a reino. Os caminhos e atalhos precisam ser totalmente respigados, e a mensagem deve se espalhar de um continente a outro, até que a Terra toda seja abrangida pelo evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. MPC 82 1 Ministros e missionários devem sempre ter em vista as "terras de além". O Salvador disse de Seu povo: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5:14). A verdade deve ser proclamada; a luz deve brilhar com raios claros e constantes. Abnegação, sacrifício próprio e seriedade devem ser postos em ação; é necessário que a luz brilhe até que preciosas pessoas sejam trazidas e assumam sua posição ao lado do Senhor. Então, o obreiro deve avançar para as "terras de além", onde pessoas sejam reunidas e a preciosa luz brilhe em meio às trevas morais que envolvem o povo. Assim deve a verdade ser pregada até que seja iluminada, enobrecida e ampliada na mente daqueles que se assentam nas trevas como se estivessem envolvidos por uma mortalha. Todo obreiro deve permanecer no posto do dever, não só para pregar, mas para se aproximar das pessoas, conhecê-las em seus lares como Jesus fazia, trabalhando abnegadamen-te, com dedicação, até que a obra esteja bem encaminhada. Quando um grupo se forma para levar a luz à comunidade, serão vistas oportunidades que convidam os obreiros às "terras de além". Os obreiros de Deus estarão sempre avançando, sempre dependendo da guia do Espírito Santo (Bible Echo, 21 de maio de 1894). MPC 82 2 Toda pessoa necessitada é meu próximo - Onde quer que haja necessidade e sofrimento humanos, há campo para a obra missionária. Há muitos indivíduos nada promissores ao nosso redor, os quais, com hábitos nocivos, sacrificam a força de sua masculinidade dada por Deus. Vamos nós desprezá-los? Não; o Senhor Jesus os comprou a um preço infinito, derramando até mesmo o sangue do Seu coração. Vocês, que professam ser filhos de Deus, são cristãos na plena acepção do termo ou, em sua prática de vida, são apenas falsos, dissimuladores? Perguntam, como fez Caim: "Acaso, sou eu tutor de meu irmão?" (Gn 4:9). Dirá o Senhor a algum de nós o que disse a Caim: "Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a Mim" (v. 10)? Falharemos em executar a obra que Deus nos deu, e não buscaremos salvar o que está perdido? Há muitos que perguntam, como o doutor da lei: "Quem é o meu próximo?" (Lc 10:29). A resposta nos é dada por meio das circunstâncias que tiveram lugar perto de Jericó, quando o sacerdote e o levita passaram de largo, deixando o pobre e ferido estrangeiro para ser cuidado pelo bom samaritano. Todo aquele que está sofrendo necessidade é nosso próximo. Cada errante filho e filha de Adão que foi iludido por Satanás e escravizado por hábitos errôneos que debilitam a masculinidade ou a feminilidade dada por Deus, é meu próximo (RH, 12 de novembro de 1895). MPC 83 1 O mundo todo deve ser evangelizado para Deus - Acordei muito aflita. Adormeci novamente, e pareceu-me estar numa grande reunião. Uma pessoa de autoridade falava à congregação, e perante ela se achava um mapa do mundo todo. Disse que o mapa retratava a vinha do Senhor, que tem de ser cultivada. Quando a luz do Céu incidisse sobre qualquer pessoa, ela deveria refleti-la sobre as demais. Luzes deveriam ser acesas em muitos lugares, e nessas luzes outras ainda deveriam ser acesas. MPC 83 2 Foram repetidas as palavras: "Vós sois o sal da Terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo: não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos Céus" (Mt 5:13-16). MPC 83 3 Vi raios de luz provindo de cidades e vilas, dos lugares altos e baixos da Terra. A Palavra de Deus era obedecida e, como resultado, se achavam em cada cidade e vila monumentos Seus. Sua verdade era proclamada através de todo o mundo (T9, p. 28, 29 [1909]). MPC 83 4 A luz do Sol da Justiça deve se estender aos necessitados - Há para ser feita por nossas igrejas uma obra da qual poucos têm alguma ideia. "Tive fome", diz Cristo, "e Me destes de comer; tive sede, e Me destes de beber; era estrangeiro, e Me hospedastes; estava nu, e Me vestistes; enfermo, e Me visitastes; preso, e fostes ver-Me" (Mt 25:35, 36). Temos que dar de nossos recursos para sustentar os obreiros no campo da seara e nos alegrarmos pelos feixes colhidos. Embora isso esteja certo, há uma obra, ainda intocada, que deve ser feita. A missão de Cristo era curar os enfermos, encorajar os desesperançados, levantar o desalentado. Essa obra de restauração deve ser promovida entre os necessitados sofredores da humanidade. Deus pede não apenas nossa benevolência, mas nossa fisionomia alegre, nossas palavras de esperança, nosso aperto de mão. Aliviem alguns dos aflitos de Deus. Alguns estão enfermos, e a esperança os abandonou. Devolvam-lhes a alegria. Há pessoas que perderam a coragem; falem com elas; orem por elas. Há os que necessitam do pão da vida. Leiam para eles a Palavra de Deus. Há uma enfermidade do coração que nenhum bálsamo pode alcançar, nenhum remédio curar. Orem por esses e levem-nos a Jesus. E em todo o seu trabalho esteja Cristo presente para fazer impressões no coração humano. Essa é o tipo de obra médico-missionária a ser feita. Trazer o brilho do Sol da Justiça ao quarto dos enfermos e sofredores. Ensinar os moradores de lares pobres a cozinhar. "Como pastor, apascentará o Seu rebanho" (Is 40:11) com alimento físico e espiritual (Manuscrito 105, 1898; CME, p. 22, 23). MPC 84 1 O bem-estar de todos está entrelaçado - Não deve haver monopólio do que, em certa medida, pertence a todos, altos e baixos, ricos e pobres, instruídos e ignorantes. Nem um raio de luz deve ser desprezado, nem impedido, nem um clarão não reconhecido, ou mesmo aceito com relutância. Façam todos sua parte pela verdade e a justiça. Os interesses das diferentes classes da sociedade se acham indissoluvelmente unidos. Estamos todos entrelaçados na grande teia da humanidade, e não podemos, sem prejuízo, retirar nossa compaixão uns pelos outros. É impossível manter na igreja uma saudável influência, quando não existe o interesse e a solidariedade em comum (OE, p. 331 [1915]). Público-Alvo Os Não Alcançados MPC 84 2 Muitos habitantes de cidades não sabem sobre a breve vinda de Cristo - Em todas as nossas cidades existem aqueles aos quais não foi apresentada a verdade presente; aqueles que não ouviram a mensagem de advertência sobre a breve volta do Senhor; que não ouviram que o fim de todas as coisas está próximo. A menos que mensageiros vão a elas no Espírito de Cristo, como ouvirão essas pessoas o convite evangélico? Como saberão que seus pecados podem ser perdoados mediante a misericórdia de um Salvador crucificado e ressurreto? (RH, 2 de julho de 1895). Os Pobres MPC 84 3 Os pobres aceitam o evangelho - O povo do Senhor é na maioria composto dos pobres deste mundo, do povo comum. Não muitos sábios, nem muitos poderosos, nem muitos nobres são chamados. Deus "escolheu [...] pobres deste mundo" (Tg 2:5). "Aos pobres é anunciado o evangelho" (Mt 11:5). Os ricos são chamados em certo sentido; são convidados, mas não aceitam o convite. Mas nessas cidades ímpias o Senhor tem muitos que são humildes e, no entanto, confiantes (Manuscrito 17, 1898; Ev, p. 565). MPC 85 1 Todos são chamados a auxiliar os carentes - Irmãos e irmãs, ao chegar-lhes esse apelo em favor dos necessitados, espero que reajam. Que cada membro se interesse vivamente por essa boa obra. Não permitam que Jesus fique decepcionado com vocês. A Palavra de Deus é farta de instruções quanto à maneira como devemos tratar as viúvas, os órfãos e os pobres necessitados e sofredores. Se todos fizessem a obra do Mestre, o coração da viúva cantaria de alegria, criancinhas famintas seriam alimentadas, os desamparados seriam vestidos, e reavivados os que já estavam a ponto de perecer (Manuscrito 26, 1891; MM, julho de 1891). MPC 85 2 Interessar-se por todo caso de necessidade - É desígnio de Deus que o rico e o pobre estejam intimamente ligados pelos laços da solidariedade e da assistência. Manda-nos que nos interessemos em todo caso de sofrimento e necessidade que nos venha ao conhecimento. Não julguemos abaixo de nossa dignidade o servir à humanidade sofredora (T6, p. 279 [1900]). MPC 85 3 O melhor caminho para alcançar corações - Podemos alcançar melhor os corações manifestando interesse pela humanidade necessitada e sofredora. A cultura da mente e do coração é alcançada com muito mais facilidade quando manifestamos em outros tal terna compaixão a ponto de espalharmos nossos benefícios e privilégios no sentido de aliviar-lhes as necessidades (Carta 116, 1897; BS, p. 192, 193). MPC 85 4 É necessário envolvimento pessoal - Ao tentar ajudar o pobre, o desprezado e abandonado não é correto trabalhar por eles como se fosse do alto de um pedestal de dignidade e superioridade, pois, dessa maneira, nada se conseguirá. É preciso estar verdadeiramente convertido, tendo aprendido dAquele que é manso e humilde de coração. Devemos ter sempre o Senhor diante de nós. Como servos de Cristo, devemos dizer sempre, para que nunca o esqueçamos: "Fui comprado por preço." MPC 85 5 Deus pede não somente nossa beneficência, mas um semblante satisfeito, palavras de esperança e um aperto de mão. Ao visitar os aflitos do Senhor, encontraremos alguns a quem a esperança já abandonou; levemos a eles de volta os seus raios. Outros há que carecem do pão da vida; leiamos para eles a Palavra de Deus. Há em outros uma enfermidade que bálsamo terrestre algum pode amenizar, médico algum pode curar; oremos por esses e os levemos a Jesus (T6, p. 277 [1900]). MPC 85 6 Auxiliar os pobres que podem ser beneficiados - Os pobres do Senhor devem ser ajudados em cada caso que seja para seu benefício. Devem ser levados ao ponto em que possam ajudar a si mesmos. Não temos dúvida com respeito aos casos dessa classe de pobres. Os melhores métodos para auxiliá-los devem ser considerados com cuidado e oração. MPC 86 1 O Senhor depõe essa responsabilidade sobre cada igreja. Deus permite que os pobres se achem dentro dos limites de toda igreja. Não devem passar por alto os pobres do Senhor, mas dispensar luxos [...], a fim de dar conforto aos sofredores necessitados. MPC 86 2 Depois disso, podem ir ainda mais longe para ajudar aqueles que não são da família da fé, se forem as pessoas certas a receber auxílio (Manuscrito 46, 1900; MR4, p. 421, 422; ver também T6, p. 272). MPC 86 3 Providenciar oportunidades de emprego - Que se pode fazer onde domina a pobreza, tendo-se com ela de lutar a cada passo? O trabalho é certamente difícil. A necessária reforma jamais se efetuará, a menos que homens e mulheres sejam assistidos por um poder fora deles mesmos. É o desígnio de Deus que o rico e o pobre estejam intimamente ligados pelos laços da solidariedade e da assistência mútua. Os que dispõem de recursos, talentos e aptidões devem empregá-los para benefício de seus semelhantes. [...] MPC 86 4 Deve-se dar atenção ao estabelecimento de várias indústrias, para que famílias pobres possam assim encontrar colocação. Carpinteiros, ferreiros, enfim, todos quantos têm conhecimento de algum ramo de trabalho útil, devem sentir a responsabilidade de ensinar e ajudar o que não tem estudo e o desempregado (CBV, p. 193, 194 [1905]). MPC 86 5 Quando não auxiliamos os pobres roubamos a Deus - Toda extravagância deve ser eliminada de nossos hábitos, porque o tempo que nos resta para trabalhar é curto. Por toda parte, ao nosso redor, vemos miséria e sofrimento; famílias em falta do necessário, crianças sem comida. A casa do pobre sofre, muitas vezes, da falta de móveis indispensáveis, de colchões e roupa de cama. Muitos vivem em simples casebres, destituídos de conforto. O clamor dos pobres chega aos Céus. Deus vê e ouve. Mas muitos se glorificam a si mesmos. Enquanto seus semelhantes curtem a miséria, passando fome, eles gastam grandes somas com mesa farta, comendo muito mais do que é necessário. Que contas prestarão a Deus do emprego tão egoísta de Seu dinheiro? O que desprezar as provisões que Deus fez quanto aos pobres verá que não só roubou ao próximo, como a Deus, desfalcando Sua propriedade (Manuscrito 60, 1896; Special Testimonies to Ministers and Workers, Série A, n° 9, p. 68, 69). MPC 87 1 A generosidade para com os outros não resultará em pobreza pessoal - "Pois nunca cessará o pobre", diz Ele [Jesus], "do meio da Terra; pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado e para o teu pobre na tua terra" (Dt 15:11). [...] MPC 87 2 Ninguém precisa temer que sua liberalidade o leve à necessidade. A obediência aos mandamentos de Deus daria certamente em resultado a prosperidade. [...] MPC 87 3 O plano de vida que Deus deu a Israel destinava-se a servir de lição objetiva para toda a humanidade. Fossem esses princípios postos em prática hoje em dia, como o mundo seria diferente! (CBV, p. 186-188 [1905]). Os Abastados, Cultos E Poderosos MPC 87 4 As classes mais altas da sociedade devem ser alcançadas - A mensagem do evangelho deve ser pregada em cada cidade, pois isso está em harmonia com o exemplo de Cristo e Seus discípulos. Devem os médicos-missionários procurar de forma paciente e diligente as classes mais altas. Se essa obra for feita fielmente, homens de profissões se tornarão evangelistas preparados (Manuscrito 33, 1901; MS, p. 241). MPC 87 5 A obra em favor das classes mais altas necessita de nossa melhor habilidade - Devemos apresentar a verdade àqueles da alta camada social. Esse trabalho tem sido negligenciado. Temos uma obra a fazer pelas classes mais elevadas, e essa obra necessita de todas as nossas habilidades. Embora não devamos, de modo algum, negligenciar os pobres e carentes, não temos homens nem dinheiro para a obra entre as classes mais humildes. Voltamos a atenção de nossos obreiros para um nível mais alto. Todas as razões para isso não posso explicar agora. MPC 87 6 Os campos amadurecidos para a ceifa têm-se estendido perante mim. Devemos trabalhar pela classe mais alta de pessoas. Então teremos força e capacidade com as quais avançar na forma que Deus tem indicado (Carta 164, 1901, p. 2; MR4, p. 420, 421). MPC 87 7 Necessidade de métodos para partilhar o evangelho com todas as classes - O convite do evangelho deve ser feito aos ricos e aos pobres, aos elevados e aos humildes, e precisamos imaginar meios para levar a verdade a novos lugares, e a todas as classes de pessoas. O Senhor nos ordena: "Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a Minha casa" (Lc 14:23). Ele diz: "Comecem junto aos caminhos; façam o trabalho completo; preparem um grupo que, junto a vocês, possam sair para fazer aquele mesmo trabalho que Cristo fez ao buscar e salvar o que se havia perdido" (Manuscrito 3, 1899; MS, p. 312). MPC 88 1 As pessoas influentes não devem ser ignoradas - Este mundo caído encontra-se em mãos estranhas. Os homens governam por dinheiro e pregam por dinheiro. Em todas as transações comerciais há uma luta pela supremacia. Se Cristo andasse pelas ruas de nossas cidades hoje, poucos teriam interesse suficiente em segui-Lo. Aqueles que desempenham uma parte no governo do mundo não têm parte com Cristo, que declarou: "Sem Mim, nada podeis fazer" (Jo 15:5). Podem ser estadistas bem-sucedidos aqueles 106 que não aprenderam os caminhos e métodos do Grande Mestre? Os homens nas elevadas posições de confiança devem ser educados na escola de Cristo. Não evitem esses homens influentes (RH, 21 de agosto de 1900). MPC 88 2 Os ricos alcançados por mensagens baseadas na Bíblia - Devem os servos de Cristo trabalhar fielmente pelos ricos de nossas cidades, assim como pelos pobres e carentes. Há pessoas que ganham muito dinheiro e ainda são suscetíveis às influências e impressões da mensagem evangélica e que, quando a Bíblia, e ela unicamente, lhes é apresentada como padrão da fé e prática cristãs, serão pelo Espírito de Deus levadas a abrir portas para a propagação do evangelho. Revelarão uma fé viva na Palavra de Deus, e usarão os meios que lhes foram confiados para preparar o caminho do Senhor, para "endireitar no ermo vereda a nosso Deus" (T9, p. 113, 114 [1909]). MPC 88 3 O Espírito Santo usa autoridades do governo para proteger a obra de Deus - Mas, enquanto Jesus permanece como intercessor do homem no santuário celestial, a influência repressora do Espírito Santo é sentida pelos governantes e pelo povo. Essa influência governa ainda, até certo ponto, as leis do país. Não fossem estas, e a condição do mundo seria muito pior do que hoje é. Embora muitos de nossos legisladores sejam ativos agentes de Satanás, Deus também tem Seus instrumentos entre os principais homens da nação. O inimigo incita seus servos a que proponham medidas que impediriam muito a obra de Deus; mas estadistas que temem o Senhor são influenciados por santos anjos para que se oponham a essas propostas, com argumentos irrefutáveis. Assim, um pequeno grupo de homens irá deter a poderosa corrente de males. A oposição dos inimigos da verdade será restringida a fim de que a mensagem do terceiro anjo possa efetuar sua obra. Quando for dada a advertência final, prenderá a atenção das pessoas influentes por meio de quem o Senhor está agora a operar, e algumas delas a aceitarão, e se manterão com o povo de Deus durante o tempo de angústia (GC, p. 610, 611 [1911]). Universidades Seculares MPC 89 1 Os jovens devem praticar virtudes descritas pelo apóstolo Pedro -- Se nossos jovens ouvissem e praticassem as regras expostas neste capítulo [2Pe 1], que influência exerceriam ao lado da justiça, quer estivessem em Ann Arbor [i.e., numa universidade estadual], quer em nossas instituições ou em qualquer lugar de responsabilidade! (Carta 43, 1895; PCP, p. 48). Pessoas De Mente Secular MPC 89 2 Satanás busca desviar as mentes da verdade - As multidões não advertidas estão rapidamente se transformando no passatempo do maligno. Satanás os está conduzindo a muitas formas de loucura e satisfação do eu. Muitos estão à procura do que é novo e excitante; estão com a mente distante de Deus e das verdades de Sua Palavra. Neste tempo, quando o inimigo está atuando como nunca antes para dominar a mente de homens e mulheres e desviá-los da verdade, deveríamos estar trabalhando com crescente disposição nos caminhos e valados. Diligentemente, interessadamente, devemos proclamar a última mensagem de misericórdia nas cidades - os caminhos -, e a obra não deve findar ali, mas ser estendida para as regiões circunvizinhas e distritos rurais - nos valados e atalhos. MPC 89 3 Todas as classes devem ser alcançadas. Ao trabalharmos, nos encontraremos com várias nacionalidades. Ninguém deve ser passado por alto, sem ser advertido. O Senhor Jesus foi o dom de Deus ao mundo inteiro - não somente às classes mais elevadas, e não a uma nacionalidade qualquer, com a exclusão de outras. Sua graça salvadora envolve o mundo inteiro. Quem quiser pode beber livremente da água da vida (Carta 4, 1911; OA, p. 54). MPC 89 4 Mentes a serem influenciadas em favor de Cristo - Ao unirem-se os médicos com os pastores na proclamação do evangelho nas grandes cidades da Terra, seus combinados esforços resultarão em influenciar muitas mentes em favor da verdade para este tempo. MPC 89 5 Pela luz que Deus me tem dado, sei que Sua causa hoje está em grande necessidade de representantes pessoais da verdade bíblica. Os pastores ordenados não serão suficientes para essa tarefa. Deus está chamando não somente os pastores, mas também os médicos, enfermeiros, colportores, obreiros bíblicos e outros consagrados membros leigos que tenham conhecimento da verdade presente, para que se considerem as necessidades das cidades não advertidas. Deve haver uma centena de cristãos ativamente empenhados em trabalho missionário pessoal, onde agora só existe um. O tempo está passando rapidamente. Há muito trabalho a ser feito antes que a oposição satânica feche o caminho. Todos os recursos devem ser postos em ação, a fim de que as oportunidades presentes possam ser sabiamente aproveitadas (RH, 7 de abril de 1910; MS, p. 248, 249). Participantes De Exposições E Convenções MPC 90 1 As exposições e outros grandes ajuntamentos proporcionam oportunidades evangel ísticas - Recebi instruções que, ao nos aproximarmos do fim, haverá grandes agrupamentos em nossas cidades, como houve recentemente em St. Louis3, e que devemos nos preparar para apresentar a verdade nessas reuniões. Quando Cristo esteve na Terra, aproveitou tais oportunidades. Onde quer que houvesse grande ajunta-mento de pessoas, com qualquer objetivo, Sua voz se fazia ouvir, clara e audível, proclamando Sua mensagem. E, em resultado disso, depois de Sua crucifixão e ascensão, milhares se converteram num dia. A semente semeada por Cristo calou fundo nos corações, germinou e, quando os discípulos receberam o dom do Espírito Santo, a colheita foi recolhida. MPC 90 2 Os discípulos saíram e pregaram a Palavra por todas as partes, com tamanho poder, que os oponentes ficaram apavorados e não ousaram fazer o que teriam feito, não fosse a clara evidência de que Deus estava operando. MPC 90 3 Em cada grande ajuntamento, alguns de nossos pastores devem estar presentes. Devem agir com sabedoria, a fim de obter ouvintes, de modo que possam apresentar a luz da verdade a tantos quantos for possível. [...] MPC 90 4 Devemos aproveitar cada uma dessas oportunidades, como a que se nos apresentou na exposição de St. Louis. Em todos esses ajuntamentos devem estar presentes homens a quem Deus possa usar. Devem ser espalhados, como folhas do outono, entre o povo, folhetos que contenham a luz da presente verdade. Para muitos que assistem a essas reuniões, esses folhetos serão como as folhas da árvore da vida, que servem para cura das nações. MPC 90 5 Eu lhes enviei esta carta, meus irmãos, para que a enviem a outros. Os que saem a proclamar a verdade serão abençoados por Aquele que lhes deu o encargo de pregar essa verdade. [...] MPC 91 1 Chegou o tempo em que, como nunca antes, os adventistas do sétimo dia devem se erguer e brilhar, porque sua luz tem vindo e a glória do Senhor brilhado sobre eles (Carta 296, 1904; Ev, p. 35, 36). Nem Todos São Chamados A Trabalhar Exclusivamente Pelas Classes Mais Humildes MPC 91 2 É necessária a obra tanto em favor dos pobres como dos ricos - [Nota escrita pelo Dr. Daniel H. Kress: "Antes de graduar-me na Universidade de Michigan, durante o último ano, passei três meses na cidade de Chicago, onde abrimos uma missão médica, com a meta de ajudar os discriminados e negligenciados, conhecidos como os indigentes, na pior parte da cidade de Chicago. Gostei desse trabalho e, na minha falta de orientação, achei que possivelmente assumiria essa obra de novo. Escrevi à Irmã White contando-lhe sobre minhas ideias e, em resposta, ela disse:"] MPC 91 3 Em sua carta, você fala da obra de resgate nas partes mais pobres da cidade. Fico contente por você sentir a responsabilidade de ajudar exatamente aqueles que necessitam de auxílio. Cristo deseja que Sua obra se torne a luz do mundo. Ele mesmo veio para tornar conhecido a todas as classes o evangelho da salvação. Pode haver, associados a você, alguns que devam trabalhar entre os desafortunados e miseráveis, mas você foi escolhido especialmente para trabalhar pelas classes mais elevadas. Sua influência perante elas seria diminuída, caso se associasse basicamente com a obra de resgate entre os que, em geral, são considerados como os discriminados (The Kress Collection, p. 168, 169; a resposta de Ellen White está na Carta 158, 1909 [MR7, p. 329, 330]). MPC 91 4 Considerar prioridades quando se trabalha pelas classes mais baixas - A grande questão de nosso dever para com a humanidade é séria, e grande soma da graça de Deus é necessária na decisão de como trabalhar de modo que se produza o máximo de bem. Nem todos são chamados a iniciar seu trabalho atuando entre os da mais baixa classe. Deus não requer que Seus obreiros obtenham educação e preparo para se devotar exclusivamente a essas classes (Manuscrito 3, 1899; Ev, p. 548). MPC 91 5 A obra em favor das classes mais baixas não deve suplantar a proclamação mundial do evangelho - Não aconselhamos nosso povo a abrir uma obra nas cidades, a ponto de construir prédios aos quais queiram convidar a classe mais corrompida de pessoas a vir e receber alimento, lugar para dormir e tratamento, sem dinheiro e sem preço. Não se requer de ninguém que estabeleça uma obra em qualquer cidade, a fim de fazer um convite a uma classe indiscriminada para que seja mantida pela caridade do povo adventista do sétimo dia, cuja obra especial é levar uma mensagem impopular ao mundo. A comissão foi dada para que se leve a mensagem a todas as nações (Carta 90, 1900; MR4, p. 420). MPC 92 1 Não proibir os que se sentem chamados a ajudar as piores partes das cidades - Se homens sentem que Deus os chamou para dedicar todos os seus esforços missionários à pior parte das cidades, ninguém deve proibi-los de trabalhar (Carta 3, 1900; MR4, p. 421). MPC 92 2 Obter do mundo apoio monetário para financiar a obra em favor dos mais imorais na sociedade - Se há homens que assumam a obra de trabalhar pelos mais degradados, homens sobre os quais Deus colocou o interesse de trabalhar pelas massas de várias maneiras, que esses convertidos saiam e recoltem do mundo os meios necessários para fazer esse trabalho. Não dependam eles dos recursos determi-nados por Deus para o sustento da obra do evangelho (Carta 205, 1899; MR20, p. 252). ------------------------Capítulo 8 -- Trabalhando Dentro E Fora Das Cídades MPC 93 1 Alguns devem morar nas cidades para trabalhar em favor dos outros - É propósito de Satanás atrair os homens e as mulheres para as cidades; e para alcançar seu objetivo, inventa todo tipo de novidades e divertimentos, toda espécie de provocação. E as cidades da Terra hoje vão se tornando como as cidades de antes do dilúvio. MPC 93 2 Devemos ter contínua preocupação ao vermos o cumprimento das palavras de Cristo: "E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem" (Mt 24:37). Nos dias anteriores ao dilúvio, inventou-se todo tipo de divertimentos para levar homens e mulheres à negligência e ao pecado. Hoje, em 1908, Satanás está trabalhando com intensidade para que as mesmas condições más prevaleçam. E a Terra está se tornando corrompida. Pouco será respeitada a liberdade religiosa pelos supostos cristãos, pois muitos deles não têm compreensão alguma das coisas espirituais. MPC 93 3 Não podemos deixar de ver que o fim do mundo está prestes a vir. Satanás está operando sobre a mente de homens e mulheres, e muitos parecem estar cheios do desejo de divertimentos e agitação. Como nos dias de Noé, toda espécie de mal está se multiplicando. O divórcio e o casamento estão em alta. Num tempo como este, o povo que procura guardar os mandamentos de Deus deve procurar lugares afastados, longe das cidades. Alguns devem permanecer nas cidades para dar a última nota de advertência, mas ficará cada vez mais perigoso fazer isso. Contudo, a verdade para hoje deve chegar ao mundo - a verdade assim como foi pronunciada pelos lábios dAquele que compreende o fim desde o princípio (Manuscrito 85, 1908; MR10, p. 261, 262). MPC 93 4 Membros leigos se mudarão para as cidades a fim de dirigir a obra evangelística - Há ao nosso redor cidades e vilas onde não se está fazendo esforço algum para salvar pessoas. Por que não haveriam de se estabelecer nesses lugares famílias conhecedoras da verdade presente, para ali hastear a bandeira de Cristo, trabalhando com humildade, não à sua maneira, mas segundo a maneira de Deus, para proporcionar a luz àqueles que dela não têm conhecimento? [...] Haverá membros leigos que se mudarão para vilas e cidades, para lugares aparentemente remotos, a fim de que façam brilhar para outros a luz que Deus lhes confiou. Algumas das pessoas com quem entram em contato não parecerão muito promissoras, mas a única pergunta deveria ser: Chegarão elas a se colocar em harmonia com Cristo? Irão se tornar participantes de Seu espírito, de modo que sua influência, por preceito e por exemplo, apresente os atrativos do Autor da verdade e da justiça? (RH, 29 de setembro de 2891; SC, p. 180). MPC 94 1 As instituições devem ser localizadas fora das cidades; as igrejas, estabelecidas dentro - Repetidamente nos vem o Senhor instruindo que devemos fazer o trabalho nas cidades partindo de centros da periferia. Nessas cidades, devemos ter casas de culto, como memoriais de Deus, mas as instituições para a publicação de nossa literatura, para a cura dos enfermos e para o preparo de obreiros, devem ser estabelecidas fora das cidades. É especialmente importante que nossos jovens sejam protegidos das tentações da vida nas cidades. MPC 94 2 Está em harmonia com essa instrução terem as igrejas sido compradas e rededicadas em Washington e em Nashville, enquanto as casas publicadoras e os hospitais desses centros se têm estabelecido fora do centro congestionado das cidades, como postos avançados. É esse o plano que se tem seguido na retirada de outras casas publicadoras e hospitais para o campo, e que agora está sendo seguido na Grã-Bretanha com relação à casa publicadora de Londres e também à escola de preparo dali. É-nos dada agora a oportunidade de avançar nas amplas providências divinas, ajudando aos irmãos desses e de muitos outros centros importantes a estabelecerem a obra em base firme, a fim de que esta possa ser solidamente levada avante (Special Testimonies, série B, n° 8, p. 7, 8; ME2, p. 358). Igrejas MPC 94 3 Igrejas devem ser estabelecidas nas cidades - Em cada cidade onde a verdade é proclamada devem-se levantar igrejas. Em algumas cidades grandes é preciso que haja igrejas em diferentes partes da cidade. Em alguns lugares, casas de reunião serão oferecidas ainda por preço razoável, as quais podem ser compradas com vantagem (Carta 168, 1909; MS, p. 309). (Para informação adicional, veja o capítulo 10: "Plantando Igrejas nas Cidades.") Missões Nas Cidades MPC 95 1 Toda cidade deve ter uma missão urbana - Embora uns poucos locais tenham sido penetrados, deviam-se estabelecer muitos centros nos quais se empregariam centenas de obreiros. Em cada cidade devia haver uma missão urbana, que fosse uma escola de preparo para obreiros. Muitos de nossos irmãos são passíveis de condenação à vista de Deus, porque não têm feito o trabalho que Ele queria que fizessem (Carta 56, 1910; ver também MS, p. 303). MPC 95 2 Obra samaritana para servir àqueles a quem a sociedade ignora - Nada dará tanta reputação à obra na apresentação da verdade como ajudar o povo exatamente onde ele se encontra - como esta obra samaritana. Uma obra devidamente dirigida para salvar os pobres pecadores passados por alto pelas igrejas será a cunha de entrada onde a verdade encontrará lugar permanente. É preciso que se estabeleça uma ordem diferente de coisas entre nós como um povo e, ao fazer essa espécie de trabalho, seria criada uma atmosfera inteiramente diferente, circundando o coração dos obreiros, pois o Espírito Santo comunica a todos os que fazem o serviço de Deus, e os que são movidos pelo Espírito Santo serão uma força para o bem em elevar, fortalecer e salvar as pessoas quase a perecer (Manuscrito 14a, 1897; Ev, p. 567, 568). MPC 95 3 A missão urbana aumentará os pedidos de ajuda - Temos um vasto território pelo qual trabalhar em nossas cidades. Quando se estabelece uma missão em uma cidade, solicitações de mais obreiros virão do território circunvizinho. Segundo a luz que me foi dada, durante os últimos trinta anos não se fez nem a milésima parte do que deveria ter sido feito. Planos para uma obra intensa deviam ter sido postos em ação (Carta 176, 1901). Instituições Educacionais MPC 95 4 Escolas religiosas devem ser estabelecidas em cidades - Muito mais se pode fazer para salvar e educar os filhos dos que atualmente não podem sair das cidades. Essa é uma questão digna dos nossos melhores esforços. Devem-se estabelecer escolas de igreja para as crianças que estão nas cidades e, em ligação com essas escolas, devem-se tomar providências para o ensino de estudos mais elevados, onde estes forem exigidos. Essas escolas podem ser administradas de tal modo, uma parte unida a outra, que se tornem um todo completo (Manuscrito 129, 1903; MR10, p. 258). MPC 96 1 Pais incentivados a enviar filhos às escolas religiosas - A igreja tem uma obra especial a fazer no educar e preparar suas crianças a fim de que, frequentando outras escolas ou em outros convívios, não venham a ser influenciadas pelos que têm hábitos corruptos. O mundo está cheio de iniquidade e de desprezo pelas reivindicações de Deus. As cidades se tornaram como Sodoma, e nossos filhos estão diariamente sendo expostos a muitos males. Os que frequentam as escolas públicas se relacionam muitas vezes com outros mais negligenciados que eles, crianças que, fora do tempo passado na sala de aulas, são deixadas a obter a educação de rua. O coração dos pequenos é facilmente influenciado; e a menos que o ambiente onde elas estão seja o mais adequado, Satanás empregará essas crianças negligenciadas para influenciar as que são educadas com mais cuidado. Assim, antes que os pais observadores do sábado se deem conta do mal que está sendo feito, são aprendidas as lições de depravação, e o coração de seus pequenos é corrompido (CPPE, p. 173 [1913]). MPC 96 2 Educar os alunos no campo 2 é importante para a salvação deles - Compreendam os pais que o preparo dos filhos é uma obra importante na salvação de pessoas. Em lugares campestres é possível realizar exercício abundante e útil ao se fazerem as coisas que precisam ser feitas, e que darão saúde física por desenvolverem os nervos e os músculos. "Saí das cidades", é minha mensagem para a educação de nossos filhos (Manuscrito 85; ME2, p. 355). Sanatórios MPC 96 3 Os sanatórios devem alcançar todas as classes - Grande luz tem estado a brilhar sobre nós, mas bem pouco dessa luz nós refletimos para o mundo. Os anjos celestiais estão esperando pelos seres humanos para com eles cooperarem na execução prática dos princípios da verdade. É por meio de nossas casas de saúde e empreendimentos afins que grande parte dessa obra deve ser realizada. Essas instituições devem ser lugares representativos de Deus pelos quais Seu poder restaurador possa se estender a todas as classes, altas e baixas, ricas e pobres. Todo recurso nela investido por amor de Cristo trará bênçãos tanto para o doador como para a humanidade sofredora (T7, p. 58, 59 [1902]). MPC 97 1 Não se estabeleçam sanatórios e escolas 4 nas cidades - Têm-me sido apresentadas algumas coisas que julgo da maior importância. Nossas instituições não devem ser estabelecidas no meio das cidades. Tão grande é a impiedade dessas cidades que muito do que os olhos veem e os ouvidos ouvem tem influência desmoralizadora. Devem nossas escolas e sanatórios, principalmente, se localizar fora das cidades, em lugares onde se possa contar com uma porção de terra. [...] MPC 97 2 Seria um erro adquirirmos ou construirmos grandes prédios nas cidades do sul da Califórnia para a obra do sanatório, e aqueles que veem vantagens em se fazer isso não estão agindo com entendimento. Uma grande obra deve ser realizada em preparar essas cidades para ouvir a mensagem do evangelho, mas essa obra não se fará mediante a instalação de grandes prédios nelas para a realização de algum empreendimento extraordinário (Manuscrito 114, 1902; MR10, p. 209-211). MPC 97 3 Melhor estabelecer sanatórios no campo - As instituições para o cuidado dos doentes seriam incomparavelmente mais bem-sucedidas se fossem situadas fora das cidades. O quanto possível, todos os que estão procurando recuperar a saúde se devem colocar num ambiente campestre, onde possam fruir os benefícios da vida ao ar livre. A natureza é o médico de Deus. O ar puro, a alegre luz solar, as belas flores e árvores, os belos pomares e vinhas e o exercício ao ar livre nessa atmosfera são transmissores de saúde - o elixir da vida (CBV, p. 263, 264 [1905]). MPC 97 4 O crime nas cidades aumenta a necessidade de estabelecer sanatórios nas montanhas - Ao nos aproximarmos do fim dos tempos, as cidades se tornarão cada vez mais corruptas, e cada vez mais questionáveis como locais para o estabelecimento de centros da nossa obra. Os perigos ao viajar aumentarão; confusão e embriaguez serão abundantes. Se for possível encontrar lugares em regiões montanhosas retiradas, onde seja difícil lis a entrada dos males das cidades, que nosso povo consiga esses locais para nossos sanatórios e escolas superiores (Manuscrito 85, 1908; MR10, p. 260). MPC 98 1 Os prédios do sanatório devem promover saúde e felicidade, não extravagância - Como fez Enoque, devemos trabalhar nas cidades, mas não morar nelas. Nada que sugira extravagância deve ser visto nos gastos de recursos para construir ou mobiliar, por termos a expectativa de receber doações. Encontrem um local que tenha uma atmosfera favorável e executem sua obra, mas mantenham-se afastados das residências dos governantes da terra. Exerçam a capacidade que Deus lhes deu em favor das pessoas que necessitam ser enobrecidas. Não coloquem sua instituição no meio das casas de homens abastados. Se possível, devemos conseguir para o sanatório um local que não tenha aglomeração, onde haja terra própria para o cultivo. Nada se deve fazer por exibição. Mediante estrita economia, devemos mostrar nossa compreensão de que somos estrangeiros e peregrinos sobre a Terra. [...] MPC 98 2 Ao erguermos nossos edifícios, devemos nos manter longe das casas dos grandes homens do mundo e deixar que eles busquem o auxílio de que necessitam, ausentando-se de seus amigos para os mais afastados lugares. Que a atenção deles seja atraída para as pessoas que amam e temem a Deus. Se o sanatório não estiver perto das casas de homens ricos, estes não terão a oportunidade de comentar desfavoravelmente sobre ele, por se saber que é um lugar que recebe a humanidade sofredora de todas as classes. [...] MPC 98 3 O que é necessário para promover o sucesso? Um edifício grande e caro? Se assim for, não seremos bem-sucedidos. Mas não é isso que nos dá o sucesso. É a atmosfera de graça que circunda a vida do crente, o Espírito Santo atuando sobre a mente e o coração, que o torna um cheiro de vida para vida e permite que Deus lhe abençoe o trabalho. Deus deseja unir Sua família de obreiros mediante a compaixão mútua, a afeição pura. O amor e o respeito de um para com o outro tem uma influência poderosa e é uma representação da piedade prática. A descrença é fria e repulsiva, escura e amedrontadora, e só rejeita e destrói, enquanto a obra da fé, sob todas as circunstâncias, pode erguer a cabeça em consciente dignidade e firme confiança em Deus. Até mesmo os corações juvenis podem revelar insuperável beleza e glória na trilha da abnegação e do sacrifício próprio, ao seguir pelo caminho por onde Cristo os conduz, erguendo Sua cruz e carregando-a após Ele até à casa do Seu Pai no Céu, andando pelo caminho estendido aos resgatados do Senhor. [...] MPC 98 4 Que todos os nossos edifícios sejam preparados para a saúde e felicidade, arranjados de tal modo que se evite todo passo desnecessário. Que o sanatório se localize de maneira que os pacientes recebam os benefícios da luz solar. Deve haver uma lareira em cada quarto dos pacientes. Essas providências internas devem ser tomadas mesmo que o prédio não se alinhe diretamente com estradas ou outros prédios. Os quartos devem ser mobiliados com cadeiras confortáveis, nem todas feitas segundo o mesmo modelo. Os resultados serão muito mais satisfatórios se for quebrada a uniformidade da mobília. Deus nos deu um plano para isso na variedade de forma e cor vista nas coisas da natureza. Devem ser desembolsados recursos para obter móveis confortáveis e propícios para o repouso. Os pacientes ficarão muito mais satisfeitos com eles do que se toda a mobília fosse exatamente igual (Manuscrito 85, 1899; MR10, p. 241-247). MPC 99 1 Considerar propriedades adequadas para sanatórios - Em alguns lugares importantes serão oferecidas à venda propriedades que são especialmente apropriadas para trabalho de hospital. As vantagens disso devem ser cuidadosamente consideradas. MPC 99 2 A fim de que alguns desses lugares possam ser adquiridos para nosso trabalho, será necessário economizar cuidadosamente os recursos, não se fazendo nenhuma despesa extravagante em um só lugar. A própria simplicidade dos edifícios que usarmos será uma lição em harmonia com as verdades que temos a apresentar. Para o nosso trabalho de hospital precisamos adquirir edifícios cuja aparência e estrutura sejam uma demonstração dos princípios de saúde (Carta 168, 1909; MS, p. 309). MPC 99 3 Negada aprovação à construção de um sanatório na cidade -- Com a luz que tenho recebido a respeito de sanatórios onde os enfermos devem ser tratados, não posso dar uma palavra de conselho com respeito a se aglomerar na cidade. Não posso fazê-lo, e ainda assim outros podem ter uma ideia bem diferente. Mas, com a luz que tenho, não posso aconselhar a localização de um prédio na cidade. Você [F. B. Moran] está fora da cidade, eu sei. Você está fora por um lado. Isso muda um pouco a questão, mas não posso dizer nada além disso. Não poderia dar-lhe conselho algum. Vocês terão que arranjar isso entre vocês mesmos, porque não posso aconselhar a construção de um sanatório em cidade alguma. Não poderia fazê-lo, porque tem sido exposto perante mim de modo muito distinto que, quando um sanatório é construído, ele deve se localizar onde possa alcançar o fim em vista - o objetivo para o qual é estabelecido (Manuscrito 173, 1902; MR10, p. 250). Restaurantes Vegetarianos MPC 99 4 Restaurantes vegetarianos devem ser estabelecidos nas cidades - Deus deseja que restaurantes sejam estabelecidos nas cidades. Se devidamente administrados, eles se tornarão centros missionários. Nesses restaurantes, devem ser mantidas publicações à mão, prontas a serem presenteadas aos que frequentam o restaurante. MPC 100 1 Muitas vezes surge a pergunta: Devem esses restaurantes abrir no sábado? A resposta é: Absolutamente não. O sábado é nossa marca e sinal, e não deve ser apagado. Recebi, recentemente, luz sobre esse assunto. Serão feitos esforços no sentido de manter os restaurantes abertos aos sábados, mas não se deve fazer isso (Manuscrito 30, 1903; Sermons and Talks, v. 2, p. 226). MPC 100 2 Restaurantes vegetarianos devem ensinar os princípios do viver sadio - Nossos restaurantes devem estar nas cidades, pois de outra maneira os obreiros desses restaurantes não poderiam alcançar o povo e ensinar-lhe os princípios do viver sadio. E, atualmente, temos que ocupar casas de culto nas cidades. Mas dentro em breve haverá tal luta e confusão nas cidades que os que as quiserem abandonar não o poderão fazer. Devemos estar nos preparando para esses acontecimentos (GCB, 6 de abril de 1903, p. 88; RH, 14 de abril de 1903; ME2, p. 142). MPC 100 3 Obreiros devem oferecer alimento espiritual nos restaurantes -- Os obreiros em nossos restaurantes devem preparar pessoas para a futura vida imortal. Adquiram eles poder e tato, a fim de oferecer alimento espiritual para homens e mulheres nessas grandes cidades. Cuidem das pessoas como quem deve prestar contas. As cidades devem ser advertidas, e esses moços e moças devem se lembrar de que o tempo é precioso. A iniquidade está aumentando no mundo como nos dias de Noé (Carta 279, 1905; CME, p. 22). MPC 100 4 Aulas de culinária devem ser oferecidas - Cada restaurante saudável deve ser uma escola. Os obreiros relacionados com isso devem estudar constantemente e fazer experiências, a fim de aperfeiçoarem o preparo de alimentos saudáveis. Nas cidades, é conveniente que essa obra de instrução seja desenvolvida em muito maior escala do que nos lugares pequenos. Mas, em todo lugar onde há uma igreja, devem ser dadas instruções quanto ao preparo de alimentos simples, saudáveis, para uso dos que desejam viver segundo os princípios de saúde. E os membros da igreja devem comunicar ao povo da vizinhança a luz que recebem acerca desse assunto (T7, p. 112, 113 [1902]). MPC 100 5 Restaurantes de primeira classe causarão questionamentos - Foime instruído que um dos motivos principais da instalação de restaurantes que sirvam alimento saudável e salas de tratamentos no centro das grandes cidades é que, por esse meio, a atenção das pessoas influentes será atraída para a terceira mensagem angélica. Ao notarem que esses restaurantes são dirigidos de maneira totalmente diferente dos restaurantes comuns, as pessoas inteligentes vão procurar saber as razões para a diferença nos métodos comerciais, e pesquisarão os princípios que nos induzem a servir alimento melhor. Serão, assim, levadas ao conhecimento da mensagem para este tempo (T7, p. 122, 123 [1902]). MPC 101 1 Providenciar literatura denominacional grátis - Os que frequentam nossos restaurantes devem receber nossa literatura. É necessário lhes chamar a atenção para nossa literatura sobre temperança e reforma da saúde, e a eles devem ser oferecidos também folhetos que tratem das lições de Cristo. A tarefa de distribuir semelhante literatura deve ser partilhada por todo o nosso povo. A todos os que chegam deve ser dada alguma coisa para ler. Pode ser que muitos não leiam o folheto, mas alguns dentre aqueles em cujas mãos for colocado podem estar à procura dessa luz. Esses lerão e estudarão o que lhes é entregue, e depois o passarão a outros (T7, p. 116 [1902]). MPC 101 2 Restaurantes para os não membros nas reuniões campais - Em nossas reuniões campais5, deve haver um restaurante no qual os pobres obtenham alimento saudável, bem preparado e tão barato quanto possível. Deve haver também outro restaurante no qual se prepare alimento especialmente para instruir os de fora, a fim de que vejam uma representação do regime alimentar da reforma da saúde (PUR, 23 de outubro de 1902). Salas De Tratamento MPC 101 3 Salas de tratamento e restaurantes vegetarianos devem estar relacionados - Foi-me esclarecido que em muitas cidades é aconselhável relacionar um restaurante com salas de tratamento. Os dois podem cooperar na defesa dos princípios corretos. Em conexão com estes, é, às vezes, aconselhável obterem-se quartos que servirão de alojamento para os enfermos. Esses estabelecimentos estarão relacionados com hospitais localizados no campo (T7, p. 60 [1902]). ------------------------Capítulo 9 -- Ministério Cristocêntrico Da Saude 1 A Linha De Frente MPC 102 1 O ministério da saúde deve ser o ponto de partida - A obra médico-missionária tem sido apresentada como a cunha de penetração da verdade presente. É mediante essa obra que se alcançam corações, e aqueles que já foram preconceituosos são abrandados e subjugados. Essa é a obra que se deve realizar hoje (Carta 110, 1902; MR4, p. 374). MPC 102 2 O evangelismo da saúde abre portas para a transmissão do evangelho - A evangelização do mundo é a obra que Deus deu àqueles que saem em Seu nome. Devem eles ser colaboradores com Cristo, revelando aos que estão prestes a perecer o Seu terno e compassivo amor. Deus convoca milhares a que trabalhem para Ele, não pregando aos que conhecem a verdade, percorrendo vez após vez o mesmo terreno, mas advertindo aqueles que nunca ouviram a última mensagem de misericórdia. Trabalhem com o coração cheio de fervoroso anseio pelos perdidos. Façam a obra médico-missionária. Desse modo, obterão acesso ao coração das pessoas. O caminho estará preparado para uma proclamação mais decidida da verdade. Vocês descobrirão que aliviar-lhes o sofrimento físico abre a oportunidade para ministrar às suas necessidades espirituais. MPC 102 3 O Senhor lhes dará bom êxito nesse trabalho, pois o evangelho é o poder de Deus para a salvação, quando está ligado à vida prática, quando é vivido e praticado. A união da obra cristã em favor do corpo e da obra cristã em favor do coração é a verdadeira interpretação do evangelho (CME, p. 7). MPC 103 1 Os necessitados devem receber auxílio através do evangelismo da saúde - Ele [o Senhor] vê em nossas cidades muitos que foram abençoados com um grande quinhão de capacidades físicas e mentais sendo arrastados pelo redemoinho da tentação. Eles devem ser alcançados. É aí que a reforma da saúde se torna a cunha de entrada. Mediante essa obra, foram alcançados muitos que, de outra forma, não o teriam sido. Homens e mulheres com fortes e nobres sentimentos, e profunda solidariedade, têm sido despertados para fazer algo, enquanto o sacerdote e o levita passam pelo outro lado. [...] MPC 103 2 Há uma obra a ser executada nas cidades americanas, muito diferente da obra que tem sido feita. [...] Não se deve trabalhar apenas por aqueles que se encontram em níveis respeitáveis da sociedade, [mas] é necessário que os caídos e degradados sejam recolhidos. É nos caminhos e valados que se encontrarão pessoas precisando de salvação. Muitas são mentalmente cegas, mentalmente feridas. Existem aqueles que tiveram privilégios educacionais, que possuem aptidões valiosas e receptivas, e que cederam à tentação. Esses devem ser procurados. Alguns possuem mais do que talentos comuns, no entanto, estão mortos em ofensas e pecados, e em seu favor se deve trabalhar (Manuscrito 33, 1899). MPC 103 3 A obra do auxílio cristão deve ser uma bênção - O senhor [Dr. J. H. Kellogg] fala de um trabalho que está sendo realizado em Chicago. Tenho total solidariedade pela obra que está sendo feita ali. Creio em ajudar em todas as áreas nas quais seja possível ajudar, seguindo os passos de Cristo. Aqueles que se envolvem nessa obra de assistência cristã, que se consagram a Deus, descobrirão que Ele lhes será um auxílio presente em cada hora de necessidade. Sei que o Senhor usará aqueles que se Lhe submetem, e, mediante o poder do Espírito Santo, serão capacitados a fazer a obra que precisa ser executada (Carta 43, 1895; MR4, p. 131). MPC 103 4 O ministério da saúde prepara o caminho para o recebimento da verdade - A mão direita é usada para abrir portas pelas quais o corpo pode passar. Essa é a parte que deve desempenhar a obra médicomissionária. Deve ela preparar em grande medida o caminho para a recepção da verdade para este tempo. Um corpo sem mãos é inútil. Honrando-se o corpo, devem ser honradas também as mãos ajudadoras, que são instrumentos de tal importância que, sem elas, o corpo nada pode fazer. Portanto, o corpo que trata com indiferença a mão direita, recusando seu auxílio, não está em condições de fazer coisa alguma (Manuscrito 55, 1901; BS, p. 122, 123). MPC 104 1 O evangelismo da saúde é necessário para o avanço da obra de Deus - A obra médico-missionária é o braço direito do evangelho. Ela é indispensável ao avanço da causa de Deus. Quando por meio dela os homens e as mulheres forem levados a ver a importância dos hábitos corretos de vida, o poder salvador da verdade se tornará conhecido. Cada cidade deve ser alcançada por obreiros instruídos para realizar a obra médico-missionária. Como braço direito da mensagem do terceiro anjo, os métodos divinos de tratamento das doenças abrirão portas para a entrada da verdade presente (T7, p. 59 [1902]). MPC 104 2 Pessoas enfermas serão alcançadas por meio do evangelismo da saúde - Na providência do Senhor posso ver que a obra médico-missionária deve ser uma grande cunha de penetração por meio da qual a pessoa enferma pode ser alcançada (Carta 36, 1893; CS, p. 535). MPC 104 3 O mundo está aberto para o evangelismo da saúde - A obra médico-missionária traz à humanidade o evangelho de libertação do sofrimento. É a obra pioneira do evangelho. É o evangelho praticado, a compaixão de Cristo revelada. Há grande necessidade dessa obra, e o mundo está aberto para ela. Deus queira que a importância da obra médico-missionária seja compreendida, e que novos campos possam ser imediatamente penetrados (Manuscrito 55, 1901; MS, p. 239). Envolvimento Das Igrejas MPC 104 4 Onde houver igrejas, deve-se iniciar a obra da saúde - Tem sido feita a pergunta: A senhora não encorajou o Dr. [J. H.] Kellogg depois que ele deu início a essa obra? Respondo: Sim, pois fui instruída de que uma obra dessa natureza deve ser feita por todas as nossas igrejas; que se deve ter um profundo interesse por essa mesma obra; que, segundo a luz que ao Senhor agradou me conceder, essa conduta deve ser adotada com resolução por nossos ministros, não para criar algum grande centro em um local, mas estabelecer a obra em muitas cidades, e despertar o povo a dar do dinheiro do Senhor para a obra em favor da humanidade sofredora. MPC 104 5 Deu-me o Senhor a instrução de que, em cada lugar em que se estabelecera uma igreja, se fizesse a obra médico-missionária. Mas havia, na igreja de Battle Creek, muito egoísmo. No próprio centro da obra, havia aqueles que condescendiam com desejos pessoais, de um modo que desonrava a Deus. O Dr. Kellogg não foi apoiado na obra de reforma da saúde, cuja importância fora mantida perante a igreja por trinta anos. Essa obra foi retardada por causa dos sentimentos e preconceitos de alguns em Battle Creek, os quais não se dispuseram a harmonizar sua conduta com a Palavra de Deus, no que diz respeito aos princípios da reforma da saúde (Manuscrito 175, 1898; Battle Creek Letters, p. 11). MPC 105 1 Toda igreja deve servir os necessitados - A obra de recolher o necessitado, o oprimido, o aflito, o que sofreu perdas, é justamente a obra que toda igreja que crê na verdade para este tempo devia há muito tempo estar realizando. Devemos mostrar a terna compaixão do samaritano [...], alimentar o faminto, trazer para casa os pobres rejeitados, buscando de Deus todo dia a graça e a força que nos habilitem a chegar às profundezas da miséria humana, e ajudar aqueles que absolutamente não podem ajudar a si mesmos. Fazendo isso, temos uma favorável oportunidade de apresentar o Cristo crucificado (T6, p. 276 [1900]). MPC 105 2 Necessidade de sabedoria - Aqueles que entrarem nas nossas grandes cidades para trabalhar como médicos evangelistas devem começar sua obra de modo muito sábio. Anjos de Deus produzirão a impressão e, sob a sagrada influência do Espírito Santo, corações serão tocados. As palavras daquele que fala, trazendo a forma da sã doutrina em efetivo contato com o ouvinte, resultarão na salvação de pessoas (Carta 4, 1910; CME, p. 42). MPC 105 3 Todos são chamados a desempenhar uma parte - A obra médicomissionária é a mão ajudadora de Deus. Esse trabalho deve ser realizado. Ele é necessário em novos campos, e nos campos nos quais a obra foi iniciada anos atrás. Como essa obra é a mão ajudadora de Deus e a cunha de entrada do evangelho, desejamos que vocês [membros da igreja] compreendam que devem desempenhar uma parte nela. Não se deve separá-la do evangelho. Todos os que se encontram diante de mim nesta manhã devem estar repletos do genuíno espírito médico-missionário (GCB, 7 de abril de 1903, p. 105; RH, 14 de abril de 1903). MPC 105 4 Necessária expansão da obra do evangelismo da saúde - Damos graças ao Senhor pela obra médico-missionária que já foi feita, mas há um grande exército de obreiros que se deve engajar no mesmo tipo de trabalho em diferentes localidades, em cidades, nos atalhos e valados. Deve-se dar mais esclarecimento àqueles que perecem nos seus pecados. Chegarão ao nosso conhecimento casos muito singulares, que necessitam não só de que lhes sejam supridas as carências físicas, o que é tão essencial como a primeira obra, mas que sejam levados ao contato com sanatórios e lares que possam apresentar os puros e corretos princípios da restauração médica. Muitos há que se agarrarão à mão estendida para salvá-los (Carta 83, 1897). Combinar O Serviço Humanitário Com O Evangelismo Pessoal A MPC 106 1 obra da saúde deve encaminhar os enfermos a Cristo - Devemos lembrar sempre que o objetivo da obra médico-missionária é encaminhar homens e mulheres enfermos de pecado ao Homem do Calvário, que tira os pecados do mundo. Contemplando-O, serão eles transformados à Sua imagem. Temos que animar os doentes e sofredores a olhar a Jesus e viver. Mantenham os obreiros a Cristo, o grande Médico, constantemente diante daqueles a quem a doença física e espiritual levou ao desânimo. Encaminhem essas pessoas Àquele que é capaz de curar tanto a doença do corpo como a do coração. [...] MPC 106 2 Deus utiliza nossos esforços para alcançar os corações e aliviar o sofrimento físico. MPC 106 3 A obra médico-missionária é a pioneira do evangelho. [...] MPC 106 4 Há, em quase todas as localidades, um grande número de pessoas que não escutam a pregação da Palavra de Deus nem assistem aos cultos. Se elas tiverem de ser alcançadas pelo evangelho, este lhes há de ser levado em casa. Muitas vezes, o socorro a suas necessidades físicas é o único caminho pelo qual essas pessoas podem ser abordadas. [...] Abnegado amor, manifestado em atos de desinteressada bondade, tornará mais fácil a esses sofredores crerem no amor de Cristo. [...] MPC 106 5 Ao verem uma pessoa, sem nenhum incentivo de louvor terrestre nem de compensação, ir a sua casa, ajudando ao doente, alimentando o faminto, vestindo o nu, confortando o triste e encaminhando-os ternamente a todos Àquele de cujo amor e piedade o obreiro humano não é senão um mensageiro, seu coração é tocado. Brota a gratidão. Ateia-se a fé. Veem que Deus cuida deles, e ficam preparados para escutar ao ser-lhes aberta Sua Palavra (CBV, p. 144, 145). Demonstração Do Caráter De Cristo MPC 106 6 Os obreiros do evangelismo da saúde devem representar o caráter de Cristo - A obra médico-missionária é de origem divina, e tem uma missão muito gloriosa a cumprir. Em todos os seus propósitos deve ela estar em conformidade com a obra de Cristo. Os que são cooperadores de Deus representarão tão certamente o caráter de Cristo como Cristo representou o caráter de Seu Pai enquanto esteve neste mundo (Manuscrito 130, 1902; MS, p. 24). MPC 107 1 Chamados a ser cristãos na profissão e na prática - Estudem a vida e o caráter de Cristo e procurem seguir o exemplo dEle. A vida não consagrada de alguns dos que afirmam crer na mensagem do terceiro anjo tem resultado em impelir algumas das pobres ovelhas para o deserto; e quem é que tem manifestado o cuidado de um pastor pelos perdidos e errantes? Não é tempo de ser cristãos na prática bem como na profissão? Que benignidade, que compaixão, que terna solidariedade tem Jesus manifestado para com a humanidade sofredora! O coração que bate em uníssono com Seu grande coração de amor infinito oferecerá compaixão a toda pessoa necessitada e tornará evidente que tem o espírito de Cristo. "A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega" (Is 42:3). Toda pessoa que sofre faz juz à solidariedade de outros, e os que estão imbuídos do amor de Cristo e repletos de Sua piedade, ternura e compaixão atenderão a todo apelo a sua solidariedade. Eles não dirão, quando se lhes fizer um apelo em favor dos que perecem longe de Cristo: "Isso não me diz respeito." Não desempenharão a parte do irmão mais velho, porém manifestarão pessoal interesse e compaixão. Seguirão o exemplo de seu Mestre, e sairão para buscar e salvar o perdido, obedecendo às palavras do Salvador, quando disse: "Amai-vos uns aos outros assim como Eu vos amei." Toda pessoa que procura retroceder de suas vagueações e voltar para Deus precisa da ajuda dos que têm um coração terno e compassivo, de amor semelhante ao de Cristo (RH, 16 de outubro de 1894). MPC 107 2 Atos altruístas, o mais forte argumento em favor do cristianismo - A verdade expressa em obra vivas, altruístas, é o mais poderoso argumento em favor do cristianismo. Aliviar os doentes, auxiliar os sofredores é trabalhar segundo os métodos de Cristo, e demonstra poderosíssimas verdades do evangelho que representam a missão e a obra de Cristo sobre a Terra. O conhecimento da arte de aliviar o sofrimento da humanidade abre inúmeras portas nas quais a verdade pode encontrar um abrigo no coração, e pessoas serem salvas para a vida - vida eterna (Carta 36, 1893; MR2, p. 240). A Obra Médica E A Ministerial, Unidas No Evangelismo Urbano MPC 107 3 A obra médica deve acompanhar o ministério evangélico - Em nossas grandes cidades, a obra médico-missionária deve andar de mãos dadas com o ministério evangélico. Ela abrirá portas à verdade (Manuscrito 117, 1901; Ev, p. 387). MPC 108 1 A obra médica não deve ser separada da obra ministerial - Ultimamente [1899], um grande interesse tem sido despertado pelos pobres e os de baixa classe; grande trabalho tem sido empreendido para o reerguimento dos caídos e degradados. Este é em si mesmo um bom trabalho. Devemos ter sempre o Espírito de Cristo e fazer a mesma espécie de trabalho que Ele fez pela humanidade sofredora. O Senhor tem um trabalho para ser feito pelos de baixa classe. Não há dúvida quanto a ser o dever de alguns trabalhar entre eles, e procurar salvar as pessoas que estão perecendo. Isso terá seu lugar em conexão com a proclamação da mensagem do terceiro anjo e a recepção da verdade bíblica (Manuscrito 3, 1899; Ev, p. 548). MPC 108 2 Satanás procura separar as obras médica e ministerial - A obra médico-missionária não deve ser levada avante como algo separado da obra do ministério evangélico. O povo do Senhor precisa ser um. Não deve haver separação alguma nessa obra. Tempo e recursos estão sendo absorvidos numa obra que é levada avante com muito empenho numa direção apenas. O Senhor não determinou isso. Ele enviou Seus doze apóstolos, e posteriormente os setenta, para pregarem a palavra ao povo, e deu-lhes poder para curar os enfermos e expulsar os demônios em Seu nome. Os dois ramos da obra não devem ser separados. Satanás inventará toda espécie de artifícios para separar aqueles a quem Deus está procurando tornar um. Não devemos ser enganados por suas estratégias. A obra médico-missionária deve estar ligada com a mensagem do terceiro anjo da mesma forma que a mão está ligada ao corpo; e a instrução dos estudantes em assuntos médico-missionários não está completa a menos que eles se preparem para trabalhar em ligação com a igreja e o ministério (Manuscrito 3, 1899; CS, p. 557). MPC 108 3 Ministros e médicos devem trabalhar juntos no evangelismo urbano - Nesse esforço em favor das cidades, necessitamos muito da cooperação de todas as classes de obreiros. Necessitamos de modo especial o auxílio que o médico pode prestar como evangelista. Se pastores e médicos planejarem se unir no esforço de alcançar os corações sinceros que há em nossas cidades, os médicos, bem como os pastores, serão postos em terreno vantajoso. Ao trabalharem em humildade, Deus abrirá o caminho diante deles, e muitos receberão o salvador conhecimento da verdade (NPU Gleaner, 13 de abril de 1910; MS, p. 304). Médicos Como Missionários Evangélicos MPC 108 4 Os médicos simbolizam o ministério evangélico - O trabalho por Ele concedido aos nossos médicos deveria simbolizar perante o mundo o ministério do evangelho através de obra médico-missionária (T6, p. 246 [1900]). MPC 109 1 Os médicos devem apresentar a mensagem sob a perspectiva médica - Os que são médicos cristãos podem fazer um precioso trabalho para Deus como médicos-missionários. Frequentemente, tantas coisas ocupam a mente dos médicos que eles são impedidos de fazer a obra que Deus deseja que façam como evangelistas. Apresentem os obreiros médicos as importantes verdades da mensagem do terceiro anjo do ponto de vista do médico. Médicos de consagração e talento podem garantir um auditório em grandes cidades quando outros homens falhariam. Ao se unirem os médicos com os pastores na proclamação do evangelho nas grandes cidades da Terra, seus esforços combinados resultarão em influenciar muitas mentes em favor da verdade para este tempo (RH. 7 de abril de 1910; MS, p. 248). Necessidade De Equilíbrio MPC 109 2 A obra médica não deve ser exaltada acima da obra ministerial - O senhor [Dr. J. H. Kellogg] não pode desenvolver e administrar a obra médico-missionária enquanto lhe atribui a notoriedade que, no seu entendimento, ela deve manter. Representando o ministério evangélico como inferior à obra médico-missionária, o senhor coloca um caráter errado sobre essa obra. [...] MPC 109 3 Não uma ou duas vezes, mas muitas, foram-me apresentados os ministros assentados diante do senhor nas reuniões; e o senhor tem feito contra eles acusações que não lhe trazem crédito. A impressão deixada sobre as mentes tem sido de que o senhor considera seu discernimento superior ao dos outros. Porém, se seus métodos fossem seguidos por seus irmãos em todas as coisas, eles não andariam no caminho do Senhor. MPC 109 4 Sua fala sobre os ministros diante dos alunos, e a exaltação da obra médico-missionária acima da obra do ministério produzem um estado de coisas que não está em harmonia com a mensagem do terceiro anjo. Foi-me mostrado que anjos velavam o rosto quando ouviam suas palavras acerca dos servos de Deus. A esses homens foi dada uma obra a fazer para Deus, e muitos deles estão realizando esse trabalho tão fielmente quanto o senhor faz o seu. Alguns se esforçam sob circunstâncias mais desanimadoras, porque não têm as vantagens e facilidades que o senhor possui para a execução de sua obra. MPC 109 5 Fazer pender as coisas tão pesadamente em um sentido não está segundo o plano de Deus. [...] MPC 109 6 A obra médico-missionária deve estar tão intimamente ligada com a obra do ministério evangélico como a mão e o braço estão ligados ao corpo. É necessário que o ministério evangélico dê evidência e estabilidade à obra médico-missionária; e o ministério necessita da obra médico-missionária para demonstrar a atuação prática do evangelho. O Senhor deseja que Sua obra seja levada avante de forma simétrica e harmoniosa. Sua mensagem deve ser levada a todas as partes do mundo. Há uma grande vinha a ser trabalhada. O agricultor sábio cultiva a vinha de modo que cada parte produza fruto. MPC 110 1 Leia o capítulo 61 de Isaías. Esse capítulo nos dirá qual é a obra diante de nós. "O Senhor Me ungiu para pregar boas-novas aos quebrantados, enviou-Me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos e a pôr em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os que choram e a pôr sobre os que em Sião estão de luto uma coroa em vez de cinzas, óleo de alegria, em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado. A fim de que se chamem carvalhos de justiça, plantados pelo Senhor para a Sua glória" (Is 61:1-3). MPC 110 2 Por favor, considere o que este [...] verso quer dizer: "Edificarão os lugares antigamente assolados, restaurarão os de antes destruídos e renovarão as cidades arruinadas, destruídas de geração em geração" (v. 4). [...] MPC 110 3 O Senhor Se move em linha reta, e deseja que cada parte de Sua obra esteja unida à outra (Carta 135, 1899; também em MR4, p. 131, 132). MPC 110 4 Falta de tato na apresentação da reforma da saúde cria preconceitos - reforma pró-saúde, exposta sabiamente, demonstrará ser uma cunha de entrada onde a verdade pode seguir com acentuado êxito. No entanto, apresentar a reforma pró-saúde de forma insensata, fazendo desse assunto o tema principal da mensagem, tem concorrido para suscitar preconceitos entre os descrentes e obstruir o caminho para a verdade, deixando a impressão de que somos extremistas. Ora, o Senhor quer que sejamos sábios e compreensivos quanto ao que constitui Sua vontade. Não deve-mos dar motivo para ser considerados extremistas. Isso seria uma grande desvantagem para nós e para a verdade que Deus nos incumbiu de transmitir ao povo. Pela introdução do próprio eu não consagrado, aquilo que sempre devemos apresentar como uma bênção se transforma numa pedra de tropeço (Manuscrito 5, 1881; MR2, p. 105). Ministérios Em Favor Dos Intemperantes MPC 110 5 Os intemperantes necessitam de auxílio - Toda verdadeira reforma tem seu lugar na obra do evangelho, e visa a elevar o ser a uma vida nova e mais nobre. [...] MPC 111 1 Há por toda parte uma obra a ser feita por aqueles que caíram devido à intemperança. [...] Por hábitos de intemperança, trazem sobre si mesmos a enfermidade, e pela ganância de obter dinheiro para pecaminosas transigências, caem em práticas desonestas. Arruínam a saúde e o caráter. Alienados de Deus, rejeitados pela sociedade, essas pobres pessoas se sentem sem esperança tanto para esta vida como para outra, por vir. O coração dos pais fica quebrantado. As pessoas falam desses perdidos como casos sem esperança; Deus não os considera assim. Ele compreende todas as circunstâncias que os têm tornado o que são, e os contempla com piedade. Essa é uma classe que exige auxílio. Nunca lhes deem ocasião de dizer: "Ninguém se importa comigo." [...] MPC 111 2 Muitas vezes, ao ajudar os intemperantes, devemos, como Cristo fazia tão frequentemente, atender primeiro a suas condições físicas. [...] Devese prover em toda cidade um lugar em que os escravos dos maus hábitos possam receber auxílio para quebrar as cadeias que os prendem. [...] MPC 111 3 Os habituados a satisfazer às tendências naturais devem ser levados a ver e a sentir que é necessária uma grande renovação moral, se querem se tornar homens. [...] MPC 111 4 O tentado necessita compreender a verdadeira força da vontade. É esse o poder que governa na natureza do homem - o poder de decisão, de escolha. [...] MPC 111 5 Mediante o devido exercício da vontade, uma completa mudança pode ser operada na vida. Entregando a vontade a Cristo, nós nos aliamos com o divino poder. Recebemos força do alto para nos manter firmes. Uma vida nobre e pura, uma vida vitoriosa sobre o apetite e a concupiscência, é possível a todo aquele que quiser unir sua vontade humana, fraca e vacilante à onipotente e inabalável vontade de Deus (CBV, p. 171, 172, 174, 176 [1905]. MPC 111 6 A obra da temperança2 precisa ser enfatizada - Deus quer que estejamos onde nos seja possível advertir o povo. Ele quer que empreendamos o assunto da temperança. Por hábitos errôneos no comer e beber, os homens estão destruindo a capacidade que têm de pensar, e a inteligência. Não precisamos pegar um machado e invadir os bares. Temos uma arma mais forte do que isso - a Palavra do Deus vivo. Ela abrirá passagem por entre a sombra infernal que Satanás procura lançar através de seu caminho. Deus é forte e poderoso. Ele lhes falará ao coração. Nós O temos visto agir assim (GCB, 23 de abril de 1901, p. 424; Ev, p. 587, 588; Te, p. 235). MPC 112 1 A obra da temperança deve ser reavivada - Considere como o mal da intemperança está em ação em nossas cidades. Não sabemos nós que a bebida alcoólica vendida nos botequins de nosso país está misturada com as mais venenosas substâncias3? Lemos acerca de um e outro que tira a própria vida sob a influência da bebida - bebida que lhe roubou a razão. Necessitamos ter conhecimento dessas coisas, a fim de trabalhar inteligentemente para auxiliar outros. A causa da temperança precisa ser reavivada como não o foi ainda. Necessitamos pregar o evangelho, para que homens e mulheres entendam como obedecer à Palavra de Deus. É a Palavra do Deus vivo que levará homens e mulheres a uma relação correta com Ele; ela produzirá impressões sobre o coração, a mente e o caráter. Despertemos, cada um de nós, para fazer a obra que aguarda ser feita - a obra que Cristo realizou quando esteve no mundo. Ao contemplar as obras de Cristo, a humanidade se apoderará da divindade. Ali se faz o apelo ao coração, e Ele nunca rejeita alguém. Qualquer que seja a posição na vida, qualquer que tenha sido o passado, Ele ainda o receberá (RH, 14 de janeiro de 1909). MPC 112 2 A temperança inclui todos os aspectos do viver saudável - Na defesa da causa da temperança, nossos esforços devem ser multiplicados. O assunto da temperança cristã deve encontrar lugar em nossos sermões em todas as cidades em que trabalhamos. A reforma de saúde deve ser apresentada ao povo em todos os seus aspectos, e feitos esforços especiais para instruir os jovens, os de meia-idade e os idosos nos prin-cípios do viver cristão (Manuscrito 61, 1909; Te, p. 239). MPC 112 3 Os jovens devem promover o ministério da temperança - Não há classe alguma de pessoas capaz de efetuar mais na luta contra a intemperança do que a juventude temente a Deus. Nestes dias, os jovens de nossas cidades devem se unir como um exército, firmes e decididos contra toda forma de satisfação egoísta, destruidora da saúde. Que poder poderiam eles ser para o bem! Quantos poderiam salvar de se tornarem desmoralizados nos salões e jardins providos de música e outras atrações para seduzir os jovens! [...] MPC 112 4 Os rapazes e as moças que professam crer na verdade para este tempo só podem agradar a Jesus unindo-se num esforço para enfrentar os males que têm, com sedutora influência, se insinuado na sociedade. Devem fazer tudo ao seu alcance para deter a onda de intemperança que agora se estende com desmoralizante poder pela Terra. Compreendendo que a intemperança tem francos e confessos apoiadores, os que honram a Deus tomam firmemente posição contra essa onda de mal que está levando velozmente homens e mulheres à perdição (YI, 16 de julho de 1903; Te, p. 235). Amparo A Mães Viúvas, Órfãos E Idosos MPC 113 1 Viúvas, órfãos, idosos, desamparados e enfermos necessitam de assistência - Quando se tem feito o que é possível para ajudar o pobre a se ajudar a si mesmo, restam ainda a viúva e o órfão, o velho, o inválido e o enfermo, os quais precisam de solidariedade e cuidado. Estes nunca deveriam ser negligenciados. São confiados pelo próprio Deus à misericórdia, ao amor e ao terno cuidado de todos a quem Ele constituiu administradores (CBV, p. 201 [1905]). MPC 113 2 Órfãos e idosos devem ser auxiliados - Deus nos pede que, na medida do possível, supramos para com essas crianças a falta do pai. Em vez de ficar à distância, queixando-se de seus defeitos, e dos inconvenientes que possam causar, auxiliem-nas de todos os modos possíveis. Procurem ajudar a mãe gasta de cuidados. Aliviem-lhe a carga. MPC 113 3 Além disso, há a multidão de crianças inteiramente privadas da guia dos pais, e da influência de um lar cristão. Abram os cristãos o coração e o lar a esses desamparados. A obra a eles confiada por Deus como dever individual não deve ser passada a alguma instituição de caridade, ou deixada aos acasos da caridade do mundo. Se as crianças não têm parentes em condições de cuidar delas, provejam os membros da igreja um lar para essas crianças. Aquele que nos fez ordenou que fôssemos reunidos em famílias, e a natureza da criança se desenvolverá melhor na amorosa atmosfera de um lar cristão. [...] MPC 113 4 Também os idosos necessitam da auxiliadora influência das famílias. Na casa de irmãos e irmãs em Cristo, é mais fácil haver para eles como que uma compensação da perda de seu lar. [...] Façam com que eles sintam que seu auxílio é apreciado, que há ainda alguma coisa para fazerem em servir a outros, e isso lhes dará ânimo ao coração, ao mesmo tempo que comunicará interesse a sua vida. MPC 113 5 O quanto possível, façam com que aqueles cuja cabeça está esbranquiçada e cujos passos trôpegos indicam que estão próximos de descer a sepultura permaneçam entre amigos e relações familiares. [...] MPC 113 6 Sempre que possível, deveria ser o privilégio dos membros de cada família atender aos próprios parentes. Quando assim não acontece, a obra pertence à igreja, e deve ser considerada como um privilégio, da mesma maneira que um dever. Todos quantos possuem o espírito de Cristo terão terna consideração para com os fracos e os idosos (CBV, p. 203, 204 [1905]). Exército Da Salvação Métodos Que Não Devem Ser Imitados MPC 114 1 Embora a obra do exército da salvação não seja a nossa, não devemos condená-los - O inimigo acha-se determinado a misturar o erro com a verdade. Para conseguir isso, utiliza ele a oportunidade que lhe é oferecida pela classe degradada, em favor da qual tanto esforço e dinheiro têm sido gastos, a classe cujo apetite foi pervertido mediante a condescendência, cujas pessoas sofreram abusos, cujos caracteres acham-se mal elaborados e deformados, cujos hábitos e desejos são corrompidos, e que habitualmente pensam no mal. Tais pessoas podem ser transformadas em seu caráter; bem poucos dentre esses, porém, revelam uma obra completa e duradoura! MPC 114 2 Alguns serão santificados pela verdade; muitos, porém, empreendem uma transformação apenas superficial de seus hábitos e práticas, e então se supõe que sejam cristãos. São recebidos na comunidade da igreja, mas se revelam um grande problema e exigem muito cuidado. Por meio deles, Satanás tenta semear na igreja as sementes da inveja, desonestidade, crítica e acusação. Tenta ele assim corromper os demais membros da igreja. A disposição que os governou desde a infância, que os levou a romper com toda e qualquer restrição, e os conduziu à degradação, ainda os controla. Diz-se que eles foram resgatados, mas geralmente o tempo revela que a obra realizada em favor deles não os tornou submissos filhos de Deus. A cada suposto deslize, revelam ressentimentos. Alimentam a amargura, ira e malícia. Por suas palavras e espírito demonstram que não nasceram de novo. Suas tendências são decadentes, em direção à sensualidade. Não são dignos de confiança; são mal-agradecidos e não santificados. Assim ocorre com todos os que não foram inteiramente convertidos. Cada um desses caracteres maculados, não transformados, torna-se eficiente obreiro de Satanás, ao criar dissensão e contenda. MPC 114 3 O Senhor traçou nossa maneira de agir. Como povo, não devemos imitar nem estar em harmonia com os métodos do Exército da Salvação. Essa não é a obra que o Senhor nos mandou fazer. Também não é nossa obra condená-los nem falar duramente contra eles. Há no Exército da Salvação pessoas preciosas, abnegadas. Devemos tratá-las com bondade. Há entre elas pessoas honestas, que estão sinceramente servindo ao Senhor, e que verão maior luz, chegando à aceitação de toda a verdade. Os obreiros do Exército da Salvação estão procurando salvar os negligenciados, desprezados. Não devem ser desencorajados. Devem poder realizar esse tipo de trabalho pelos próprios métodos e de acordo com sua maneira. Mas a obra que os adventistas do sétimo dia devem fazer foi claramente indicada pelo Senhor. Reuniões campais e em tendas devem ser realizadas. A verdade para este tempo deve ser proclamada. Um testemunho decidido precisa ser sustentado. E os sermões devem ser tão simples que as crianças consigam compreendê-los (T8, p. 181, 185 [1904]). ------------------------Capítulo 10 -- Plantando Igrejas Nas Cídades MPC 116 1 Igrejas devem ser plantadas em cidade após cidade - Quando olho a grande quantidade de prédios que existem aqui [Battle Creek], sintome triste. Se vocês [líderes da igreja] possuíssem espírito missionário, se houvessem saído daqui de acordo com a amplitude da mensagem, de acordo com sua vastidão e importância, não teriam erigido metade dos prédios que vocês têm aqui. Teriam construído numa cidade após outra, e Deus lhes teria aprovado o trabalho. Ele não aprecia sua administração. Ele não gosta de sua visão limitada. Deseja Ele que abram novos campos, e durante anos tem convocado vocês a fazê-lo. Isso demanda dinheiro e trabalhadores; mas leio em Daniel que aqueles que a muitos conduzirem à justiça resplandecerão sempre e eternamente. Desejamos estar nesse grupo. Desejamos estar entre os que resplandecem no reino de Deus. Lá desejaremos ver aqueles por quem oramos e trabalhamos. Que Deus nos ajude (GCB, 5 de abril de 1901, p. 85). MPC 116 2 Os membros da igreja devem beneficiar outras pessoas - Sobre todos os que creem, Deus colocou a responsabilidade de fundar igrejas, para o expresso propósito de preparar homens e mulheres para que usem para benefício do mundo as qualidades que lhes foram confiadas, empregando para Sua glória os meios que Ele concedeu. Ele fez dos seres humanos Seus administradores. Alegre e generosamente devem usar os meios em seu poder para o progresso da justiça e da verdade. Devem empregar os talentos que lhes foram confiados, na edificação de Sua obra e na ampliação do Seu reino. Nossas igrejas, grandes e pequenas, não devem ser tratadas de modo que se tornem irremediavelmente dependentes do auxílio ministerial. Os membros devem ser tão firmados na fé que tenham conhecimento inteligente da obra médico-missionária. Devem ser o exemplo de Cristo, ajudando aos que estão ao seu redor. Fielmente devem cumprir os votos feitos quando de seu batismo, o voto de que pra-ticariam as lições ensinadas na vida de Cristo. Mediante a santificação da verdade como é em Jesus, devem plantar nos corações os princípios vivos da fé salvadora. Devem trabalhar em união a fim de manter vivos na igreja os princípios de abnegação e sacrifício próprio, os quais Cristo, revestida Sua divindade da humanidade, seguiu em Sua obra médicomissionária (PUR, 1° de agosto de 1901; MS, p. 315, 316). Dar Prioridade Ao Plantio De Novas Congregações MPC 117 1 Igrejas devem ser organizadas; as igrejas maiores devem auxiliar as menores - Com frequência, tenho pensado em como seríamos mais abundantemente abençoados se, nas igrejas maiores, houvesse um grupo bem organizado de obreiros que se tornassem missionários em cidades e vilas, ensinando aos outros as preciosas lições que aprenderam sobre a verdade, a justiça e um juízo vindouro. Todos deviam ser apren-dizes, mas não como quem aprende sempre, sem nunca chegar ao conhecimento da verdade. Sejam estudantes dedicados, e pratiquem o que aprenderam em todo tempo. Isso lhes dará uma experiência que será do mais elevado valor para vocês mesmos, e certamente beneficiará outros. Deus nos tem dado luz, a qual Ele ordenou que deixássemos brilhar; e se algumas pessoas abraçarem a verdade num local, organizem-nas em igreja tão logo seja possível fazê-lo com sabedoria, e deixem que façam o que puderem para construir uma humilde casa de culto, como se fez em Willis [Michigan], a qual possam dedicar a Deus, e para a qual convidem Sua presença para estar com elas. Ele diz: "Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, ali estou no meio deles" (Mt 18:20). Então, que as igrejas grandes, livres de dívidas, venham em auxílio de suas igrejas irmãs, e deem de seus recursos para esses locais menores de adoração, a fim de que as igrejas pequenas não sejam oprimidas e fiquem desanimadas sob um fardo de dívidas. Ao contrário do que fizeram o sacerdote e o levita, não passemos pelo outro lado. Que bênçãos seriam concedidas às igrejas que ajudam desse modo, e que amor por parte das igrejas mais pobres, ao entenderem que foram cuidadas com zelo para o bem! E, com esse auxílio prestado livre e alegremente, viriam ampliadas percepções da prestatividade e do dever cristão. Um laço de irmandade e o amor, forte e terno, se desenvolveriam entre os membros das igrejas, grandes e pequenas; e todos os fúteis ciúmes e invejas seriam consumidos por esse amor tão solidamente expresso (RH, 21 de julho de 1891). MPC 117 2 O trabalho deve continuar até que a igreja esteja bem estabelecida - Em seus esforços, nossos obreiros não estão se expandindo como deveriam. Nossos dirigentes não estão atentos para o trabalho que ainda precisa ser efetuado. Quando penso nas cidades em que tão pouco trabalho foi realizado, e em que há milhares a serem advertidos sobre a breve vinda do Salvador, sinto intenso desejo de ver homens e mulheres se dedicando ao trabalho no poder do Espírito, cheios do amor de Cristo pelas pessoas que estão a perecer. MPC 118 1 Os pagãos que vivem às nossas portas, nas cidades, têm sido estranhamente negligenciados. Devem ser feitos esforços organizados para salvá-los. Devemos agora trabalhar para converter os pagãos que estão no meio de nós - os que vivem à sombra de nossas portas. Um novo cântico deve ser colocado em sua boca, e eles devem sair a partilhar a luz da mensagem do terceiro anjo com outros que agora se acham em trevas. MPC 118 2 Todos nós precisamos estar bem despertos para que, ao se abrir o caminho, possamos fazer progredir a obra nas grandes cidades. Estamos muito atrasados em seguir a luz que nos foi dada, para entrar nas cidades e erigir memoriais para Deus. Passo a passo devemos conduzir as pessoas à plena luz da verdade. Muitos anseiam pelo alimento espiritual. Temos que continuar trabalhando até que seja organizada uma igreja e edificada uma humilde casa de culto. Estou muito animada a crer que muitas pessoas que não são de nossa fé ajudarão consideravelmente com seus recursos. A luz que me foi dada é que em muitos lugares, especialmente nas grandes cidades americanas, será fornecida ajuda por essas pessoas (PUR, 23 de outubro de 1902). MPC 118 3 Templo e escola devem ser construídos para novas congregações - Quando se forma um grupo de cristãos, cuidadosas providências devem ser tomadas para a permanência e estabilidade da obra. Será necessária uma casa de culto, e uma escola na qual seja dada instrução bíblica às pessoas. Os obreiros não devem deixar seu campo de trabalho sem construir uma igreja e providenciar uma sala de aula e um professor. [...] Tudo isso foi apresentado perante mim como uma visão panorâmica. Vi operários construindo humildes casas de adoração. Os recém-chegados à fé ajudavam com mãos dispostas, e aqueles que possuíam recursos auxiliavam com o que tinham. Preparou-se uma sala de aula para as crianças. Foram selecionados professores para atuar nesse lugar. Não havia grande número na escola, mas era um feliz começo. Ouvi os cânticos das crianças e dos pais: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela" (Sl 127:1 (Manuscrito 3, 1899; AUCR, 26 de julho de 1899). MPC 118 4 Novas igrejas aumentam o número de obreiros disponíveis - Devemos buscar, em toda parte, suscitar um grupo de crentes que se unam conosco em elevar a norma da verdade, e trabalhar pelos ricos. Então, ao estarem as igrejas estabelecidas, haverá um acréscimo de auxiliares para trabalhar pelos necessitados e excluídos (Manuscrito 3, 1899; OE, p. 436). MPC 119 1 Gasta-se melhor o dinheiro alcançando aqueles que, por sua vez, podem ajudar a alcançar outros - Se os esforços, o talento, o trabalho, o dinheiro que têm sido aplicados em Chicago durante os últimos anos houvessem sido investidos em levar a verdade de Deus para estes últimos dias a uma classe de pessoas que poderia ter sido alcançada com sábios e bem dirigidos esforços, teriam recebido a verdade muitos que agora trabalhariam para dá-la a outros da mesma classe (Manuscrito 46, 1900; MR4, p. 422). MPC 119 2 Toda cidade americana deve ter um monumento para Deus - Por que são desprezadas tantas localidades? Vejam as vilas e cidades ainda não trabalhadas. Existem nos Estados Unidos, não apenas no Sul, mas no Norte também, muitas grandes cidades ainda não trabalhadas. Em cada cidade americana deveria haver algum memorial de Deus. Mas eu poderia mencionar muitos lugares em que a luz da verdade ainda não brilhou. Os anjos do Céu esperam que os instrumentos humanos penetrem nos lugares a que ainda não foi levado o testemunho da verdade presente. O nome do Senhor é desacreditado. Por favor, leiam a Bíblia e vejam se não é verdade que nossa obra mal começou (RH, 30 de dezembro de 1902). MPC 119 3 O ministro deve se mudar para um campo diferente após organizar uma nova igreja - Jovens ministros não devem ser incentivados a pregar para as igrejas. Esse não é o trabalho deles. Eles devem sair do arraial e assumir a obra em lugares onde a verdade ainda não foi proclamada. Saiam eles na humildade e mansidão de Cristo, obtendo forças na fonte de toda força. [...] MPC 119 4 Pastores não devem gastar seu tempo trabalhando pelos que já aceitaram a verdade. Com o amor de Cristo a arder-lhes no coração, devem se dispor a ganhar pessoas para o Salvador. Junto a todas as águas devem eles lançar as sementes da verdade. Um lugar após outro deve ser visitado; uma igreja após outra deve ser estabelecida. Os que se põem do lado da verdade devem ser organizados em igrejas e, então, deve o pastor prosseguir para outros campos igualmente importantes (RH, 19 de agosto de 1902). MPC 119 5 Igrejas enfraquecidas por ministros que só ficam rondando entre elas - O tempo que tem sido usado em pregar para nossas igrejas não as fortaleceu, mas as tornou fracas e impotentes, alimentadas com leite e não com alimento sólido. Deus tem chamado Seus ministros a deixar as noventa e nove e sair em busca da ovelha perdida. Sua experiência [do pastor e da Sra. Stephen N. Haskell] deve ser uma lição para todos os que rondam pelas igrejas - consumidores, e não produtores. Queremos que ponham sua confiança em Deus. Permitam que Ele os guie. O Senhor Jesus está respondendo às suas orações (Carta 132, 1901; MR10, p. 227, 228). Não Estabelecer Colônias MPC 120 1 São necessários muitos centros pequenos - É a vontade de Deus que se façam renovados esforços em muitos lugares, estabelecendo-se pequenos edifícios. Devemos realizar uma obra que abra o caminho para a propagação da verdade, e isso aumentará a fé das pessoas. [...] MPC 120 2 Há muitos campos a serem trabalhados, e não se façam cálculos para estabelecer muitos centros grandes em poucos lugares favorecidos. O Senhor me instruiu que não devemos fundar muitos grandes centros, pois em todo campo deve haver recursos para o bem-sucedido desenvolvimento da obra. Por isso, não se deve permitir que algumas instituições esgotem todos os meios. Nas cidades pequenas e grandes, e em povoados fora das cidades, devem ser mantidos pequenos centros nos quais fiéis vigias sejam postos a fim de trabalharem pelas pessoas. Aonde quer que o obreiro missionário for, seus esforços devem ser seguidos do estabelecimento de alguma pequena instituição, de modo a apressar o desenvolvimento da obra. Quando os servos de Deus fizerem fielmente seu trabalho, a Providência abrirá o caminho para esses recursos em muitos lugares (Carta 30, 1911; Ev, p. 535). MPC 120 3 Trabalho a ser feito em muitas localidades - O senhor [Dr. J. H.Kellogg] sabe que tenho recebido luz no sentido de que há interesses muito centralizados apenas em Battle Creek. Deve-se progredir em outro lugar. Quantas cidades há, nos Estados Unidos, que ainda não foram alcançadas! Por que não deixar que um pouco de sua disposição seja destinado a pôr pessoas em ação em diferentes localidades? Que a influência da verdade tenha longo alcance. Que o conhecimento de como preservar a saúde seja amplamente disseminado. Que tenha início a obra em lugares onde quase nada se realizou (Carta 43, 1895; MR17, p. 309). MPC 120 4 Não se esconder em colônias - Não é tempo agora de se estabelecerem colônias. A obra deve ser levada rapidamente de cidade em cidade. A luz que tem sido deixada sob o alqueire deve agora ser tirada e posta no castiçal, para que ilumine a todos que estão na casa (Manuscrito 21, 1910; MS, p. 302). MPC 121 1 Membros de grandes congregações são chamados a um serviço mais amplo - O tempo passa rapidamente. Aproxima-se o dia do acerto de contas do Senhor. Os adventistas do sétimo dia não devem se ajuntar em colônias. Devemos trabalhar conforme o exemplo que Jesus nos deu. Sobre a obra de Cristo, lemos: "E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, que diz: "A terra de Zebulom e a terra de Naftali, junto ao caminho do mar, além do Jordão, a Galileia das nações, o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou" (Mt 4:13-16). "E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo" (Mt 4:23). Essa é a obra que abrirá portas para a verdade. [...] MPC 121 2 Desse modo foi preenchido o tempo do Grande Missionário. Penso no trabalho que poderia ter sido feito, caso aqueles retidos em Battle Creek e em outros poucos lugares favorecidos levassem avante a obra nas aldeias, vilas e cidades nas quais não há monumentos à verdade. [...] MPC 121 3 Quando os olhos dos membros de nossas grandes igrejas forem ungidos com o colírio celestial, haverão eles de se erguer e sair para cumprir a comissão. Quando o coração for cheio com o Espírito Santo, adorarão ao Senhor seu Deus, e só a Ele servirão. O Senhor chama aqueles que se congregam em centros congestionados a que saiam para lugares nos quais a verdade nunca foi proclamada. Devem eles ensinar as coisas que Cristo ordenou, ignorando as várias hipóteses vindas de estranhas teorias. Falsos mestres virão, ensinando como doutrina os mandamentos de homens. Satanás apresentará fábulas para combater os princípios do ensino de Cristo. Deus conclama Seus fiéis mensageiros a que examinem Sua Palavra, e ensinem apenas aquelas coisas que Cristo ordenou. [...] MPC 121 4 Há muita coveniência ao redor de nossas instituições, muito amor à comodidade. É necessário que a comissão de Cristo seja levada avante ao pé da letra. O povo de Deus deve Lhe consagrar seus recursos e habilidades. É importante que os fiéis soldados da cruz de Cristo saiam do arraial, levando Seu vitupério e seguindo pelo caminho da abnegação, pelo qual o Redentor caminhou. MPC 121 5 Os ministros que andam passando pelas igrejas, pregando àqueles que conhecem a verdade, bem fariam em ir a lugares ainda em trevas. Se continuarem do jeito que estão, eles mesmos e suas congregações se enfraquecerão. Nossa religião se tornou fraca e doente porque os membros da igreja abandonaram seu primeiro amor. Poderiam ser fortes homens e mulheres em Cristo, caso obedecessem às orientações do Senhor. MPC 122 1 Recebi a ordem de erguer a voz em advertência, e de conclamar nosso povo que se aglomera em Battle Creek para que saia e assuma a obra que lhe foi designada por Deus. O mundo perece no pecado. Por quanto tempo mais vocês se esquivarão da grande, necessitada vinha, quando a história deste mundo está tão perto do seu encerramento? (RH, 9 de fevereiro de 1905). MPC 122 2 Centralizar grandes instituições não é o melhor - Algo foi realizado em missões estrangeiras, e alguma coisa nas missões domésticas, mas muito território foi deixado sem trabalhar. A obra está centralizada demais. Os interesses em Battle Creek estão superdimensionados, e isso significa que são privadas aquelas outras porções do campo, das instalações que deveriam ter tido. Os investimentos cada vez maiores para construir e ampliar os edifícios que reúnem e mantêm juntas tantas pessoas em Battle Creek não estão de acordo com o plano de Deus, mas em direta oposição a Seu plano. MPC 122 3 Tem-se insistido nas grandes vantagens de haver tantas instituições tão próximas, que elas seriam uma força umas às outras e poderiam fornecer ajuda aos que estivessem buscando educação e emprego. Isso está de acordo com o raciocínio humano; pode-se admitir que, de um ponto de vista humano, muitas vantagens são obtidas aglomerando tantas responsabilidades em Battle Creek; mas a visão precisa ser ampliada. MPC 122 4 Esses investimentos precisam ser fracionados em muitas partes, para que o trabalho possa começar em cidades em que será necessário criar centros de interesse. Devem ser erguidos edifícios e responsabilidades centralizadas em muitas localidades que são agora privadas do vital interesse espiritual, para expandir o já excessivo acúmulo em Battle Creek (T8, p. 59, 60 [1904]). MPC 122 5 Membros que se aglomeram perdem o senso de missão - Veio a mim a palavra do Senhor, segundo a qual há cristãos aglomerados demais em poucos lugares, e muitos estão perdendo o senso da brevidade do tempo e de sua responsabilidade de proclamar a mensagem do terceiro anjo. Deve haver genuína conversão por parte de cada um desses cristãos. Aqueles que estão ligados aos nossos escritórios de publicações precisam especialmente sentir a responsabilidade pelas pessoas e estudar maneiras e meios de fazer trabalho pessoal nos caminhos e valados. MPC 122 6 O Senhor não é glorificado no aumento exagerado de números que se vê em alguns de nossos centros de capacitação e esforço missionário (Manuscrito 53, 1910). MPC 123 1 Incêndios em Battle Creek permitidos por Deus para descentralizar instituições da igreja - O Senhor permitiu que o fogo consumisse os principais edifícios da Review and Herald e do hospital1 e, dessa maneira, removeu a maior objeção apresentada contra a mudança de Battle Creek. Era Seu desígnio que em lugar de reconstruir o mesmo grande edifício, nosso povo criasse instituições em vários lugares. Essas clínicas menores deveriam ter sido estabelecidas onde se pudesse conseguir terra para fins de agricultura (T8, p. 227 [1904]). Estratégia Para A Plantação De Igrejas MPC 123 2 Orar pedindo a guia de Deus ao plantar igrejas - Temos que buscar a sabedoria divina, pois pela fé vejo uma forte igreja naquela cidade [Palmerston, New Zealand]. Nossa obra deve ser vigiar e orar, para buscar o conselho dAquele que é maravilhoso e poderoso em conselho. Alguém mais poderoso do que os mais fortes poderes do inferno pode tomar de Satanás a presa e, sob Sua orientação, os anjos celestiais ven-cerão a batalha contra todas as potestades das trevas e firmarão o estandarte da verdade e da justiça naquela cidade (Carta 79, 1893; Ev, p. 39). MPC 123 3 Os conversos devem estar completamente arraigados na verdade - Onde quer que se faça o esforço de estabelecer uma igreja, devem ser dadas instruções fiéis e completas àqueles que aceitam a verdade. Nenhuma parte do trabalho deve ser negligenciada, e não sejam eles deixados por própria conta quando o obreiro parte para um novo campo, mas devem ainda receber cuidado e instrução. Que nada seja largado de maneira incompleta, desleixada. Tudo o que se faz deve ser feito de modo meticuloso. Os poucos que são assim trazidos para a verdade realizarão, com o tempo, mais do que se houvesse um grande número de pessoas sem instrução e preparo, que não compreendem sua responsabilidade e cujas peculiaridades se entrelaçam com sua experiência religiosa. Será muito mais difícil desfazer aquilo que se fez errado e corrigir o trabalho, do que levar a sério o trabalho desde o ponto de partida (RH, 5 de outubro de 1886). Ignorar Os Críticos MPC 123 4 Membros sem equilíbrio prejudicam a obra de Deus - Nenhuma reforma, em toda a história da igreja, foi levada avante sem encontrar sérios obstáculos. Assim foi no tempo de Paulo. Onde quer que o apóstolo fundasse uma igreja, havia alguns que professavam receber a fé, mas introduziam heresias que, uma vez aceitas, excluiriam, com o tempo, o amor da verdade. Lutero também sofreu grande perplexidade e angústia pela conduta de pessoas fanáticas, que pretendiam haver Deus falado diretamente por meio delas, e que, portanto, colocavam as próprias ideias e opiniões acima do testemunho das Escrituras. Muitos a quem faltavam fé e experiência, mas que possuíam considerável presunção, gostando de ouvir ou de contar alguma coisa nova, eram iludidas pelas pretensões dos novos ensinadores e uniam-se aos agentes de Satanás na obra de destruir o que Deus levara Lutero a edificar. E os Wesley, e outros que abençoaram o mundo pela sua influência e fé, encontraram a cada passo os ardis de Satanás, que consistiam em arrastar a excessos de fanatismo de todo tipo pessoas de zelo exagerado, desequilibradas e profanas (SP4, p. 245 [1884]; GC, p. 396). ------------------------Capítulo 11 -- A Obra Em Cídades Específicas Cidades Na América Do Norte MPC 125 1 A obra na América do Norte deve ser ampliada - Desejo dizerlhes, queridos amigos, que a obra aqui na América deve ser bem ampliada. Tantas vezes já foi apresentada perante mim a obra que devia ter sido feita na América mas ainda não se concretizou, que meu coração fica pesaroso. Cidade após cidade devia ter sido trabalhada e, se isso fosse feito fielmente, teriam sido trazidos para a verdade aqueles que poderiam sair para ganhar outras pessoas para Cristo. Em cada cidade deve haver monumentos para Deus. Mas o modo pelo qual a obra tem sido administrada resultou numa tesouraria exaurida. A falta de esforço para plantar o estandarte da verdade nas cidades da América tem produzido um estado de coisas no qual o consumo é maior que a produção; e a forma como a obra deve ser levada avante é um problema difícil (Carta 20, 1903; MR7, p. 123). Cidades Do Nordeste MPC 125 2 Trabalhar novamente as cidades impactadas pelo movimento de 1844 - Fui instruída que a mensagem deveria ser novamente pregada com poder nas cidades da Costa Leste dos Estados Unidos. Em muitas dessas grandes cidades do Leste, as mensagens do primeiro e segundo anjos foram anunciadas durante o movimento de 1844. A nós, como servos de Deus, nos foi confiada a mensagem do terceiro anjo, com que culmina a obra dos precedentes, para o preparo de um povo para a vinda do Rei. Devemos fazer todo esforço possível para transmitir o conhecimento da verdade a todos quantos a queiram escutar; e muitos escutarão. Em todas as grandes cidades Deus tem pessoas sinceras, desejosas de saber o que é a verdade (T9, p. 98 [1909]). MPC 125 3 A mensagem do terceiro anjo deve ser proclamada em cidades do nordeste - Todas essas cidades do Leste, nas quais a primeira e a segunda mensagens angélicas foram proclamadas com poder, e onde a mensagem do terceiro anjo foi pregada no início de nossa história como povo separado e especial, devem agora ser trabalhadas novamente. Há Portland, Maine; há Boston e todas as muitas cidades ao seu redor; há a cidade de Nova York, e as populosas cidades ao redor; há Filadélfia, Baltimore e Washington. Não preciso enumerar todos esses lugares; vocês sabem onde ficam. O Senhor deseja que proclamemos a terceira mensagem angélica com poder nessas cidades. MPC 126 1 Não somos capazes de exercer esse poder por nós mesmos; no entanto, podemos escolher homens capazes e insistir em que eles percorram essas avenidas de oportunidade, e ali proclamem a mensagem sob o poder do Espírito Santo (Manuscrito 53, 1909). MPC 126 2 Membros da igreja no Oeste devem apoiar o evangelismo no Leste - Ao trabalharmos fielmente em nossa vizinhança e nas cidades próximas, ao apresentarmos uma clara mensagem nas grandes cidades da nossa terra, veremos a salvação de Deus. MPC 126 3 A verdade deve avançar como uma lâmpada que ilumina as cidades do Leste, e nossos irmãos no Oeste têm agora o privilégio de fazer progredir a causa de Deus naquela parte do campo em que a terceira mensagem angélica foi proclamada em primeiro lugar (Manuscrito 23, 1910). Boston, Massachusetts MPC 126 4 A obra deve incluir Boston - Fui intruída de que Boston deve ser evangelizada, e sei que a posse dessa propriedade do sanatório é uma das grandes bênçãos que poderiam vir à nossa obra nos estados do Leste (RH, 29 de setembro de 1904). MPC 126 5 Milhares em Boston estão à espera de ouvir a verdade - Sinto profunda ansiedade por que Boston ouça a Palavra do Senhor e as razões de nossa fé. Pedi ao Senhor que suscite obreiros que entrem no campo. [...] Há milhares em Boston ansiando pela verdade simples tal como é em Jesus (Special Testimonies, Série B. n° 13, p. 8 [1908]; Ev, p. 391). MPC 126 6 A mensagem deve ir com poder - Se vocês e suas esposas se unirem em trabalho médico evangelístico na cidade de Boston [Dr. Daniel H. Kress] e em outras cidades do Leste, serão muito mais úteis, e diante de vocês surgirão claras visões do dever. A mensagem do primeiro anjo veio com grande poder a essas cidades em 1842 e 1843, e é chegado o tempo em que a mensagem do terceiro anjo deve ser proclamada amplamente no Leste. Há uma grande obra diante de nossos hospitais do Leste. A mensagem deve ir com poder quando a obra se está a terminar (Carta 20, 1910; CS, p. 547). MPC 127 1 A obra médica deve ser feita em Boston e em outras cidades da Nova Inglaterra - Quando o Sanatório de Nova Inglaterra foi transferido de South Lancaster [Massachusetts] para Melrose [Massachusetts], o Senhor me fez saber que isso estava de acordo com Sua ampla providência. Os edifícios e terrenos de Melrose são de qualidade que recomenda a nossa obra médico-missionária, que deve ser levada avante não só em Boston, mas em muitas outras cidades não evangelizadas em Nova Inglaterra. A propriedade de Melrose é tal que se podem proporcionar condições que atraiam para esse sanatório pessoas não pertencentes à nossa fé. As pessoas de classes privilegiadas, bem como as comuns visitarão essa instituição para se certificar das vantagens oferecidas para recuperação da saúde. MPC 127 2 Constantemente, Boston me tem sido indicada como um lugar que deve ser trabalhado fielmente. A luz deve brilhar tanto na periferia como nas partes mais centrais. O Sanatório de Melrose é um dos maiores instrumentos que podem ser empregados para alcançar Boston com a verdade. A cidade e seus subúrbios devem ouvir a última mensagem de misericórdia a ser dada ao nosso mundo. Devem-se fazer reuniões em tendas em vários lugares. Os obreiros devem aplicar ao melhor uso as capacidades que Deus lhes concedeu. Os dons da graça aumentarão pelo sábio uso. Não deve haver, porém, exaltação própria. Nenhum plano preciso deve ser fixado. Que o Espírito Santo dirija os obreiros. Devem eles manter o olhar em Jesus, o autor e consumador de sua fé. A obra para essa grande cidade será indicada pela revelação do Espírito Santo, caso andem todos humildemente com Deus. [...] MPC 127 3 Esperamos que os responsáveis pelo trabalho em Nova Inglaterra cooperem com os dirigentes do Sanatório de Melrose tomando medidas agressivas para fazer a obra que deve ser efetuada em Boston. Uma centena de obreiros pode trabalhar com vantagem em diferentes partes da cidade, em diferentes áreas de trabalho (Special Testimonies, Série B, n° 13, p. 12, 13 [1908]; CS, p. 554, 555). Nova York MPC 127 4 Comerciantes de Nova York devem receber a mensagem - Vocês devem sentir firme responsabilidade quanto ao trabalho na cidade de Nova York. Os homens das casas comerciais dessa cidade, bem como das outras cidades grandes, precisam, tão certamente como os pagãos nas terras estrangeiras, ser atingidos pela mensagem. O inimigo se alegra em ver a grande, salvadora verdade para este tempo confinada a poucos lugares. Ele não está inativo. Incute na mente das pessoas suas enganosas teorias para lhes cegar os olhos e confundir seu entendimento, a fim de que a verdade salvadora não lhes seja levada ao conhecimento. Em breve serão impostas as leis dominicais, e homens em posições de confiança ficarão furiosos com o pequeno número do povo de Deus que guarda os mandamentos (Carta 168, 1909; MR4, p. 278, 279). MPC 128 1 Necessidade de sanatório e escola perto de Nova York e outras cidades - Precisamos de um hospital e uma escola nos arredores da cidade de Nova York, e quanto mais se demore em se obter isso, mais difícil se tornará. MPC 128 2 Seria bom adquirir um lugar como um lar para nossos obreiros da Missão, fora da cidade. É de grande importância que eles tenham as vantagens da água pura, livre de toda contaminação. Por isso, muitas vezes é bom considerar as vantagens da localização entre colinas. [...] Deve também ser adquirido um lugar na cidade, onde possam ser administrados tratamentos simples. [...] MPC 128 3 Que lares assim sejam adquiridos nas vizinhanças de várias cidades, e zelosos e firmes esforços sejam feitos por pessoas capacitadas a dar nessas cidades a mensagem de advertência que deve ir a todo o mundo. Temos apenas tocado, por assim dizer, umas poucas cidades (Carta 168, 1909; MS, p. 308). MPC 128 4 É importante estabelecer a obra médico-missionária - Iniciar a obra médico-missionária em Nova York será o melhor que [o Sr. e a Sra. Haskell] podem fazer. Foi-me mostrado que, se pudesse haver nessa obra homens e mulheres de experiência, que representassem corretamente a verdadeira obra médico-missionária, ela teria grande poder em causar o devido impacto no povo (Carta 195, 1901; Ev, p. 387). MPC 128 5 Necessidade de obreiros; estabelecimento de restaurantes - Ao me encontrar em Nova York, no inverno de 1901, recebi informações com respeito à obra naquela grande cidade. Noite após noite, foi-me mostrada a conduta que nossos irmãos deviam seguir. Na Grande Nova York, a mensagem deve ser espalhada como uma luz que ilumina. Deus suscitará obreiros para essa atividade, e Seus anjos irão à sua frente. Embora nossas grandes cidades estejam atingindo rapidamente uma condição semelhante à do mundo anterior ao dilúvio; embora sejam elas como Sodoma pela iniquidade; há, no entanto, nelas muitas pessoas honestas que, ao ouvirem as alarmantes verdades da mensagem do advento, sentirão a persuasão do Espírito. Nova York está pronta para ser trabalhada. Nessa grande cidade, a mensagem da verdade será dada com o poder de Deus. O Senhor chama obreiros. Ele chama aqueles que adquiriram experiência na causa para que empunhem e levem avante no Seu temor a obra que deve ser feita em Nova York e em outras grandes cidades dos Estados Unidos. Ele pede também meios para serem usados nessa obra. MPC 129 1 Foi-me mostrado que não devemos ficar satisfeitos por termos um restaurante vegetariano no Brooklyn [Nova York], mas que devem ser estabelecidos outros, em outros pontos da cidade. As pessoas que vivem em uma parte da Grande Nova York não sabem o que se passa em outros locais dessa cidade imensa. Os homens e as mulheres que comem nos restaurantes estabelecidos nos diversos lugares vão perceber melhoras na saúde. Uma vez conquistada sua confiança, eles estarão mais preparados para aceitar a mensagem da verdade especial de Deus (T7, p. 54, 55 [1902]). MPC 129 2 Pessoas honestas da cidade precisam ser alcançadas - E aqui está Nova York, a grande cidade perversa. Quem se sentiu responsável por esse campo? Quem sentiu a necessidade de negar o eu para que a obra nessa cidade fosse levada avante? Ela é, na verdade, uma cidade perversa, mas Deus teve um Ló em Sodoma e Ele tem um povo em Nova York, o qual, como a corça que suspira pelas correntes de águas, suspira pelas puras águas do Líbano. Nova York está pronta para ser evangelizada. Quando estive lá pela última vez, justamente antes de deixar o país e ir para a Austrália, o Senhor me mostrou que Sua obra deve ser estabelecida em Nova York. Mostrou-me o que podia ser feito ali, se cada um correspondesse ao Seu auxílio. O poder de Deus deve levar a verdade a essa cidade. MPC 129 3 Não existe escassez de recursos entre nosso povo mais do que existiu no passado. Certamente não há escassez de recursos entre nosso povo na Califórnia. Mas, apesar disso, o grande campo de Nova York continua intocado, enquanto semana após semana uma grande congregação se reúne aqui no Tabernáculo [de Battle Creek]. As pessoas devem sentir que a reprovação de Deus repousa sobre elas porque não estão trabalhando por Ele em lugares que não conhecem a verdade. Se tivessem o espírito dos pais peregrinos, sairiam para trabalhar para Deus nos lugares decadentes da Terra (GCB, 10 de abril de 1901, p. 183, 184). MPC 129 4 Fazer empréstimos com juros, melhor do que parar a obra - Para não interromper a obra em Nova York, eu arranjaria dinheiro [i.e., faria um empréstimo] e pagaria juros sobre ele, a fim de levar a obra avante ( Carta 141 , 1901; MR4, p. 319). MPC 130 1 Milhares esperando ouvir a mensagem - Há, em Nova York, muitos que se acham maduros para a ceifa. Nessa grande cidade há milhares que não dobraram os joelhos a Baal. Disse o anjo: "Eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo" (Lc 2:10). Nova York traz parte do "todo o povo". Desejamos ver entrar o novo ano com mestres trabalhando em todas as partes de Nova York. Há uma obra a ser feita nessa cidade - o trabalho que deveria ter sido feito há doze anos. Por que não foi feito? Os homens e as mulheres não estavam conscientes da importância da época em que estamos vivendo. Eles não estavam preparados para fazer o trabalho que precisava ser feito. Aqueles que não estavam convertidos no que dizia respeito à reforma de saúde não poderiam trabalhar na causa de Deus. Por isso é que em 1901 existe uma escassez de trabalhadores (Manuscrito 117, 1901; parte em Ev, p. 387). MPC 130 2 Trabalho multiétnico a ser feito - Na cidade de Nova York, em Chicago e em outros grandes centros de população, existem muitos estrangeiros - multidões de várias nacionalidades, e quase todos inadvertidos ainda. Entre os adventistas do sétimo dia há um grande zelo - e não digo que haja demais - para trabalhar em campos estrangeiros; mas seria agradável a Deus se um zelo proporcional fosse manifesto para trabalhar nas cidades próximas. Seu povo deve atuar com prudência. Precisam se lançar a esse trabalho nas cidades com genuíno zelo. Pessoas consagradas e com talento devem ser mandadas para essas cidades e se lançar ao trabalho. Muitas classes de obreiros devem se unir a esses esforços por advertir o povo (RH, 29 de outubro de 1914; SC, p. 199). MPC 130 3 Evangelizar a cidade de Nova York agora, utilizando vários métodos - O melhor momento para evangelizar a cidade de Nova York é agora, o atual agora; e que se faça o caminho o mais reto possível para que a obra seja executada e que, ao mesmo tempo, todos se envolvam em cada interesse que se desperte nas localidades adjacentes. [...] MPC 130 4 A obra na Grande Nova York deve ser levada avante de modo a que represente da maneira devida a natureza santa da verdade de Deus. Devem-se estabelecer restaurantes vegetarianos, salas de tratamento e escolas de culinária. O povo deve ser ensinado a preparar alimento saudável. É importante que lhe seja mostrada a necessidade de descartar chá, café e carne. MPC 130 5 A Grande Nova York deve estar, em relação à Associação Geral, numa relação diferente da do território ao seu redor, e com interesses diferentes, e terá que ser considerada sob uma perspectiva diferente no que diz respeito ao trabalho missionário. A Grande Nova York é um mundo em si mesma, e deve receber, em alguns aspectos, uma administração diferente daquela de localidades próximas. MPC 131 1 Deus tem seus agentes designados para a ampliação de nosso círculo de influência e para o aumento do número de obreiros que sejam missionários de fato - trabalhadores em favor da salvação de seus semelhantes. Esses não devem impor limites para restringir a esfera de seus esforços. A igreja cristã sempre planejará iniciativas de avanço; sempre instruirá obreiros para futuras conquistas para Cristo. Seguirá avançando sempre e sempre, a fim de que a verdade se estenda a todas as partes do mundo. [...] MPC 131 2 O Senhor desejaria que Nova York, com todas as localidades vizinhas, houvesse sido trabalhada muitos anos antes, e agora que se revelou mais claramente a oportunidade, em todos os locais, em cada igreja, corações devem ser atraídos e ligados ao progresso da mensagem do evangelho. Em todas as partes negligenciadas da vinha, é necessário que corações sejam tocados com uma experiência genuína, viva; e agora que se iniciou uma grande obra, ninguém deve cruzar os braços, e é pre-ciso que todos considerem com interesse cada esforço da igreja. MPC 131 3 As igrejas, em diferentes partes da Grande Nova York, devem agora sentir as sagradas responsabilidades que Deus lhes deu. A palavra do Senhor é que esse vasto campo missionário seja fielmente trabalhado, e que cesse cada vestígio de crítica, censura e separação entre irmãos. Os preconceitos, o pensar e falar mal devem ser abandonados. Deus não tolerará por mais tempo o espírito que tem controlado as questões em nossas igrejas de Nova York. Os campos aqui estão prontos para a ceifa. Em qualquer direção para a qual olharmos, nossos irmãos devem fazer o trabalho que lhes foi indicado e que se estende a uma grande e imensurável circunferência. Não se deve atentar para aqueles que cultivam e promovem o preconceito. A obra deve avançar sob a direção de Deus, e aqueles que desejam alimentar o espírito de dissensão devem se afastar do caminho e permitir que a obra de Deus avance (Important Testimony (Panfleto 038), p. 6-0 [1903]). MPC 131 4 Cidades próximas, Trenton e Brooklyn, devem ser evangelizadas - Tenho a profunda impressão de que Trenton [Nova Jersey] representará um interesse central, bem como Brooklyn [Nova York], e ainda outras localidades fora da cidade de Nova York. De fato, vemos os campos em toda direção, dentro e fora de Nova York, a serem evangelizados. É necessário conseguir um salão para reunir pessoas da cidade de Nova York e das localidades ao redor. [...] MPC 132 1 Deus deseja que nossas cidades sejam trabalhadas mediante as influências dotadas, santificadas, postas em ação sobre a mente humana. A transformação da mente de uma pessoa significa, se for executada a vontade de Deus, a transformação de muitas mentes humanas. "Nenhum de nós vive para si." Nenhum de nós planeja obter glória para si. O Senhor deu Cristo ao mundo e, com Cristo, não reteve nada que pudesse auxiliar o homem em sua humanidade. Quando a igreja organizada não retém nada dos [seus] talentos e influência - quando o Senhor deu Cristo e, então, conclamou o ser humano a colocar esse poder e influência sob o poder do dom do Espírito Santo para coroar sua obra com bom êxito, para fazer de sua obra [combinada] um notável sucesso -, deveria o ser humano falhar em sua parte? [...] MPC 132 2 O que a igreja se propõe a fazer como instrumento cristão pela conversão do mundo? O Senhor apela para que Seus monumentos sejam estabelecidos em cada cidade. É necessário que haja em cada cidade a obra que precisa ser abraçada para difundir a influência da verdade, que tem poder santificador sobre aqueles que ouvem e obedecem (Carta 183, 1901). Cidades Da Costa Do Atlântico Filadélfia, Pensilvânia MPC 132 3 Evangelistas devem trabalhar onde questões religiosas agitam os cidadãos - Filadélfia e outros lugares importantes devem ser alcançados. Os evangelistas devem estar procurando caminho para todos os lugares em que o espírito das pessoas está agitado pela questão da legislação dominical e do ensino religioso nas escolas públicas. É a negligência dos adventistas do sétimo dia para aproveitar essas oportunidades providenciais de apresentar a verdade que me oprime o coração e me faz ficar desperta noite após noite (RH, 20 de abril de 1905; Ev, p. 394, 395). MPC 132 4 Trabalhar sob a guia do Espírito Santo traz resultados - Devíamos estar satisfeitos por ver a obra especial feita em Filadélfia e em Boston. Muitas pessoas se converterão, se homens e mulheres fizerem o trabalho pessoal que precisa ser realizado. Por meio de obreiros que trabalham sob a influência do Espírito Santo, muitas pessoas serão trazidas ao conhecimento da verdade (Manuscrito 162, 1905; MR10, p. 228). Washington, DC MPC 132 5 Na capital dos Estados Unidos, poucos têm sido advertidos - Tenho escrito muito acerca da necessidade de fazer esforços mais decididos em Washington, DC. Segundo a luz que me foi dada, algo deve ser feito nessa cidade, imediatamente. Como é estranho que no coração da nação tenha sido realizado tão pouco para representar a lealdade do povo de Deus. Foi-nos dada a mais grandiosa verdade já confiada a mortais. Washington, a capital dos Estados Unidos, é exatamente o lugar a partir do qual essa verdade deve resplandecer. Mas o que tem sido feito ali para proclamar a verdade? Que desculpa podemos dar a Deus por nossa administração infiel? (Carta 132, 1903). MPC 133 1 Os obreiros não devem ser transferidos durante reuniões evangelísticas - Deve-se desenvolver vigoroso esforço evangelístico na capital da nação. [...] MPC 133 2 Eu me alegro por [W W Prescott] ter feito essa obra evangelística em Washington, e que já se tenha despertado tão profundo interesse. As notícias que têm sido dadas quanto ao trabalho ali correspondem o mais de perto possível à apresentação que me foi dada do que havia de ser. Estou segura, pois o caso me foi apresentado, e essa obra não precisa ser enfraquecida por serem chamados para outros lugares os obreiros necessários. [...] MPC 133 3 É preciso ser feita uma obra evangelística em Washington, e esta não deve ser interrompida por chamados de outros lugares. Deus quer que Sua obra nos centros populosos seja levada avante em linhas retas. MPC 133 4 Você está onde o Senhor quer, pastor [A. G.] Daniells, e não deve ser sobrecarregado com muitas responsabilidades. Washington tem sido negligenciada por bastante tempo. Decidido esforço deve ser feito aí agora. O Senhor dará força e graça. Os obreiros não devem permitir ser desviados da obra por muitas coisas que certamente hão de lutar por atrair atenção. Eis a razão por que tenho me sentido ansiosa de que cada talento dos obreiros em Washington seja empregado de maneira a melhor promover o progresso da obra de Deus (Carta 53, 1904; Ev, p. 395). MPC 133 5 Trabalho pessoal necessário nas cidades - Rogo aos cristãos de Washington que venham em socorro do Senhor, em socorro do Senhor contra as fortes potestades das trevas. Será preciso trabalho pessoal nessa cidade e em seus subúrbios. Preparem o caminho do Rei. Ergam a bandeira mais e mais alto. Há trabalho evangelístico a ser feito em Washington e Baltimore, e nas muitas outras grandes cidades do Sul e do Leste. A obra de ensinar e de curar deve ser combinada. Ponham pastores e missionários médicos toda a armadura de Deus, e saiam a proclamar a mensagem evangélica. É importante que seja proclamada em Washington uma mensagem clara. É preciso dar à trombeta um sonido certo (Carta 304, 1908; Ev, p. 397). Takoma Park, Washington, DC MPC 134 1 Doações para ajudar a manter obreiros perto de Washington, DC - Suplicamos que os que se acham residindo em Takoma Park se tornem colaboradores de Deus em firmar o estandarte da verdade em territórios não trabalhados. Parte dos grandes donativos solicitados sejam empregados em prover obreiros para nossas cidades vizinhas de Washington. Faça-se um fiel trabalho de casa em casa. Pessoas estão a perecer fora da arca de segurança. Que os membros da igreja ergam a bandeira da verdade em sua vizinhança. Armem os pastores sua tenda, e preguem a verdade ao povo com poder, e depois se mudem para outra vizinhança e aí preguem a verdade (Carta 94a, 1909; Ev, p. 397). MPC 134 2 A área em torno de Washington, DC deve ser trabalhada - No último domingo, fizemos um longo passeio pelo distrito imediatamente ao lado da nossa propriedade [Takoma Park]. A irmã Daniells estava conosco, e ela nos mostrou os núcleos residenciais mais próximos à nossa propriedade. Ficamos muito satisfeitos com a aparência desses condomínios. As casas são de bom gosto e confortáveis, rodeadas de jardins atraentes. MPC 134 3 Os lugares que vimos me fizeram lembrar daquilo que observamos ao visitar Oakland e San Francisco pela primeira vez. Na época, Oakland não era tão grande como é agora. Era chamada de dormitório de San Francisco, porque muitos comerciantes que trabalhavam em San Francisco tinham sua casa em Oakland. Takoma Park poderia, com propriedade, ser chamada de dormitório de Washington. Muitos empresários moram ali, dirigindo-se ao seu trabalho na cidade a cada manhã e retornando ao anoitecer à quietude e ao retiro do campo. [...] MPC 134 4 Sou muito grata pelo estabelecimento de nossa obra nesse lugar. Se Cristo estivesse no local, Ele nos diria: "Erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa" (Jo 4:35). Temos uma obra a fazer, em conduzir preciosas pessoas, passo a passo. [...] MPC 134 5 Minhas esperanças para esse lugar são elevadas, como foram no passado quando entrei em novos campos. O interior, por quilômetros e quilômetros ao redor de Washington, deve ser trabalhado. Não falemos do que teria sido feito, se o dinheiro gasto em uns poucos lugares tivesse sido usado no estabelecimento de monumentos para Deus onde são grandemente necessários esses monumentos; voltaremos ao presente. Queremos apresentar a verdade com amor, fé, esperança e coragem. [...] MPC 135 1 Cremos plenamente que o Senhor foi adiante de nós na aquisição dessa propriedade, e que faremos tudo em nosso poder para levar avante Sua vontade no estabelecimento da obra neste lugar. Necessitaremos de jovens com os melhores talentos em nossa obra em Washington. [...] É importante que a mensagem seja proclamada em Washington, e ela deve avançar desse lugar para as outras cidades do Sul. [...] MPC 135 2 No sábado passado, falei no Salão Nobre de Takoma, que estava repleto. Falei sobre João capítulo 15, e meu coração foi refrigerado ao me demorar sobre esse importante assunto. Vários cidadãos estavam presentes, e o proprietário do salão também se encontrava lá. MPC 135 3 No domingo, falei na Igreja M Street Memorial ao grupo de obreiros que se reuniu em Washington para realizar reuniões em tendas e fazer a obra bíblica. Meu coração se enche do anelante desejo de que todos os que se ligarem a essa importante obra tenham uma experiência diária nas coisas de Deus, que ocupem o lugar que lhes foi designado de um modo que obtenham a aprovação do Senhor. Devem ser íntegros em tudo o que fazem. A esse respeito, nunca seremos insistentes demais. [...] MPC 135 4 Nosso povo na América deve demonstrar grande interesse pela extensão da obra do Senhor. Deve sentir um profundo senso de pesar e humilhação ao pensar que as cidades que lhes foram apresentadas durante os últimos vinte e cinco anos ainda não ouviram a mensagem da verdade presente. Existem pagãos, por assim dizer, bem nos nossos domínios, em nossas grandes cidades. Mas quem sente responsabilidade por essas pessoas não advertidas? Quem se dispõe a investir [seus] recursos na obra de iluminá-las? (Manuscrito 38, 1904). Cidades Do Centro-Oeste Chicago, Illinois MPC 135 5 Chicago deve ser trabalhada a partir de localização rural - No momento, alguns serão obrigados a trabalhar em Chicago, mas deverão preparar centros de trabalho nos distritos rurais, de onde façam o trabalho na cidade. O Senhor gostaria que Seu povo olhasse em torno de si, e adquirisse lugares humildes, que não fossem caros, para serem centros para o trabalho. E de tempos em tempos, saberão de lugares maiores, os quais eles poderão comprar por preço surpreendentemente baixo (Manuscrito 33, 1906; MS, p. 305, 306). MPC 135 6 Trabalho étnico a ser realizado em todas as grandes cidades - Viajamos para ver a recém-estabelecida Missão Sueca, em Oak Street [Chicago]. Foi-nos aí mostrado um edifício que nossos irmãos suecos, sob a orientação do pastor S. Mortenson, adquiriram ultimamente para sede de seu trabalho em Chicago. O prédio tem bom aspecto. No porão, eles têm um bem equipado restaurante vegetariano. No primeiro andar, há uma aprazível e confortável sala para as reuniões, com assentos confortáveis para uma congregação de cerca de cento e cinquenta pessoas, e os dois andares superiores estão alugados a moradores. Alegrei-me muito ao ver essa demonstração de progresso na obra sueca em Chicago. MPC 136 1 Há grande obra a fazer pelo povo de todas as nações nas grandes cidades da América do Norte, e pontos de reunião como esse podem ser de grande benefício no sentido de atrair a atenção do povo, e no preparo de obreiros. Em toda cidade grande da América do Norte há pessoas de diferentes nacionalidades, as quais precisam ouvir a mensagem para este tempo. Desejo ver provas de que os ramos de trabalho delineados pelo Senhor estão sendo desinteressadamente feitos. Uma obra semelhante à que está sendo feita em Chicago pelo povo sueco deve ser feita em muitos lugares (RH, 9 de fevereiro de 1905; Ev, p. 572). MPC 136 2 Cautela ao adquirir propriedade nas cidades - Cenas que logo ocorreriam em Chicago e outras grandes cidades também passaram diante de mim. Ao se avolumar a iniquidade e se retirar o protetor poder de Deus, houve tempestades e ventos destruidores. Edifícios foram destruídos pelo fogo e deitados abaixo por terremotos. [...] MPC 136 3 Algum tempo depois disso, foi-me mostrado que a visão dos edifícios em Chicago e o ônus sobre os recursos de nosso povo para erigi-los, e sua destruição, eram uma lição prática para nosso povo, advertindo-os de que não deviam investir amplamente seus recursos em propriedades na cidade de Chicago, ou em alguma outra cidade, a não ser que a Providência Divina abrisse o caminho e indicasse claramente o dever de construir ou comprar, por ser necessário à transmissão da mensagem de advertência. Foi feita uma admoestação similar com relação ao ato de construir em Los Angeles. Constantemente tenho sido avisada de que não devemos aplicar recursos na construção de edifícios caros nas cidades (Manuscrito 33, 1906; EF, p. 113, 114). MPC 136 4 O evangelho deve ser claramente apresentado em locais fora de Chicago - Foi-me dada uma representação da proclamação da Palavra da verdade com clareza e poder em muitos lugares nos quais ela jamais havia sido ouvida. O Senhor gostaria que o povo estivesse advertido, pois uma grande obra será feita em pouco tempo. Eu ouvi a Palavra de Deus proclamada em muitas localidades fora da cidade de Chicago. Muitas vozes proclamavam a verdade com grande poder. Aquilo que proclamavam não eram teorias fantasiosas, mas a mensagem de advertência. Enquanto a sólida verdade da Bíblia saía de lábios de homens que não tinham teorias ou fantasias, ou uma confusa ciência para apresentar, havia outros que trabalhavam com todo o poder para introduzir falsas teorias referentes a Deus e a Cristo. E operavam-se milagres para enganar, se possível, até os escolhidos (Manuscrito 33, 1906; MS, p. 305). Denver, Colorado MPC 137 1 Apesar dos desafios, há trabalho a ser feito em Denver - Segundo me é mostrado, vejo que há necessidade de fazer uma sólida obra em Denver. Muitas coisas funcionaram, no passado, contrariamente à prosperidade da obra ali, e essa influência desfavorável ainda não se acha inteiramente removida (Carta 84, 1901; Ev, p. 402). Cidades Do Sul Nashville, Tennessee MPC 137 2 A mensagem deve ser conduzida com simplicidade - Quanto à obra dentro e ao redor de Nashville, devemos fazer tudo o que pudermos para colocá-la sobre base sólida. O trabalho deve ser conduzido com simplicidade, e de um modo que recomende a verdade. Há muitos lugares no Sul abertos à nossa obra; mas, a todo custo, comecemos pelas cidades importantes, e levemos a mensagem agora. "Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, dentro em pouco, farei abalar o céu, a Terra, o mar e a terra seca; farei abalar todas as nações, e as coisas preciosas de todas as nações virão, e encherei de glória esta casa, diz o Senhor dos Exércitos" (Ag 2:6, 7) (Special Testimonies, Série B, n° 11, p. 4 [1908]). New Orleans, Louisiana MPC 137 3 Obreiros devem levar a sério os interesses da obra - New Orleans precisa ser evangelizada. Oportunamente, durante o ano, é necessário fazer uma série de reuniões públicas ali. Devem-se fazer reuniões campais em muitos lugares, culminando com um trabalho evangelístico, uma vez terminadas essas reuniões. Assim serão recolhido os feixes. MPC 137 4 Agora que a obra em New Orleans deve ser mais plenamente empreendida, preciso dizer: Entrem nessa cidade homens e mulheres que têm conhecimento da verdade e que compreendam a maneira do Senhor proceder, para trabalhar com sabedoria e no temor do Senhor. Os obreiros escolhidos para trabalhar em New Orleans devem ser os que levam a sério o bem da causa, homens que conservem sempre em vista a glória de Deus, e tornem a força do Deus de Israel sua frente de batalha e sua retaguarda. O Senhor ouvirá e atenderá certamente às orações de Seus obreiros, uma vez que dEle busquem conselho e instruções (Manuscrito 49, 1907; Ev, p. 399). MPC 138 1 Ir trabalhar as cidades em vez de criticar os que já estão trabalhando - O Senhor Deus tem atuado. Meus irmãos, em vez de criticar o que tem sido feito, reservem seus discursos para as grandes cidades que ainda não foram evangelizadas, como New Orleans, Memphis e St. Louis. Vão a esses lugares e trabalhem pelo povo, mas não soltem uma palavra de censura contra aqueles que procuraram tão arduamente fazer tudo ao seu alcance pelo progresso da obra. Por vezes, esses obreiros ficaram quase desanimados, mas nos mantivemos em oração por eles. Onde quer que eu estivesse, pedia as orações do povo de Deus em seu favor (RH, 25 de maio, 1905; Ev, p. 401). Cidades Da Costa Oeste Cidades da Califórnia MPC 138 2 Concentrar as energias na edificação da causa de Deus - Em minha última visão, foi-me mostrado que devemos desempenhar uma parte na Califórnia quanto a estender e confirmar a obra já iniciada. Foime mostrado que se deve executar trabalho missionário na Califórnia, Austrália, Oregon e outros territórios, muito mais extensamente do que nosso povo imagina ou alguma vez já pensou e planejou. Foi-me mostrado que, no momento atual, não atuamos com a mesma rapidez com que a providência de Deus abre e indica o caminho. Foi-me mostrado que a verdade presente seria um poder na Califórnia, caso os crentes na mensagem não dessem lugar ao inimigo, mediante incredulidade e egoísmo, mas concentrassem os esforços em um objetivo: a edificação da causa da verdade presente (LS, p. 209, 210 [1874, 1915]). MPC 138 3 Os ministros devem entender o chamado de Deus para evangelizar cidades na Califórnia - Não faremos tudo ao nosso alcance a fim de estabelecer a obra nas grandes cidades de San Francisco e Oakland, e em todas as outras cidades da Califórnia? Milhares e milhares que residem nas cidades que ficam próximas de nós necessitam vários tipos de auxílio. Que os ministros do evangelho compreendam que o Senhor Jesus Cristo disse a Seus discípulos: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5:14) (Manuscrito 79, 1900; Ev, p. 403). MPC 138 4 Redlands e outras cidades do Sul da Califórnia devem ser trabalhadas - Anos atrás, muitos lugares no sul da Califórnia me foram apresentados como campos muito importantes, necessitando de fervoroso trabalho. Quando estive em Redlands, eu a reconheci como um desses lugares. Segundo a luz que me foi dada, a condição dessas cidades não alcançadas do sul da Califórnia é uma desonra àqueles que conhecem a verdade. Recentemente, o Pastor [William Ward] Simpson dirigiu reuniões numa tenda em Redlands, resultando no acréscimo de muitos novos membros à igreja. Por isso louvamos ao Senhor. Mas ainda há muito a ser feito em Redlands. Precisamos agora dedicar sinceros esforços nas cidades do sul da Califórnia (RH, 6 de abril de 1905). MPC 139 1 Restaurantes e salas de tratamento devem ser estabelecidos em cidades turísticas e balneários - Quando me encontrava em Los Angeles, fui informada de que não somente nos vários pontos dessa cidade, mas em San Diego e em outros pontos turísticos do sul da Califórnia, deveriam ser estabelecidos restaurantes e salas para tratamentos de saúde. Nossos esforços nesses setores devem incluir os balneários à beira-mar. Como a voz de João Batista foi ouvida no deserto: "Preparai o caminho do Senhor", assim deve a voz dos mensageiros do Senhor ser ouvida nos grandes pontos turísticos e balneários à beira-mar (T7, p. 55, 56 [1902]). MPC 139 2 Todos os setores de San Francisco e Oakland precisam ser evangelizados - Há uma obra a ser feita na Califórnia - uma obra que tem sido inexplicavelmente negligenciada. Que essa obra não seja retardada por mais tempo. Ao se abrirem portas para a apresentação da verdade, estejamos prontos para entrar. Tem-se feito alguma obra na grande cidade de San Francisco, mas, ao examinarmos o campo, vemos claramente que foi feito apenas um começo. Assim que possível, devem ser feitos esforços bem organizados em diversas partes dessa cidade, e também em Oakland. A perversidade de San Francisco não é percebida. Nossa obra nessa cidade deve ser ampliada e aprofundada. Deus vê nela muitas pessoas para serem salvas (T7, p. 110 [1902]). MPC 139 3 A obra de Deus em San Francisco deve ser ampliada e aprofundada - Seria difícil descrever meus sentimentos enquanto me apresentava diante da igreja de San Francisco, no sábado, 10 de novembro [de 1900], e contemplava a grande congregação. Minha mente retrocedeu à época, vinte e quatro anos antes, quando meu esposo e eu planejamos a construção de uma casa de culto em San Francisco. Alguns, ao verem o plano, disseram: "É grande demais. A casa nunca se encherá." Ao mesmo tempo, construíamos o primeiro prédio da Pacific Press e a casa de reuniões em Oakland. Que grande ansiedade sentimos, e como foram fervorosas as orações elevadas a Deus para que Ele abrisse o caminho para o avanço desses empreendimentos! MPC 140 1 Naquela época, sonhei que via duas colmeias de abelhas, uma em San Francisco e outra em Oakland. Na colmeia de Oakland, as abelhas trabalhavam com dedicação. Depois olhei para a colmeia de San Francisco, e vi muito pouca coisa sendo feita. A colmeia em Oakland parecia ser, de longe, a mais promissora. Depois de um tempo, minha atenção foi novamente chamada para a colmeia em San Francisco, e vi que ocorrera uma completa mudança. Via-se grande atividade entre as abelhas. Elas trabalhavam diligentemente. MPC 140 2 Quando relatei esse sonho, ele foi interpretado como significando que, em San Francisco, havia um grande trabalho a ser realizado. [...] MPC 140 3 Oramos muito em relação às necessidades da causa e ao significado do sonho, e resolvemos nos aventurar de acordo com a luz concedida. Meu esposo e eu decidimos vender nossa propriedade em Battle Creek, a fim de usarmos o dinheiro apurado nessa obra. [...] Isso foi feito, e ajudamos a construir as igrejas em Oakland e San Francisco. E o Senhor nos revelou que, embora a obra em San Francisco, a princípio, caminhasse lentamente, ainda assim avançaria com segurança, e San Francisco se tornaria um grande centro. O Senhor inspiraria homens por Seu Santo Espírito a levar a obra avante com fé, coragem e perseverança. [...] MPC 140 4 Quando entramos na igreja de San Francisco na manhã de sábado, nós a encontramos repleta. Em pé, diante do povo, pensei no sonho e na instrução que recebera tantos anos antes, e me senti muito encorajada. Olhando para as pessoas reunidas, senti que poderia realmente dizer: O Senhor cumpriu Sua palavra. Depois que terminei de falar, todos os que desejassem se entregar ao Senhor em solene consagração foram convidados a vir para a frente. A esse apelo, duzentas pessoas responderam. [...] Esperamos, sinceramente, que os passos a serem dados no futuro, na obra em San Francisco, sejam passos de progresso. O trabalho que se tem feito ali é apenas o início. San Francisco é um mundo em si mesmo, e é necessário que a obra do Senhor ali se amplie e se aprofunde. [...] MPC 140 5 Há uma grande obra a ser feita em San Francisco e Oakland. O Senhor usará homens humildes nessas grandes cidades. [...] MPC 140 6 Há homens e mulheres a quem o Senhor, mediante circunstâncias especiais, trará à frente da Sua obra (AUCR, 1° de março de 1901). Canadá Toronto MPC 140 7 Toronto deve ser evangelizada - Meu coração dói ao ver a obra que precisa ser realizada, e ninguém para executá-la. Precisamos jejuar e orar a fim de que o Senhor suscite trabalhadores para irem à seara. O que faremos para conseguir obreiros? O pastor [Daniel T.] Bourdeau diz que Toronto é um excelente campo no qual trabalhar. Alguém deve ser enviado a esse campo (Carta 26, 1883). Cidades Fora da América do Norte MPC 141 1 A mensagem deve ser traduzida para que todas as nações recebam a verdade - Uma grande obra é confiada aos que apresentam a verdade na Europa. [...] Há a França e a Alemanha, com suas grandes cidades cheias de gente. Há a Itália, a Espanha e Portugal, depois de tantos séculos de escuridão, abertas à Palavra de Deus, à recepção da última mensagem de advertência ao mundo. Há a Holanda, a Áustria, a Romênia, a Turquia, a Grécia e a Rússia, morada de milhões e milhões, cuja vida é tão preciosa à vista de Deus quanto a nossa, e que nada sabem das verdades especiais para este tempo. [...] MPC 141 2 Tem-se feito já bom trabalho nesses países. Há alguns que receberam a verdade, disseminados como portadores de luz em quase todas as terras. [...] Mas bem pouco se tem feito em comparação com a grande obra que está diante de nós! Anjos de Deus estão operando na mente do povo, e preparando-o para receber a advertência. Necessitam-se missionários em campos que mal foram penetrados. Abrem-se constantemente novos campos. A verdade precisa ser traduzida em diversas línguas, para que todas as nações possam fruir sua influência pura e vivificante. [...] MPC 141 3 Os colportores obtêm estimulante sucesso na venda de nossos livros. A luz é, desse modo, levada ao povo, enquanto o colportor - que em muitos casos foi despedido do emprego ao aceitar a verdade - tem a possibilidade de se sustentar, e as vendas representam um auxílio financeiro ao escritório. Nos dias da Reforma, os monges que haviam deixado os conventos e não tinham outros meios de sustento, atravessavam o país, vendendo os livros de Lutero que, desse modo, circulavam rapidamente pela Europa. A obra da colportagem foi, então, um dos mais eficazes meios de disseminar a luz, e assim se revelará agora (RH, 6 de dezembro de 1887; LS, p. 304, 305). MPC 141 4 Mais fácil trabalhar em alguns países do que em outros - Certos países apresentam condições que os tornam próprios como centros de educação e influência. Entre as nações que falam o inglês, e as protestantes da Europa, é relativamente fácil ter acesso ao povo, e elas oferecem numerosas vantagens para a fundação de estabelecimentos e o progresso de nossa obra. Em outras terras, tais como Índia e China, os obreiros precisam passar por um longo período de treinamento antes que as pessoas consigam entendê-los, e eles ao povo. A cada passo existem grandes dificuldades a serem enfrentadas no trabalho. Nos Estados Unidos, Austrália, Inglaterra e alguns outros países europeus, muitos desses impedimentos não existem. A América do Norte tem muitas instituições que dão reputação à obra. Instituições semelhantes devem ser implantadas na Inglaterra, Austrália, Alemanha, Escandinávia e outros países continentais da Europa, com o evoluir da obra. Nesses países, o Senhor tem hábeis obreiros, trabalhadores experientes. Podem eles liderar o estabelecimento de instituições, o preparo de obreiros e a promoção da obra em seus diferentes ramos. É a vontade divina que todos os recursos lhes sejam concedidos. As instituições estabelecidas dariam crédito à obra em outros países, oferecendo oportunidades de os obreiros se habilitarem para o trabalho nos países mais distantes. Desse modo, a eficiência de nossos obreiros seria multiplicada cem vezes mais (T6, p. 25 [1900]). Oceania MPC 142 1 Cidades da Oceania devem ser evangelizadas - Diversas vezes, durante os últimos cinco anos, foi-me apresentado que se deve realizar grande obra nas cidades da Oceania, que esta época é momento favorável para trabalhar e que não se deve perder tempo; recentemente me foi concedida luz, encorajando-nos a realizar maiores esforços em Sydney, Melbourne e Brisbane, e indicando que havia chegado o tempo de entrarmos em Newcastle e cidades vizinhas. Vários pequenos grupos me foram apresentados e, com eles, dois grupos maiores que estendiam as mãos, implorando e dizendo: "'Passa a [...] e ajuda-nos'. Estamos famintos pelo Pão da vida" (RH, 11 de abril de 1899). MPC 142 2 A obra do evangelismo da saúde deve estar à frente na Austrália - A obra médico-missionária promete fazer na Austrália mais do que tem feito na América do Norte no abrir caminho à verdade para chegar ao povo. Espero que o povo do Senhor dê ouvidos agora aos convites da providência de Deus em abrir caminhos, e compreenda que é tempo oportuno para trabalhar (Carta 41, 1899; Ev, p. 425, 426). MPC 142 3 Instituições de saúde abrem as portas para o trabalho em novos campos - Em nossas reuniões na Austrália faziam-se diariamente palestras sobre assuntos de saúde, e foi despertado profundo interesse. Havia no terreno uma tenda para uso dos médicos e das enfermeiras, e instruções médicas eram dadas livremente, e requisitadas por muitos. Milhares de pessoas assistiam às palestras, e no encerramento da reunião campal as pessoas não ficavam satisfeitas a ponto de permitirem que o assunto se encerrasse com o que já haviam aprendido. Em várias cidades em que se realizavam reuniões campais, alguns dos principais cidadãos faziam apelos para que se estabelecesse uma clínica, prometendo sua cooperação. O trabalho tem sido iniciado em diversas cidades com excelente sucesso. Dirigida de maneira adequada, uma instituição de saúde pode representar a nossa obra em novos campos. E não é apenas um benefício para as pessoas, mas os obreiros com ela relacionados podem ser um auxílio para os que trabalham em setores evangelísticos. MPC 143 1 Em toda cidade em que temos uma igreja, há necessidade de um lugar no qual se possam aplicar tratamentos. Poucos há, entre os nossos membros de igreja, que podem fornecer salas e espaço para o cuidado adequado dos doentes. Deve-se prover um lugar no qual se possam tratar as doenças comuns. A construção pode ser pouco atrativa e mesmo rude, mas deve proporcionar as condições necessárias para a aplicação de tratamentos simples. Sabiamente empregados, serão uma bênção não só para o nosso povo, mas para seus vizinhos, e podem se tornar um meio de chamar a atenção de muitos para os princípios de saúde (T6, p. 112, 113 [1900]). MPC 143 2 A obra deve se irradiar para muitas regiões a partir da Austrália - Em seus esforços por levar avante a obra sobre base sólida e entrar em novo território, nossos irmãos e irmãs na Oceania têm feito doações e empréstimos até o limite de sua possibilidade. Em tempos de grande tensão, o Senhor tocou homens e mulheres, tanto na Oceania quanto na América, para que confirmassem sua mordomia adiantando recursos para auxiliar o estabelecimento de instituições que ali estavam sendo construídas. Aqueles que têm vindo em auxílio do Senhor dessa maneira estão depositando tesouros junto ao trono de Deus. MPC 143 3 A despeito da escassez de meios, muito se conseguiu por intermédio de obreiros na Oceania. Severas batalhas foram travadas. Nada, a não ser o divino poder operador de milagres, realiza a obra que está sendo feita. Vimos o Seu poder, ao avançarmos de um ponto a outro; e nós O louvamos com o coração, a alma e a voz. Ah, como valorizamos a longanimidade de nosso Deus, enquanto nos guiava passo a passo! MPC 143 4 A Oceania é um centro divinamente designado, a partir do qual a luz da verdade presente deve se irradiar para muitas terras. Chega até nós, de regiões distantes, o clamor: "Vem e ajuda-nos.". Alguns desses campos não penetrados e não iluminados não se alcançam muito facilmente, e talvez não sejam tão prontos a receber a luz como aqueles diante de nossos olhos, mas não devem ser negligenciados. Devemos promover os triunfos da cruz. Que nosso lema seja: Para a frente, sempre para a frente. Não podemos jamais desistir de nossa responsabilidade para com as "terras de além", até que a Terra inteira seja iluminada com a glória do Senhor (AU Gleaner, 17 de junho de 1903). Melbourne, Austrália MPC 144 1 Devem ser advertidas as pessoas que moram em cidades da Austrália - Nossa terceira reunião campal australiana foi realizada em Armadale, populoso subúrbio de Melbourne, uns cinco quilômetros a sudeste do centro da cidade. Durante o início do ano, os irmãos haviam planejado que a reunião se realizasse em Ballarat, uma cidade de trinta mil habitantes, uns cento e quarenta quilômetros ao norte de Melbourne. Ali há uma fiel igrejinha que necessitava de fortalecimento e, como a Associação Australiana estava com dívidas, parecia desejável realizar a reunião num lugar que fosse menos dispendioso que Melbourne. MPC 144 2 Mas o Senhor tem-me dado luz acerca da obra a ser feita em nossas grandes cidades. As pessoas nas cidades devem ser advertidas e a mensagem deve ir até elas agora. Virá o tempo em que não poderemos trabalhar tão livremente nas grandes cidades; mas, agora, o povo ouvirá a mensagem, e este é o nosso tempo de trabalhar mais energicamente pelas pessoas nos centros populosos. Muitos ouvirão e obedecerão, e levarão a mensagem a outros. MPC 144 3 O interesse que começou a ser despertado pela reunião campal realizada há dois anos em Brighton deve ser levado avante por uma reunião campal em alguma parte de Melbourne a cada ano. Quando nossos irmãos levaram essas coisas em consideração, decidiram que a reunião devia ser realizada em Melbourne e, em sua busca de um terreno, foram levados a localizá-lo em Armadale. O primeiro plano foi realizar a reu-nião em Northcote, o que seria conveniente para nossos irmãos e irmãs. O Senhor, porém, obstruiu o caminho em Northcote, e os levou a um local apropriado para os densamente povoados subúrbios onde a mensagem nunca havia sido dada. MPC 144 4 Durante a reunião, tivemos abundante evidência de que o Senhor guiara tanto no local quanto no programa da reunião. Abriu-se um novo campo, e parece ser um campo estimulante. As pessoas não se aglomeraram por curiosidade, como em nossa primeira reunião em Brighton e como em Ashfield, no ano passado. A maioria veio diretamente para a grande tenda da reunião, e ouviu atentamente a palavra; e quando a reunião se encerrou, voltaram em silêncio aos seus lares ou se reuniram em grupos para fazer perguntas ou discutir o que tinham ouvido (RH, 7 de janeiro de 1896). MPC 145 1 Necessita-se de sanatórios perto de cada cidade grande - Por longo tempo, o sanatório de Battle Creek foi a única instituição médica dirigida por nosso povo. Mas por muitos anos tem sido provida luz de que hospitais devem ser estabelecidos perto de toda cidade grande. Devem-se estabelecer hospitais próximos de cidades como Melbourne e Adelaide. E quando surgirem oportunidades para estabelecer a obra em outros lugares ainda, jamais devemos estender a mão e dizer: Não, 176 vocês não devem ter interesse em outros lugares - por medo de que nossa clientela diminua (Carta 233, 1905; MS, p. 326). Sydney, Austrália MPC 145 2 O trabalho nas cidades resultará na salvação de muitas pessoas - Há uma obra a fazer em todo o mundo, e à medida que nos aproximarmos do tempo do fim, o Senhor impressionará muitas mentes a se empenharem nessa obra. Se [Dr. Daniel H. Kress] você for capaz de usar sua influência em pôr em andamento a obra que necessita ser feita em Sydney, serão salvas muitas pessoas que nunca ouviram a verdade. É preciso trabalhar as cidades. O poder salvador de Deus deverá se propagar por meio delas como de uma lâmpada irradiando luz (Carta 79, 1905; Ev, p. 425). MPC 145 3 Necessita-se de administradores experientes para guiar e unificar os esforços evangelísticos - Há agora uma obra mais decidida a ser feita em Sydney e suas vizinhanças. Todos os subúrbios se acham em melhores condições para serem trabalhados do que em qualquer época anterior, e as vantagens agora apresentadas para a obra médico-missionária requerem que se ponha mais ponderação e mais conhecimento na administração da obra. [...] MPC 145 4 Muitos ramos procederão da matriz agora fundada em Sydney, e cada ramo da obra necessita de dirigentes experimentados, de modo que cada parte se una a outra parte, formando um todo harmônico (Carta 63a, 1898; Ev, p. 425). MPC 145 5 Por que os eventos esportivos produzem mais vibração que as promessas de Deus? - O mundo está cheio de atrativos. Os homens agem como se estivessem loucos por coisas imorais e vulgares, que não satisfazem. Como os vi agitados por causa do resultado de uma partida de críquete! Vi as ruas de Sydney, por vários quarteirões, totalmente cheias. Ao perguntar o motivo da agitação, foi-me dito que um perito jogador de críquete ganhara a partida. Fiquei triste. MPC 145 6 Por que não são os escolhidos de Deus mais entusiastas? Estão lutando por uma coroa imortal, por uma pátria em que não haverá necessidade de luz do Sol ou de Lua, ou de qualquer lâmpada, pois o Senhor Deus lhes proporciona luz, e eles reinarão para todo o sempre. Sua vida correrá paralela à existência de Deus, mas a candeia dos ímpios irá se extinguir em vergonhosa escuridão, e então os justos resplandecerão como o Sol no reino de seu Pai (Special Testimonies for Ministers and Workers, Série A, n° 5, p. 12 [1896]; CPPE, p. 343, 344). Inglaterra MPC 146 1 A obra na Inglaterra não deve ser negligenciada em favor da obra em outros lugares - Parece-me que a necessidade da obra na Inglaterra é importantíssima questão para nós, neste país. Falamos na China e em outras nações. Não esqueçamos os países de língua inglesa nos quais, caso fosse apresentada a verdade, muitos a receberiam e colocariam em prática (GCB, 22 de abril de 1901, p. 396; Ev, p. 415). MPC 146 2 A Inglaterra tem sido muito negligenciada - Uma grande obra deve ser feita na Inglaterra. A luz irradiada de Londres deve alcançar as regiões mais distantes em raios límpidos, claros. Deus tem atuado na Inglaterra, porém, esse mundo de língua inglesa tem sido terrivelmente negligenciado. A Inglaterra necessita de mais obreiros e recursos. Londres mal tem sido lembrada. Meu coração se comove profundamente ao ser-me apresentada a situação naquela grande cidade. [...] Só na cidade de Londres deveriam estar empenhadas pelo menos cem pessoas. O Senhor observa a negligência de Sua obra, e haverá futuramente sérias contas a ajustar. MPC 146 3 Se os obreiros na América do Norte compartilharem suas muitas bênçãos, verão a prosperidade na Inglaterra. Irão se compadecer dos obreiros que ali estão lutando com dificuldades, e chegarão a dizer, não apenas em palavras, mas pelas ações: "Todos vós sois irmãos" (Mt 23:8). Verão uma grande obra sendo realizada em Londres, em outras cidades da Inglaterra e em diferentes países europeus (T6, p. 25, 26 [1900]). Londres MPC 146 4 Uma grande obra a ser realizada em Londres - Londres tem-me sido apresentada constantemente como um lugar no qual se deve realizar uma grande obra, e tenho procurado apresentar isso diante do nosso povo. Passei dois anos na Europa, andando pelo campo três vezes. A cada vez que fui, vi melhoramentos na obra e, da última vez, manifestou-se um decidido avanço. E um ardente desejo me encheu o coração, de ver esse grande campo, Londres especialmente, trabalhado como deveria ser. MPC 147 1 Por que não foram enviados obreiros para lá, homens e mulheres que podiam ter planejado o avanço da obra? Tenho me perguntado por que nosso povo - aqueles que não são ministros ordenados, mas têm ligação com Deus, que entendem as Escrituras - não abre a Palavra de Deus aos outros. Caso se envolvessem nessa obra, grande bênção viria a seu coração. Deus deseja que Seu povo trabalhe. A cada homem - e isso significa a cada mulher, também - Ele deu a Sua obra, e essa obra deve cada um executar de acordo com suas várias aptidões (GCB, 22 de abril de 1901, p. 396; FD, p. 105). MPC 147 2 Necessário exército de obreiros para evangelizar Londres - Não julgue ninguém que a obra em Londres pode ser levada avante por um ou dois. Isso não é uma ideia justa. Ao mesmo tempo que precisa haver os que superintendem o trabalho, importa que haja um exército de obreiros se esforçando por atingir as várias classes sociais. MPC 147 3 É preciso trabalho de casa em casa. Essa obra realizamos na Austrália, e vimos a salvação de Deus à medida que a obra era levada avante (GCB, 22 de abril de 1901, p. 396, 397). MPC 147 4 Nada de covardia; a obra do senhor exige pressa - Há necessidade de zelo na igreja, e de sabedoria para dirigir esse zelo. Seu trabalho [E. J. Waggoner] de salvação de pessoas tem sido muito inexpressivo. Se você quer ver uma obra feita em Londres e cidades adjacentes, precisa força unida, irresistível; leve o combate às portas, e firme a bandeira, como quem pretende que a verdade triunfe. As atitudes retraídas, cautelosas, têm sido destituídas de fé; pouca expectativa tem havido de resultados. [...] MPC 147 5 O fato de as coisas caminharem lentamente na Inglaterra não é razão para a grande obra missionária se mover devagar para ir ao encontro dos hábitos e costumes dos homens, por temor de surpreender o povo. Eles precisam ficar muito mais surpreendidos do que têm ficado até aqui. O negócio do Senhor exige urgência; pessoas estão perecendo sem o conhecimento da verdade (Carta 31, 1892; MR3, p. 13, 14; Ev, p. 414, 415). Alemanha MPC 147 6 Necessidade de restaurantes vegetarianos e sanatórios - Em países estrangeiros, muitos empreendimentos que exigem meios têm ainda de ser iniciados e levados avante. A abertura de restaurantes vegetarianos e a fundação de hospitais para o cuidado de doentes e sofredores são tão necessárias na Alemanha como na América do Norte. Façam todos o máximo que lhes for possível, gloriando-se no Senhor, e beneficiando outros por suas boas obras ( Carta 121 , 1902; Ev, p. 413). MPC 148 1 Emigrantes alemães convocados a manter a escola na Alemanha - Meus irmãos e irmãs alemães na América, esta mensagem me foi dada para vocês: Deus tem Seus fiéis na Alemanha e em todos os outros países por onde os alemães se espalharam. Considerem todo o bem que poderiam fazer, quantas pessoas poderiam ajudar, vendendo a edição alemã do Parábolas de Jesus, fazendo tudo o que podem mediante seus esforços e seus recursos para participar dos custos com o estabelecimento e avanço da obra educacional na Alemanha (Carta 121, 1902; PM, p. 367). Escandinávia MPC 148 2 É necessário apoio externo, mas os membros locais devem fazer o máximo - Apelo de modo especial a nossos irmãos na Escandinávia. Não estão dispostos a assumir a tarefa que Deus lhes entregou? Não trabalharão até o máximo de sua capacidade para aliviar as instituições comprometidas dessa região? Não olhem com desespero, dizendo: "Nada podemos fazer." Chega de falar em desânimo. Apeguem-se ao braço do Poder Infinito. Lembrem-se de que os irmãos em outras terras estão se unindo para ajudar. Não se omitam nem desanimem. O Senhor sustentará Seus obreiros na Escandinávia, se assumirem sua parte com fé, oração e esperança, tudo fazendo para promover Sua causa e apressar Sua volta. MPC 148 3 Seja feito na Inglaterra por parte de nosso povo o mais fervoroso esforço, a fim de inspirar com fé e coragem os irmãos da Escandinávia. Irmãos, precisamos corresponder ao chamado e colaborar com o Senhor juntamente com os valorosos. MPC 148 4 Lembremo-nos de que quanto mais nos aproximamos do tempo da vinda de Cristo, mais fervorosa e firmemente devemos trabalhar, pois temos a oposição de toda a sinagoga de Satanás. Não precisamos de exaltação, mas daquela coragem que nasce da fé genuína (T6, p. 474, 475 [1900]). MPC 148 5 Chegou o tempo de ampliar a obra na Escandinávia - Há uma obra a ser feita na Escandinávia. Deus está tão disposto a atuar por meio dos crentes escandinavos quanto pelos norte-americanos. MPC 148 6 Irmãos, apeguem-se ao Senhor Deus dos exércitos. Seja Ele alvo de seu temor e respeito. Chegou o tempo de Sua obra ser ampliada. Tempos trabalhosos estão perante nós, mas se nos mantivermos unidos por meio de laços cristãos, sem que ninguém lute pela supremacia, Deus agirá poderosamente em nosso favor (T8, p. 38 [1904]). MPC 149 1 Há mais oportunidades que obreiros para empreender o trabalho - Até agora, houve pouco trabalho na Suécia, e o som da verdade alcançou poucos ouvidos; contudo, é bom o campo, e devem-se fazer esforços determinados e perseverantes para estender o conhecimento da verdade. Chegam da Noruega, Dinamarca e Suécia pedidos para a realização de reuniões nas grandes cidades, nas quais já houve algumas. Olhamos para essas cidades com pesar, por não termos mais missionários para lhes enviar. Os poucos que receberam a mensagem em diferen-tes lugares são deixados quase sem auxílio, quando deviam ser visitados com frequência e instruídos para se tornarem obreiros. As oportunidades são muitas, mas onde estão os trabalhadores? MPC 149 2 Na Suécia, a maior parte de nossos irmãos é pobre e, ao olharem para as aparências, parece-lhes impossível fazer tanto para manter e ampliar o trabalho. Contudo, nos primeiros tempos da causa na América, dificuldades semelhantes precisaram ser enfrentadas (RH, 5 de outubro de 1886). MPC 149 3 Países da Escandinávia são promissores campos de trabalho - A condição de algumas dessas igrejas me foi apresentada em anos anteriores, com muitas coisas mostrando que Dinamarca, Noruega e Suécia eram promissores campos para o trabalho. Sabíamos que uma grande obra se apresentava diante dos missionários nesse campo (HS, p. 174 [1886]). MPC 149 4 O caráter da obra julgado pela maneira como é apresentada ao público - Em Õrebro [Suécia], da mesma maneira que em Copenhague [Dinamarca], estou convencida de que poderíamos ter tido um bom público, caso nossos irmãos tivessem adquirido um salão apropriado para acomodar o povo. Eles, porém, não esperavam muito e, portanto, não receberam muito. Não podemos esperar que o povo vá ouvir verdade impopular, quando é anunciado que as reuniões serão realizadas em uma espécie de porão, ou numa pequena sala com acomodação apenas para uma centena de pessoas. O caráter e a importância de nossa obra são julgados pelos esforços feitos para apresentá-la ao público. Quando esses esforços são tão limitados, dá-se a impressão de que a mensagem que apresentamos não é digna de atenção. Assim, por sua falta de fé, nossos obreiros tornam por vezes o trabalho bem difícil para eles (HS, p. 200 [1886]; Ev, p. 422). MPC 149 5 Uma religião popular e fácil - Dizem que as pessoas desses países terão prazer em nossos sermões se nos demorarmos no amor de Jesus. Disso eles nunca se cansam, mas corremos o perigo de perder nossas congregações se nos detivermos nas questões mais sérias do dever e da lei de Deus. Existe uma prática ilegítima que prevalece por toda parte. Muitos dizem continuamente: "Tudo o que precisamos fazer é crer em Cristo." Alegam que a fé é tudo de que necessitamos. Em seu sentido pleno, isso é verdade, mas eles não o tomam em seu sentido pleno. Crer em Jesus é recebê-Lo como nosso redentor e nosso modelo. Se nEle habitamos e Ele em nós habita, somos participantes de Sua natureza divina e praticantes de Sua palavra. O amor de Jesus no coração levará à obediência a todos os Seus mandamentos. Mas o amor que não vai além dos lábios é uma ilusão; não salvará pessoa alguma. Muitos rejeitam as verdades da Bíblia, enquanto professam grande amor por Jesus; mas o apóstolo João declarou: "Aquele que diz: Eu O conheço e não guarda os Seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade" (1Jo 2:4). Enquanto Jesus fez tudo no sentido do mérito, nós temos algo a fazer no sentido de cumprir as condições. "Se Me amais", disse o Salvador, "guardareis os Meus mandamentos" (Jo 14:15) (HS, p. 188, 189 [1886]). Copenhague, Dinamarca MPC 150 1 Pessoas honestas, apesar da sociedade secular que as rodeia -Copenhague parece Atenas nos dias de Paulo. A busca da riqueza e do prazer ocupa a atenção do povo. O ateísmo é popular. Comer e beber, dançar e se divertir são os assuntos do pensamento e da conversação. Há muitas igrejas grandes e bonitas, mas as pessoas, como alguns dos atenienses, cultuam um Deus desconhecido. Não faltam doutores em Divindade [Teologia], pregadores instruídos, mas eles ignoram a religião bíblica. [...] MPC 150 2 Parece algo difícil despertar interesse em coisas religiosas nessas grandes cidades; mesmo assim, existem nelas muitas pessoas honestas que ainda aceitarão a luz e refletirão seus raios a outros. Copenhague está enviando missionários para converter os pagãos em terras distantes, quando há multidões do próprio povo que na verdade são igualmente ignorantes acerca de Deus e Sua Palavra. Necessita-se de pessoas com o espírito de Paulo, para pregar a Cristo, e Este crucificado (HS, p. 185 [1886]). A Obra Em Outras Terras MPC 150 3 Milhões na África e Ásia ainda precisam ouvir o evangelho - Na África, na China e na Índia existem milhares, sim, milhões que jamais ouviram a mensagem da verdade para este tempo. Precisam ser advertidos. As ilhas estão esperando pelo conhecimento de Deus. Nessas ilhas devem ser estabelecidas escolas, a fim de preparar alunos para cursos de nível mais elevado, onde possam receber preparo e voltar para suas terras de origem, a fim de repartir com outros a luz que receberam (T9, p. 51 [1909]). MPC 151 1 O mundo todo tem direito à misericórdia de Deus, assim como nós - O mundo todo está se abrindo para o evangelho. A Etiópia está estendendo as mãos a Deus. Do Japão, China e Índia, das terras ainda obscuras do nosso continente, de toda parte deste nosso mundo, vem o clamor de corações feridos em seu anelo pelo conhecimento do Deus de amor. Milhões e milhões jamais sequer ouviram falar em Deus ou Seu amor revelado em Cristo. Eles têm direito de receber esse conhecimento. Assim como nós, têm eles também direito à misericórdia do Salvador. Recai sobre nós, os que recebemos esse conhecimento, e sobre nossos filhos, a quem o podemos comunicar, atender ao seu clamor (Ed, p. 262, 263 [1903]). MPC 151 2 Apesar dos desafios e dificuldades, o mundo ainda deve ser advertido - Há em cada cidade e em cada subúrbio uma obra a ser feita quanto a apresentar a última mensagem de misericórdia a um mundo caído. E enquanto buscamos trabalhar esses campos necessitados, chega o clamor de terras distantes: "Passa e ajuda-nos." Essas não são tão facilmente alcançadas, e talvez não estejam tão prontas para a ceifa, como os campos diante dos nossos olhos, mas não podem ser negligenciadas. Desejamos promover os triunfos da cruz. Nosso lema deve ser: "Para a frente, sempre para a frente!" Não podemos jamais desistir de nossa responsabilidade para com as "terras de além", até que a Terra inteira seja iluminada com a glória do Senhor (AUCR, 1° de janeiro de 1900; LS, p. 375). ------------------------Capítulo 12 -- Estudo De Caso Evangelização De San Francisco E Oakland MPC 152 1 Em 1872, Tiago e Ellen White visitaram a Califórnia pela primeira vez. A preocupação de Ellen White com as pessoas que moravam em San Francisco e Oakland tornou-se evidente nos anos que se seguiram. Em 1900, ela retornou da Austrália para os Estados Unidos. Pouco depois de sua chegada, adquiriu uma casa no norte da Califórnia, à qual deu o nome de "Elmshaven". A partir de então, até sua morte em 1915, Ellen White escreveu muitos conselhos sobre muitos assuntos, mas sentia uma responsabilidade especial por evangelizar as cidades. Entre as cidades sobre as quais escreveu, havia duas na Área da Baía do norte da Califórnia: San Francisco e Oakland. O que vem a seguir é uma parte de seus conselhos sobre a evangelização dessas duas cidades. MPC 152 2 San Francisco e Oakland não foram destacadas por serem mais importantes que outras grandes cidades ao redor do mundo. Antes, a breve análise desse caso apresentada aqui tem o objetivo de ilustrar a preocupação de Ellen White quanto a evangelizar as cidades, bem como dar uma amostra de seus conselhos para trabalhar especificamente nessas duas cidades. Nem tudo o que ela escreveu sobre as duas cidades está incluído neste capítulo, mas os tópicos são suficientes para demonstrar a vasta extensão da tarefa e do envolvimento total da igreja que ela exigiu, na mobilização para evangelizar uma cidade grande. Os pricípios encontrados neste estudo de caso podem ajudar a guiar a todos os que se envolvem no evangelismo urbano em qualquer parte do mundo, no sentido de planejarem seu trabalho com cuida-do, oração e abrangência. Necessidade De Reavivamento Espiritual Dos Membros Individuais MPC 152 3 Os membros da igreja necessitam de conversão genuína e interesse pelas pessoas - Encontrei os membros das igrejas de Oakland e San Francisco na grande tenda em San Francisco. [...] Senti a responsabilidade do testemunho e a grande necessidade de perseverante esforço pessoal da parte dessas igrejas para levar a outros o conhecimento da verdade. Foi-me mostrado que San Francisco e Oakland eram e sempre seriam campos missionários. Seu aumento de número seria vagaroso, mas se todos nessas igrejas fossem membros ativos e fizessem o que pudessem para levar a luz a outros, muitos mais seriam trazidos às fileiras e obedeceriam à verdade. Os que hoje creem na verdade não estavam interessados como deviam na salvação de outros. Sua inatividade e preguiça na causa de Deus os levariam a se afastar de Deus, e por seu exemplo prejudicariam outros a seguir avante. O esforço altruísta, perseverante e ativo propiciaria os melhores resultados. Tentei impressioná-los com aquilo que o Senhor me havia apresentado. Ele desejava que a verdade fosse apresentada a outros por obreiros zelosos e ativos, não por aqueles que meramente professavam nela crer. Não deviam apresentar a verdade meramente em palavras, mas por uma vida prudente, sendo vivos representantes da verdade. MPC 153 1 Foi-me mostrado que aqueles que compunham essas igrejas deviam ser estudantes da Bíblia, analisando a vontade de Deus com muito zelo a fim de que pudessem aprender a ser obreiros na causa de Deus. Deviam semear as sementes da verdade onde quer que estivessem, em casa, na oficina, no mercado, bem como na casa de reuniões. Para que se tornassem familiarizados com a Bíblia, deviam lê-la cuidadosamente e com oração. [...] MPC 153 2 Confiando na bênção de Deus, o cristão está seguro em qualquer parte. Na cidade, ele não será corrompido. Na sala do tribunal, será destacado por seus hábitos de estrita integridade. Na oficina mecânica, todo seu trabalho será feito com fidelidade, visando unicamente à glória de Deus. Quando essa conduta for seguida individualmente por seus membros, a igreja terá êxito. A prosperidade nunca acompanhará essas igrejas a menos que os membros individuais estejam intimamente ligados com Deus, tendo interesse altruísta na salvação de seus semelhantes. Os pastores podem pregar sermões aprazíveis e convincentes, e fazer muito esforço para edificar a igreja e fazê-la prosperar; mas, a menos que seus membros façam individualmente sua parte como servos de Jesus Cristo, a igreja estará sempre em trevas e sem forças. [...] MPC 153 3 Alguns nessas igrejas estão em constante perigo por causa dos cuidados desta vida, e pensamentos mundanos tanto ocupam sua mente que não podem pensar em Deus ou no Céu, nem nas necessidades do próprio ser. Eles despertam de seu estupor de vez em quando, mas voltam a cair em profundo sono. A menos que se despertem plenamente de seus cochilos, Deus retirará a luz e as bênçãos que lhes têm concedido (T4, p. 284-286 [1879]). MPC 153 4 Eliminar todo pecado que impeça a cooperação com Deus - Quando um esforço especial para ganhar pessoas for feito pelos obreiros de experiência, em certa comunidade onde nosso povo mora, repousará sobre cada cristão, em tal campo, uma soleníssima obrigação de fazer tudo quanto for possível para limpar a estrada do Rei, eliminando qualquer pecado que possa impedir a cooperação com Deus e com seus irmãos. MPC 154 1 Isso nem sempre tem sido compreendido plenamente. Satanás muitas vezes tem introduzido um espírito que impossibilita os membros da igreja de discernir oportunidades para o serviço. Com frequência, os cristãos têm permitido que o inimigo atue por meio deles quando deveriam haver estado completamente consagrados a Deus e ao avanço de Sua obra. Inconscientemente têm se desviado para longe do caminho da justiça. Alimentando espírito de crítica e censura, farisaica piedade e orgulho, afastaram de si o Espírito de Deus, retardando grandemente a obra dos mensageiros divinos (RH, 6 de dezembro de 1906). MPC 154 2 É necessária a reconversão, antes de partilhar a verdade bíblica com os outros - Noite após noite, não consigo dormir mais do que umas poucas horas; e com frequência, nas horas da noite, acho-me sentada na cama, orando a Deus em favor daqueles que não se dão conta de sua condição espiritual; então, eu me levanto e ando pelo quarto, dizendo: Ó Senhor, põe Teu povo em ordem, antes que seja tarde demais para a eternidade! MPC 154 3 Por vezes, durante esses períodos de intercessão, quando sinto o grande peso dessa responsabilidade, meu coração se agita com profundo anseio, as lágrimas me brotam dos olhos, e aperto firme uma mão na outra perante Deus, porque sei que há pessoas em perigo nas igrejas de Oakland e lugares próximos - pessoas que, na sua condição mental, não têm conhecimento maior de sua posição diante de Deus do que teriam se nunca tivessem professado uma religião. [...] MPC 154 4 Precisamos desejar, de todo o coração, uma reconversão completa, a fim de que a verdade seja estabelecida no coração e na mente e que, pela assistência do Espírito Santo, estejamos preparados para apresentar a mensagem do terceiro anjo diante dos outros que tanto necessitam dela (RH, 13 de dezembro de 1906). Buscar A Guia De Deus Durante O Planejamento MPC 154 5 Consultar a Deus com humildade e oração, do início ao fim - Se neste tempo oportuno os membros da igreja se chegarem humildemente à presença de Deus, afastando do coração todo mal, e consultando-O a cada passo, Ele Se lhes manifestará, e lhes dará ânimo nEle. Temos que estar prontos para usar na obra do Senhor a capacidade que Ele nos confiou, prontos para proferir palavras a tempo e fora de tempo - palavras que ajudem e abençoem. MPC 155 1 E, cumprindo os membros da igreja fielmente sua parte, o Senhor dirigirá e guiará Seus ministros escolhidos, e os fortalecerá para sua importante obra. Com muita oração, vamos todos nos unir para segurar-lhes as mãos, e para receber os brilhantes raios de luz do santuário celestial. Temos o coração sedento por ver a obra avançando como deveria. Cristo é nosso alfa e nosso ômega. Somente em Sua força podemos obter sucesso (RH, 20 de dezembro de 1906). Minucioso Estudo Da Bíblia Por Parte Dos Membros Da Igreja MPC 155 2 O estudo da Bíblia substitui leituras imprestáveis - Precisamos tirar novas provisões diárias do grande abastecimento da Palavra de Deus. Isso não dará tempo para a leitura de romances, ou para qualquer outra coisa que não edifique nem fortaleça para toda boa obra (RH, 4 de outubro de 1906; FF, p. 325). Envolvimento De Todos MPC 155 3 Jovens e idosos devem participar - Os mais dedicados esforços devem ser feitos para levar os membros mais idosos e mais jovens de nossas igrejas a assumir a obra onde eles se encontram (Manuscrito 3, 1901; MR17, p. 47). MPC 155 4 Lembrete aos ministros sobre seu chamado - Não faremos tudo ao nosso alcance para levar adiante a obra em San Francisco e Oakland, e em todas as outras cidades da Califórnia? Milhares e milhares que moram nas cidades bem perto de nós necessitam vários tipos de auxílio. Que os ministros do evangelho se lembrem de que o Senhor Jesus Cristo disse a Seus discípulos: "Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte" (Mt 5:14). "Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor?" (Mt 5: 13) (Manuscrito 81, 1902; The Kress Collection, p. 139). Os Preparativos São Importantes MPC 155 5 Os preparativos são essenciais antes que se inicie a obra evangelística - O pastor [William Ward Simpson] mandou armar em Oakland a tenda grande, destinada às reuniões campais. Durante os preparativos, ele estava a postos para dirigir, e trabalhou arduamente, a fim de ficarem os arredores tão atraentes quanto possível (Carta 352, 1906; Ev, p. 76). Recomenda-Se Um Programa Evangelístico Multifacetado MPC 156 1 Diferentes avenidas missionárias usadas - Durante os últimos poucos anos, a "colmeia" em San Francisco tem sido sem dúvida uma colmeia muito ocupada. Muitos setores do trabalho cristão têm sido desenvolvidos. [...] Neles se incluem a visitação aos enfermos e desamparados, fundação de lares para órfãos e a obra em favor dos desempregados, o cuidado dos doentes, o ensinamento da verdade de casa em casa, distribuição de literatura e [...] classes sobre vida saudável e o cuidado dos enfermos. Uma escola para crianças é dirigida no porão da casa de culto da Laguna Street. Durante algum tempo foi mantido um lar para trabalhadores e uma missão médica. Na Market Street, próximo ao teatro municipal, havia salas de tratamento que funcionavam como sucursais do Sanatório St. Helena. No mesmo local, havia um armazém de alimentos saudáveis. Perto do centro da cidade, próximo do edifício Call1, era [...] um restaurante vegetariano, o qual funcionava seis dias na semana e ficava inteiramente fechado aos sábados. Ao longo do ancoradouro era realizado trabalho missionário a bordo. Em várias oportunidades, nossos pastores dirigiram reuniões em grandes salões na cidade. Assim a mensagem de advertência foi dada a muitos (RH, 5 de julho de 1906; BS, p. 112). MPC 156 2 Maximizar a eficiência mediante a expansão de esforços - Foi aberto em San Francisco um restaurante vegetariano; também uma loja de produtos naturais e salas de tratamento. Estão fazendo um bom trabalho, mas sua influência deve ser expandida. Outros restaurantes similares ao de Market Street devem ser abertos em San Francisco e Oakland (T7, p. 110 [1902]). Restaurantes Vegetarianos MPC 156 3 Os restaurantes devem ensinar princípios de saúde - Se mais [...] restaurantes fossem estabelecidos em San Francisco, que bênção seria! Mediante a demonstração prática de como preparar alimento saudável e saboroso sem o uso da carne, muitos aprenderiam valiosas lições. Passariam a conhecer princípios de saúde (Manuscrito 1, 1901; MR17, p. 42, 43). MPC 156 4 O sábado deve ser exaltado nos restaurantes - Alguém fez a pergunta: "Deverão nossos restaurantes funcionar aos sábados?" Minha resposta é: Absolutamente, não! A observância do sábado é o nosso testemunho em favor de Deus - a marca, o sinal, entre Ele e nós de que somos Seu povo. Essa marca nunca deverá ser apagada. [...] MPC 157 1 Devemos atender a um "assim diz o Senhor", muito embora pela nossa obediência causemos certa inconveniência aos que não manifestam respeito pelo sábado. Por um lado, temos as supostas necessidades do ser humano; por outro, os mandamentos de Deus. Qual merece mais consideração? (T7, p. 121, 122 [1902]). MPC 157 2 Necessário trabalho de casa em casa para acompanhar reuniões públicas - O plano é que o Pastor W W Simpson inicie uma série de reuniões em Oakland dentro de poucas semanas. A ele deve estar associada uma forte equipe de obreiros para o trabalho de casa em casa. Leituras bíblicas 2 devem ser feitas nos lares das pessoas, e nossa literatura deve circular (RH, 4 de outubro de 1906). Preparo De Obreiros MPC 157 3 Obreiros preparados para fazer evangelismo pessoal - O pastor Haskell e esposa [Stephen e Hetty] estavam dando instruções bíblicas [classes] nas manhãs, e à tarde os obreiros em treinamento saíam e faziam visitas de casa em casa. Essas visitas missionárias e a venda de muitos livros e revistas abriram o caminho para dar estudos bíblicos. [...] MPC 157 4 Por causa da importância desse trabalho, eu insisti que Haskell e sua esposa, como ministros de Deus, dessem instruções bíblicas para aqueles que se oferecem para o trabalho. Deus usará pessoas humildes. Ele fará de cada um que é consagrado um cristão que traz consigo uma luz. A pessoa mais eloquente no discurso, os que são especialistas em Teologia, não são sempre os mais bem-sucedidos, mas são aqueles que irão trabalhar com dedicação e humildade para o Mestre (RH, 29 de novembro de 1906; parte em Ev, p. 470). Métodos Evangelísticos Criativos MPC 157 5 Uso de métodos evangelísticos criativos e inovadores - O estilo de trabalho do pastor [William Ward] Simpson me faz lembrar dos esforços feitos em 1843 e 1844. Ele não dá destaque às próprias palavras, mas lê muito a Bíblia, explicando um texto após outro. Detém-se principalmente nas profecias de Daniel e Apocalipse, e usa muitas ilus-trações e símbolos apropriados para incutir a verdade. Para representar as bestas de Daniel e Apocalipse, ele preparou imagens em tamanho real em papel machê. MPC 158 1 O pastor Simpson se esforça para evitar entrar em controvérsia com oponentes. Apresenta a Bíblia de modo tão claro, que qualquer pessoa que dele discordar o fará, evidentemente, em oposição à Palavra de Deus (RH, 7 de fevereiro de 1907). MPC 158 2 Muitos oradores é melhor do que apenas um - Em nossas reuniões campais devemos ter oradores que possam produzir boa impressão no povo. A capacidade de um homem, por mais inteligente que ele possa ser, é insuficiente para atender à necessidade. Uma variedade de talentos deve ser usada nessas reuniões (Manuscrito 104, 1902; Ev, p. 70). MPC 158 3 Múltiplas reuniões públicas realizadas simultaneamente - As reuniões campais devem ser multiplicadas. Deve-se entrar em um lugar após outro. Os interessados podem ser divididos, realizando-se reuniões em mais de um lugar ao mesmo tempo, se nossos homens capazes não ficarem rondando pelas cidades exatamente no momento em que poderiam alcançar muitas pessoas em reuniões nas tendas grandes (Manuscrito 104, 1902; MR17, p. 52). Apresentar A Verdade Bíblica MPC 158 4 Verdade apresentada com clareza e simplicidade - O irmão S [William Ward Simpson] é um evangelista inteligente. Fala com a simplicidade de uma criança. Nunca introduz nenhuma superficialidade em seu sermão. Prega diretamente da Palavra, fazendo com que ela fale a todas as classes. Seus argumentos convincentes são as palavras do Antigo e do Novo Testamentos. Não busca palavras que meramente impressionem as pessoas com sua erudição, mas se esforça para deixar que a Palavra de Deus lhes fale diretamente com expressões claras e distintas. Para que alguém recuse aceitar a mensagem, tem que recusar a Palavra (Carta 326, 1906; Ev, p. 204). Acompanhamento Necessário MPC 158 5 O trabalho de casa em casa deve suceder as reuniões públicas - Há muito trabalho a ser feito de casa em casa por fiéis obreiros. Nossos esforços não devem cessar por terem sido interrompidas por algum tempo as reuniões públicas. Enquanto houver pessoas interessadas, precisamos dar-lhes oportunidade de aprender a verdade. E os novos conversos precisam ser instruídos por fiéis instrutores da Palavra de Deus, para que cresçam no conhecimento e no amor da verdade, e se desenvolvam até à estatura completa de homens e mulheres em Cristo Jesus. Eles devem ser agora cercados pelas influências mais favoráveis para o crescimento espiritual (RH, 14 de fevereiro de 1907; parte em Ev, p. 337). Existem Os Críticos E Oponentes MPC 159 1 Haverá oposição, até mesmo de membros da igreja - Duas noites antes de deixar minha casa, fui encarregada, durante as visões da noite, de dizer à congregação a ser visitada em Oakland no sábado, que as palavras maldosas, provenientes de seus lábios acerca de supostas faltas dos servos de Deus que estão fazendo o melhor possível para disseminar a verdade e promover Sua obra, estão todas escritas nos livros de registro celestiais. A menos que se arrependam os que dizem essas palavras, eles se acharão, por fim, fora da cidade de Deus. Deus não permitirá que uma pessoa briguenta entre na cidade celestial (Manuscrito 95, 1906; Sermons and Talks, v. 1, p. 375, 376). ------------------------Epílogo -- Avançar Pela Fé MPC 159 2 Avançar pela fé, vigiando, esperando e orando - Jesus disse: "Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que Eu vos digo: Levantai os vossos olhos e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa. E o que ceifa recebe galardão e ajunta fruto para a vida eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem. Porque nisso é verdadeiro o ditado: um é o que semeia, e outro, o que ceifa. Eu vos enviei a ceifar onde vós não trabalhastes; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho" (Jo 4:35-38). Cristo sabia que quando o Espírito Santo fosse derramado sobre os discípulos, seria feita a colheita de Sua semeadura. Milhares se converteriam num só dia. MPC 159 3 Cristo dirige essas palavras a nós, tão verdadeiramente como aos discípulos daquele tempo. O tempo está passando, e o Senhor convida os obreiros em todas as áreas de Sua obra a erguerem os olhos e contemplarem os campos completamente maduros para a ceifa. [...] MPC 159 4 Os obreiros das cidades devem ler cuidadosamente os capítulos 10 e 11 de Hebreus e assimilar suas instruções. O capítulo 11 relata as experiências de personagens fiéis. Os que trabalham para Deus nas cidades devem sair na fé, fazendo seu melhor. À medida que vigiam, trabalham e oram, Deus ouvirá e responderá suas petições. Obterão uma experiência valiosa para seu trabalho. "Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem" (Hb 11:1) (PUR, 23 de outubro de 1902).